Estudo referente a percepção dos docentes da educação infantil
Educação Infantil.
Administração e Gestão
22/06/2014
INTRODUÇÃO
A escolha do estudo referente a percepção dos docentes da educação infantil do Município de Pontes e Lacerda sobre a atuação dos profissionais de enfermagem, se dá, sobretudo, pela curiosidade em saber como a mesma é vista pelos técnicos e professores que trabalham com as crianças, pois nosso enfoque é fazer com que o secretário (a) de saúde, e o secretário (a) de educação, percebam a importância da atuação do Profissional de enfermagem nas instituições de Educação Infantil, pois, acreditamos que Educação e saúde devem caminhar juntas.
Outro ponto a considerar é que se a educação infantil é responsabilidade do município, este fato possibilitou desenvolver esse trabalho na especialização em Gestão Publica, pois a administração publica deve buscar meios de melhorar cada dia mais o atendimento dispensado a nossas crianças e a comunidade, dessa maneira, portanto, discutiremos sobre o desenvolvimento das crianças, as teorias que falam do surgimento, funcionamento e normas de uma Instituição de Educação Infantil. Utilizaremos também o método de pesquisa de campo, onde faremos um levantamento geral acerca do surgimento, funcionamento e aspectos físicos das escolas de Educação Infantil do Município de Pontes e Lacerda – MT. Sendo Oriel Mendes Lucas e Maria Antônia Galvão Neto.
Através destas pesquisas, esperamos poder detectar a necessidade ou não de inserir nessas instituições a atuação do profissional de enfermagem voltado à saúde da criança, pois, como profissional da área temos muito a contribuir, vale considerar que nesta faixa etária de 0 a 6 anos o tratamento dado a criança.
No primeiro capítulo apresentaremos uma contextualização da creche como responsabilidade do município e como isto é entendido dentro das leis e das teorias estudadas, por exemplo, a LDB (1996), assegura que a criança deve se restringir a aprendizagens necessárias para a sua vivencia em sociedade: hábitos de higiene pessoal, cuidados com alimentos, desenvolvimento psicomotor. Diríamos que a saúde ganha destaque, pois este fato também deve ser observado nos cuidados dispensados ás crianças que frequentam as creches, como aspecto fundamental na vida dessas crianças que passam boa parte do tempo dentro dessas instituições.
Diante dessas considerações, apresentaremos no segundo capítulo deste trabalho alguns dados sobre o percurso da história da enfermagem, observando o contexto e a proposta da atuação da enfermagem desde quando foi criada. Esses aspectos que caracteriza esse resgate de trabalhar a prevenção em saúde fato que fazia parte da função desses profissionais desde sua constituição nos primórdios da Republica do Brasil.
No terceiro capítulo discutiremos os resultados do questionário que foi respondido pelos técnicos e professores das duas creches que para concluirmos sobre o que pensam a respeito. A partir daí concluiremos se podemos considerar importante a participação do profissional de enfermagem no quadro multidisciplinar da instituição de educação infantil
CAPÍTULO I
1. GESTÃO MUNICIPAL: EDUCAÇÃO INFANTIL EM PAUTA
Políticas Públicas estão cada vez mais incorporadas às atividades desenvolvidas nos diversos segmentos das repartições públicas, isso ficou mais evidente quando passamos a ter na estrutura administrativa, quatro distintos níveis governamentais, a União, Estado Membros, Distrito Federal e Municípios cada uma dessas esferas com autonomia administrativa que deve atuar dentro da legalidade, já que o setor público só pode fazer o que está instituído em lei. Essa autonomia permite aos municípios desenvolver um trabalho voltado para a localidade e melhorar os serviços prestados para o coletivo de acordo com direito dos cidadãos e o dever do Estado instituído pela Constituição de 1988. (BRASIL, CF, 1988)
Distingue-se o Município, o Estado e a União, considerando-os como agentes distintos e específicos, atuando em espaços sociais que não se confundem, mas que se interceptam e se sobrepõem. Procura-se, deste modo, delimitar os governos em suas esferas específicas de atuação, ressaltando que os resultados das ações sempre recaem sobre organizações e pessoas que, excetuando-se as organizações virtuais, possuem uma base geográfica municipal específica. Assim, o Município, quando analisado como governo, relaciona-se com outros agentes, inclusive com as demais esferas, mas possuí um espaço de atuação próprio. Segundo Prado:
Este espaço social de atuação compreende a dimensão formada pelo conjunto de relações entre os vários agentes, e entre estes e a organização. Delimita o espaço da atuação humana e é o local onde ocorrem as trocas visando objetivos específicos de cada agente. É onde agem as forças de poder objetivando a ampliação da capacidade de intervir de cada agente. (PRADO, 2001, p.59)
Não possui paralelo com o espaço geográfico, apenas se projeta sobre este em vários pontos. Neste espaço, ocorre a interferência do poder local sobre os vários agentes, principalmente através da normatização das relações. O ambiente de atuação é composto pelos agentes, pelo espaço social de atuação, além de comportar, ainda, todos os demais fatores que influenciam os agentes e suas relações.
Enquadram-se, ainda, os determinantes e implicações legais, a imprensa e os meios de comunicação, as associações de bairros, as associações de classes profissionais, dentre outras. Este é o espaço mais amplo das relações. É através deste que ocorrem e que são definidas as relações com as demais esferas governamentais.
Nesse contexto entendemos que precisamos refletir sobre demandas que podem trazer benefícios e melhorias para as instituições públicas, levando em consideração os princípios do setor público que tem como objetivo principal atender a coletividade dentro da legalidade.
No entanto para colocar em andamento o que já esta na Constituição tem outros entraves e as lutas por melhores condições de educação e saúde tem sido constantes, nesse sentido podemos perceber isso expresso em diversos estudos e planejamentos dentro da legalidade instituída, estrategicamente para atender a coletividade através de planejamento e políticas públicas. Sendo esta uma forma de ampliar e respeita os direitos adquiridos.
Assim, o objeto tomado para estudo de conclusão do curso da pós- graduação Gestão Municipal, tem como intuito fazer uma reflexão de como a educação das crianças de 0-6 anos se institui, mais especificamente voltados para refletir sobre a inserção dos profissionais de enfermagem dentro dessas instituições.
As creches são instituições de bem estar infantil e tinha como objetivo principal zelar pelas crianças, já que grande parte dos pais por motivo de trabalho, doença ou circunstâncias de força maior, são impossibilitados de darem uma maior assistência aos mesmos. Porém, a nova proposta para a educação infantil procura desvincular dessa primeira ideia que se restringe ao assistencialismo, para uma maneira mais completa e dinâmica visando o pleno desenvolvimento das crianças.
Durante este período integral que passam dentro da instituição entendemos que há uma necessidade de um atendimento voltado para a área de educação em saúde, o que se percebe, de acordo com o desenvolvimento da criança, de 0 a 6 anos, pode-se perceber a facilidade de aprendizagem que as mesmas tem, pois, nesta fase as crianças estão suscetíveis a adquirir informações educativas e experiências novas para assim desenvolver atividades psicomotoras. Essa facilidade ultrapassa os muros das creches, pois as crianças têm uma forma única de compartilhar esse saber tornando agente protagonista da situação e como multiplicadores dos conhecimentos.
Os fatos acima citados nos remetem a necessidade da inserção dos profissionais de enfermagem nas instituições de educação infantil, visto que o objetivo principal seria o de orientar as crianças da importância de uma boa higiene corporal, higienização dos alimentos, atividades de coordenação psicomotoras, tendo em vista que saúde e educação caminham juntas. Essa educação em saúde vai atender também os anseios voltados para a prevenção sobrepondo a ideia que a criança só precisa de cuidados quando está doente. Conforme Sousa:
Também as ações na área de saúde, segundo se entende, devem fazer parte do programa de cuidados dispensados á criança e passaram por sensíveis mudanças com os novos conceitos debatidos hoje sobre o assunto. Durante muitos anos, cuidar da saúde da criança assisti-la quando ficava doente e essa assistência era restritiva aos aspectos físicos. (SOUSA, 1996, p.88)
Vários movimentos sociais organizados têm buscado discutir a importância da educação infantil, pois é nessa fase que acontece o grande desenvolvimento das crianças, por isso, o tratamento dado a criança, segundo a (OB de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9394/96), deve se restringir a aprendizagens necessárias a sua vivencia em sociedade: hábitos de higiene pessoal, cuidados com alimentos, desenvolvimento psicomotor, etc.
Sabemos que educação infantil é de responsabilidade dos municípios, conforme LDB especifica, “a iniciativa oficial só se faz sentir com o ensino fundamental como prioridade dos municípios”. Por sua vez a LDB, (1996, p.175), apontava que “programas de saúde integram-se a proposta curricular possibilitando praticas úteis ao educando e a comunidade”. Em relação à Gestão pública percebemos que planos podem ser voltados para melhor desenvolver atividades que contribua para melhor garantir os direitos que as crianças têm.
Por isso, nos últimos anos têm surgido algumas indagações a respeito desse assunto, tanto para melhorar o serviço prestado a comunidade como aumentar o numero de vagas oferecidas. Tendo em vista que as crianças enfrentam a escassez de vaga e a falta de oportunidade de frequentar uma instituição que vai atendê-la de acordo com o seu direto instituído por lei e contribuirá para sua formação. Essa preocupação visa à necessidade de praticas mais centrada, pois na maioria são as crianças de baixa renda que vão frequentar essas escolas e precisam de educação de qualidade, pois a rua não um lugar adequado para essas crianças, já que temos que levar em consideração que as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho e precisam desse apoio, mas não na forma assistencialista. Como afirma Sousa:
A pedagogia pensada para a educação da criança pequena deve concretizar- se em um trabalho voltado para a construção da cidadania e a emancipação permitindo a criança enfrentar a competitividade moderna substancialmente por meio de qualidade do conhecimento que adquire. A luta pelo acesso ao conhecimento vincula-se profundamente ao resgate da cidadania, em particular para a população de baixa renda, ao permitir acesso universo e desafios da modernidade. (SOUSA, 1996, p.133)
Dessa maneira, políticas municipais voltadas para a educação da criança se fazem necessária para incorporamos praticas modernas com pessoas preparadas e capacitadas que permitira de fato que os direitos da LDB, não sejam desconsiderados e que a criança que na maioria das vezes vem oriunda de famílias de classe econômica baixa possa encontrar no âmbito escolar um lugar de diversidade de cultura e aprendizagem e que seus direitos sejam cumpridos na sua integridade.
A atuação do profissional de enfermagem dessa maneira virá a contribuir ainda mais para promoção e a prevenção em saúde, junto com o atual quadro de funcionário, para que no ambiente de brincadeiras e cuidados possa ser também um lugar de aprendizagem.
Ao lermos um Artigo da Revista Enfermagem Brasil (Dezembro de 2004), que relata a experiência realizada pela Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo, Michele Navarro Flores e da Enfermeira Fabiana Neman, nos deparamos com possível resposta para nossa pergunta, pois, a contribuição dos profissionais de Enfermagem na Educação Infantil é de suma importância, por ter uma formação não só para atuar no cuidado de um indivíduo doente, mas para promover uma educação profilática as doenças que possam vir a acontecer a estas crianças no futuro. Assim, define a LDB:
Por sua especificidade, a educação infantil contará com a colaboração do sistema de saúde e dos órgãos de assistência social. Aliás, isso já é corrente nas normas do sistema de ensino que atendem a parte pedagógica e remetem as secretarias de saúde o que for condizente com o atendimento a criança de 0-6 anos quanto às instalações físicas, nutrição, higiene e pessoal especializado. (LDB, 1996, p. 176)
Sabendo-se que a definição de saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), inclui o bem estar físico, mental, espiritual, social, econômico e cultural, torna-se desse modo, necessário nos conscientizar de que através das atividades realizadas com as crianças na educação infantil, estamos promovendo a saúde ao seu desenvolvimento psicomotor para que assim a criança cresça saudável.
Percebemos que se deixa o conceito de tias e praticas assistencialista, e os planejamentos passam a ser desenvolvidos com o intuito de formar cidadão consciente que em pouco tempo também estará desenvolvendo sua cidadania, isso depende da maneira como essas atividades serão desenvolvidas na sua totalidade dentro da educação infantil, para obtermos os resultados esperados, pois teremos uma externalidades positiva na vida dessas crianças. Essa externalidades é positiva quando um serviço traz beneficio para além daqueles que os promovem.
Tendo sempre como base que partimos das observações feitas pelos profissionais envolvidos nessa função, como se sentem com relação ao papel desempenhado e os respaldos necessários para o acompanhamento e desenvolvimento das atividades dentro dos Centros de Educação infantil. Sendo esta uma função importante, que será determinante na vida dessas crianças. Porém, devemos ter sempre em mente que no universo da criança é também um espaço de brincadeiras, observando sempre como cada uma se comporta, considerando sua individualidade e as possibilidades de aprender enquanto se diverte.
A diversão é uma atividade essencial para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Divertir é coisa séria, porque na diversão há sinceridade, engajamento, doação, conhecimento, desenvolvimento, atenção, habilidades. Quando a criança está divertindo ela mergulha em um mundo de possibilidades.
Neste espaço ela pode recriar e enfrentar situações por ela vividas no seu cotidiano. É por isso que todas as crianças precisam usufruir dos benefícios emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam como afirma Santos (1997):
... a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
Quando uma criança esta na unidade para ser atendida ela sofre uma ansiedade, mas muitas vezes promovem uma série de alterações na rotina e na vida da criança e de sua família. A criança que passa por procedimentos pode apresentar perda de algumas funções em vários e diversos níveis do seu desenvolvimento, mas na maioria das vezes não perde a percepção do que está acontecendo a sua volta e quer participar ser ouvida e respeitada.
É necessário um investimento na criança, que continua a desenvolver-se, continua gostando de suas atividades, ou seja, de divertir. Neste sentido, é essencial oferecer e encontrar alternativas que o faça a aprender e nas quais ela possa vivenciar o diferente e continuar participando no seu meio para que não ocorra uma empatia na hora do acolhimento e sim uma afetividade e aceitação.
Sendo, pois esse lugar a creche que tem como filosofia, educar crianças com bases fortes no amor e respeito, objetivando a construção intelectual, a moral e social, comprometido no exercício da cidadania, objetivando assim, a preparar crianças para o plano do desenvolvimento a cidadania e convivência em harmonia com a comunidade, proporcionando transformações no comportamento e ações políticas sociais.
Para tanto, faremos uma revisão bibliográfica e a partir daí analisar as entrevistas que foram realizadas com o quadro de profissionais que atuam no município de Pontes e Lacerda-MT, na creche Oriel Mendes Lucas e Maria Galvão Neto.
Referente à Gestão Pública, temos que ter consciência que para por em pratica tais anseios devemos também mudar conceitos e pensamentos. Devemos considerar, por exemplo, que cada segmento pode e deve fazer planejamento de políticas públicas para melhores resultados futuro.
CAPITULO II
2.1 O percurso da formação dos profissionais de enfermagem.
Ao final do século XIX, apesar do Brasil ainda ser um imenso território com um contingente populacional pouco e disperso, um processo de urbanização lento e progressivo já se fazia sentir nas cidades que possuíam áreas de mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de Janeiro. As doenças infectam - contagiosas trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos começaram a propagar-se rápida e progressivamente.
Dessa maneira, o Brasil passou a ter a necessidade de mudar seu posicionamento em relação a saúde, pois, “o processo de industrialização/imigração, e a consequente aglomeração de pessoas em precárias condições de vida”, (RIZZOTTO, 1999, p.16). Isso contribuiu para aumentar as doenças criando uma imagem negativa do país no exterior. Por isso, “nos primórdios da Republica, a saúde pública aparecesse como preocupação do governo”. (RIZZOTTO, 1999, p. 16)
Assim, a questão da saúde passa a constituir um problema econômico-social. Para deter esta escalada que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo quarentena revitaliza através da reforma Oswaldo Cruz, foi instituída em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde Pública, incorporando novos elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico Federal, que posteriormente veio se transformar no instituto Oswaldo Cruz.
Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa de reorganização dos serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, Órgão que, durante anos, exerceu ação normativa e executiva das atividades de Saúde Pública no Brasil.
Por isso, passa a ter a necessidade de instituir um planejamento para amenizar num modo geral a situação deplorável em que se encontrava a população brasileira. Conforme aponta Rizzotto:
Essa situação de pressão social, associada á mudança na postura do Estado, até então marcadamente liberal e de intervenção nas áreas sociais e de chamada “questão social”. Expressão inevitável do processo de urbanização acelerado, das péssimas condições de trabalho e dos baixos salários que impunham aos trabalhadores e suas famílias condições subumanas de vida. (RIZZOTTO, 1999, p. 18-19)
A partir desses fatos o Estado passa a ser mediador da promoção e bem estar físico, pois é importante para o mesmo que esses trabalhadores que compunham a grande maioria da população sintam protegidos, isso evitava conflito o que torna esse assistencialismo instrumento de controle social e ideológico.
Nesse contexto temos a formação do pessoal de Enfermagem para atender inicialmente aos hospitais civis e militares e, posteriormente, ás atividades de saúde pública, principiou com a criação, pelo governo, da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital Nacional de alienados do Ministério dos Negócios do Interior. Esta escola, que é de fato a primeira escola de Enfermagem brasileira, foi criada pelo Decreto Federal nº 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro – UNIC-RIO.
Com o objetivo de prestar um serviço de qualidade foi pensado em instituir “Redes Locais Permanentes”, para atendimento da população, através de enfermeira visitadora, que teria como função desenvolver um trabalho voltado para a prevenção, o idealizador desse projeto foi o Doutor Carlos Chagas, mas isso não foi possível como vemos nos apontamentos a seguir.
A intenção inicial desse sanitarista, de formar profissionais enfermeiros que assumissem o papel de educador em saúde, não chegou a se concretizar por uma série de fatores que, articulados, determinaram o desenvolvimento da enfermagem numa perspectiva diferente daquela originalmente pensada. (RIZZOTTO, 1999, p.21).
No momento que foi criado esse projeto tinha como alvo a saúde publica, contudo assumiram outros caminhos, isso se deve em parte ao comportamento da população que oferecia resistência ao trabalho das enfermeiras e as mesmas acabavam indo trabalhar em hospitais e clinicas particular.
Como vemos o primeiro principio que já vem agregado na profissão do profissional de enfermagem é a educação em saúde. Isso vem sendo resgatado nas praticas atuais cujo principal intuito é desenvolver ações voltadas para prevenção da saúde, pois está comprovado que isso tem mais eficácia e os custos são menores e o resultado é qualidade de vida.
Assim, o principal objetivo desses profissionais que estão atuando na saúde pública é planejar e executar ações que contribua de fato para essa educação em saúde. Sendo isso, que nos permite vislumbrar que essas atividades podem ser inseridas nas creches, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de construção de experiências e aprendizagens, relacionadas a necessidade e vivências das crianças da Educação infantil.
2.2 A creche como o lugar de promoção a saúde.
A partir de 1977, a LBA inova com a criação do projeto Casulo, que visa proporcionar complementação alimentar, evitando os danos de desnutrição. O MEC determinava como prioritário o atendimento ao grupo de crianças de quatro a seis anos, já o grupo que pertence as crianças de faixa etária de 0 a 3 anos, necessitava meramente de cuidados biológico, como saúde e alimentação. Essa faixa etária era coordenada por programas desenvolvidos por órgãos do Ministério da Previdência e Assistência Social.
Nesta mesma época (1981) surgiu a ASBREI (Associação Brasileira de Educação Infantil), com finalidade de fazer com que as creches estejam comprometidas com a qualidade da prestação do serviço. Sendo o principal objetivo, apoiar as necessidades das creches associadas, visando á eficiência o aperfeiçoamento na qualidade dos serviços oferecidos.
A ASBREI também tem por objetivo cooperar para o bom funcionamento das creches, criando medidas que visem seu aprimoramento e proporcionem melhores condições de representatividade junto á comunidade. Em 1988, o ministério da Saúde sancionou normas que orientem a construção, instalação e funcionamento das creches no país, ficando as mesmas sobre a fiscalização das Secretarias de Saúde do Estado.
Sabemos que os problemas que surgem durante a infância são responsáveis por agravos consequências para os indivíduos por isso normas e condutas começam a ser tomadas para melhorar a qualidade dos serviços prestados com a necessidade de minimizar o aparecimento de agravos na saúde das crianças.
Por isso, os profissionais de enfermagem podem vim a fazer parte do quadro de funcionários dos Centros de Educação Infantil, para acompanhar as atividades desenvolvidas nos centros desenvolver trabalhos em conjunto com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil, vislumbramos dessa forma que é possível e necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar.
Há inclusão desses profissionais será um elo que permitirá a partir do convívio, intervenções que pode contribuir de maneira satisfatória no desenvolvimento da criança, pois os mesmos têm uma importante função no que diz respeito a educação em saúde. Assim, especifica Fornari no artigo publicado no Congresso Virtual Brasileiro de Educação, gestão e promoção da saúde:
Essa assistência poderia ser estabelecida por meio de um plano de cuidados de enfermagem na creche, que seria composto por um histórico da criança com registro de dados familiares e informações relevantes acerca da condição de saúde da criança, anamnese familiar e quando possível e necessário individual, impresso para os registros de enfermagem, exame físico periódico e outros achados importantes para proporcionar uma assistência integral a criança.
(FORNARI, et al, 2013)
Tendo em vista, que o acompanhamento dessas crianças é uma etapa fundamental, passa a ser prioridade da saúde publica e entre as ações começam a delinear atos que conduz a antecipação e prevenção dos problemas de saúde, com o objetivo de promover qualidade de vida
Observamos na proposta do vereador Dirceu Moreira, que defende o projeto de Lei na Câmara Municipal de Curitiba, tendo como petição a inserção dos profissionais de enfermagem, como vemos na afirmação do mesmo, “que determina a presença obrigatória de um enfermeiro nas unidades dos centros municipais de Educação Infantil (CMEs)”. Conforme esclareceu Moreira.
O CMEs atende crianças que pertencem a grupos com idade entre três meses e cinco anos, mais vulneráveis a doenças. A saúde é um processo dinâmico que envolve aspectos biológicos e mentais em interação com o meio ambiente daí a necessidade da presença dos enfermeiros nestas entidades. Noticias do Legislativo. (MOREIRA, PROPOSIÇÃO: 005.00235.2013)
Embora ainda seja escassa percebemos que há uma preocupação de instituir lei em âmbito municipal para que os direitos possam se tornar mais explicito e possam ter o seu cumprimento. Tendo em vista que o profissional que está inserido nas unidades de saúde é direcionado para desenvolver ações nas escolas dos municípios, porém essa extensão nem sempre acontece, já que os profissionais atende no âmbito da saúde vários grupos dentro da unidade e acolhem uma grande demanda de assuntos que engloba a saúde.
No artigo intitulado “A necessidade da inserção de enfermeiros nas creches: um aspecto para investigação de enfermagem”. Temos um panorama geral desse assunto, e a necessidade da investigação nesse sentido, pois a produção escrita ainda é escassa. As pesquisadoras afirmam que a inserção do profissional será “como uma medida estratégica tem se iniciado a educação em saúde nos primórdios do desenvolvimento Infantil”. (OLIVEIRA, et al, 2012, p.3)
Assim, deverão atuar como uma forma de promover bem estar infantil em que os pais e professores sintam como é importante que se tenha programas voltados para saúde dessas crianças, isso se faz numa perspectiva de assisti-las enquanto estão ausentes do espaço doméstico. Esse acompanhamento deveria ser feito pelas mães quando levassem as crianças nas unidades de saúde nas consultas de puericultura mensais e nas observações do dia a dia.
Os acompanhamentos servem para promover e prevenir doenças e visa qualidade de vida, mas o que ocorre é a busca do atendimento quando as crianças estão doentes. Por isso, seria de suma importância o olhar do profissional da saúde dentro do ambiente em que as crianças passam a maior parte do tempo. Conforme Oliveira:
Implantar a educação em saúde nas creches e pré-escolas sob a supervisão do enfermeiro se torna prioritário para melhora de qualidade da assistência ás crianças, prestadas por estes estabelecimentos. O enfermeiro possui em sua formação acadêmica uma ampla variedade de conhecimento que poderão ser aplicados de forma benéficas sobre as crianças uma vez que estas são considerados um grupo especial e que necessitam ser assistido com qualidade. (OLIVERA, et al, 2012, p.3)
Como vemos essa qualidade serão determinantes na vida de muitas crianças, essas políticas voltadas ás crianças têm todo um processo histórico que determina e apoia que as mesmas passem a fazer parte das prioridades dos governos seja para mudar hábitos e diminuir a mortandade infantil e promover qualidade de vida para as populações futura. As estudiosas inteiram ainda que:
Inserir o enfermeiro nos primórdios do desenvolvimento infantil é dar mais ênfase à prevenção, permitindo mais um campo de atuação para o mesmo, atingindo a excelência no cuidado que é resolutivo, engajando em um trabalho multidisciplinar, para que a visão de saúde se torne mais humana e holística às crianças assistidas nas creches públicas. . (OLIVERA, et al, 2012, p.4)
Durante este período ao qual é vivenciado com as crianças (campanha de vacinação), observamos que há uma necessidade de atendimento voltado para a área de educação e saúde, o que se percebe, é que existe uma carência de um trabalho diferenciado para o assunto em questão.
Sabemos que há poucos estudos que integram de maneira sistemática a atuação desses profissionais no âmbito infantil, mas quando coloca em pauta tal assunto, entendemos a importância dessa atuação para somar os cuidados e objetivos que podem ser alcançados com essa parceria.
Assim, os Centros de Educação Infantil precisa ter esses profissionais inseridos nas creches proporcionando um trabalho multidisciplinar para a atenção integral á criança. Segundo Oliveira:
O vínculo entre o profissional enfermeiro e a creche possibilitaria inúmeros benefícios que não somente seria para criança e sua família como também para construção de uma parceria aos profissionais que nela atuam. Seria possível oferecer uma segurança aos profissionais da instituição em relação ao saber agir e/ou poder solicitar intervenção frente a possíveis necessidades da criança e a outros anseios sobre saúde. Os mesmos teriam no enfermeiro um referencial, um sistema de apoio nas amplas questões que margeiam a saúde infantil e demais temas que venham surgir, fazendo com que os benefícios não fiquem unidirecionados. Seriam oportunizados capacitações e compartilhamento de informações para que todos comprometidos e com a consciência de que são importantes no alcance dos objetivos que visam o bem estar da criança e suas adjacências sejam capazes de oferecer uma assistência digna, integral e com muita qualidade. (OLIVERA, et al, 2012, p.12)
Nessa perspectiva entendemos ser o espaço da educação infantil pode torna-se um espaço primordial para desenvolver melhorias e integração de todos os envolvido na atenção integral a criança.
Nas palavras de Ramalho (1989), as crianças têm seus níveis de desenvolvimento, elucidaremos a seguir passo a passo as características do desenvolvimento motor, intelectual, emocional e social.
O recém-nascido não tem movimentos coordenados seus joelhos se encolhem com determinada posição e mantém as mãos fechadas dormem na maior parte do tempo, desde o primeiro momento de sua vida utiliza-se do choro como forma de comunicação para satisfazer suas vontades, ele só percebe sombras a uma distância de trinta centímetros e desde a gestação percebe odores reconhecendo assim o cheiro da mãe entre as pessoas desconhecidas. No segundo mês o bebê começa a ter um maior controle dos movimentos sustentando a cabeça por mais tempo, consegue perceber objetos relacionando isso a existência de algo, a interação mãe e filho são fundamental para o desenvolvimento da criança formando um vínculo de segurança, afeto mutuo (amor). A partir do terceiro ao quarto mês a criança sustenta a própria cabeça, segura objetos oferecidos com ambas as mãos e é nessa fase que ele começa a enxergar cores olhando tudo aquilo que interessa, começa a demonstrar raiva, pouco a pouco a criança vai associando símbolos aos objetos e s situações que ele vai presenciando o ajuda nesta evolução, no quinto aos sexto mês já consegue ficar sentado e no sétimo aos nono mês já consegue sentar-se sem apoio e é nesse período que começa a iniciar-se o processo de ficar em pé, e no último trimestre ao primeiro ano começa a andar. Sua coordenação motora se aprimora com o passar dos meses anda de um lado para outro, puxa e arrasta o que encontra pela frente, encaixam objetos com diferentes formas, rabiscam com intenção de produzir uma ideia, começa a comer com colher. A aquisição dessas habilidades vai possibilitar uma maior independência levando-o a novas aprendizagem. Ocorre um avanço na diferenciação de si em relação objetos a outros objetos e pessoas. O primeiro leva a identificação do “eu”, e o segundo, a uma maior tolerância a separação da mãe (RAMALHO, 1989).
De 2 a 3 anos começa a desenvolver noção de tempo, a andar, correr, saltar, trepar, subir e descer escadas tão bem estabelecidas. A criança é capaz de pedalar, sustentar-se e pular sobre um pé só, andar para trás e sobre uma linha reta, pular de um lugar alto e agarrar bola (RAMALHO, 1989).
De 4 a 6 anos desenvolve o “senso de iniciativa”, entretanto para a aquisição a criança ainda precisa estar segura do apoio dos pais, ser orientada e aprovada nas suas decisões e ações. A criança desenvolve curiosidade sobre o mundo e as pessoas. Começa a fase do porque, o que, quando, como. Já utiliza tesoura para corte livres e figuras, desenha rosto, pernas, braços, círculos e triângulos, escreve letras e o próprio nome ao final desta fase (RAMALHO, 1989).
Através da imitação e das práticas educativas da infância inicia o aprendizado moral a partir da distinção entre certo e errado, o bom e o mau, o que se da mediante as associações feitas com recompensas ou punições. Faz perguntas, insiste até obter a resposta, sendo importante para ela receber atenção (RAMALHO, 1989).
De acordo com o desenvolvimento da criança, de 0 a 6 anos, pode-se perceber a facilidade de aprendizagem que as mesmas tem, pois, nesta fase as crianças estão suscetíveis a adquirir informações educativas e experiências novas para assim desenvolver atividades psicomotoras. Segundo Wallon:
a criança deve ser estudada na sucessão das etapas de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais da afetividade, do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo desenvolvimentos primordialmente pelo meio sociais. (WALLON, 1934, apud VOKOY, et al, 2005, p.96).
Os fatos acima citados nos remetem a necessidade de saber qual opinião dos professores sobre a implantação de um projeto de atuação dos profissionais de Enfermagem nas instituições de educação infantil, visto que o objetivo principal será o de orientar as crianças da importância de uma boa higiene corporal, higienização dos alimentos, atividades de coordenação psicomotora e ações voltadas para prevenção e promoção a saúde.
Dessa maneira, verificamos a partir dos temas abordados tais como: História e normas da educação infantil, história da enfermagem, desenvolvimento da criança, teoria sobre coordenação motora, que é de fundamental importância a atuação da equipe de enfermagem nas instituições de Educação Infantil, não só para atuar no cuidado de um indivíduo doente, mas para promover uma educação profilática as doenças que possam vir a acometer estas crianças no futuro.
CAPITULO III
3.1 RESULTADOS DAS PESQUISAS FEITAS NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ORIEL MENDES LUCAS E MARIA ANTÔNIA GALVÃO NETO
Neste capitulo iremos abordar os dados do Centro de Educação Infantil Oriel Mendes Lucas e Maria Antonia Galvão Neto, referente á estrutura física e a composição do quadro de funcionários e a quantidade de crianças atendidas por ambas. Abordaremos também as questões concernentes á pesquisa que foi realizada por meio de questionário predefinido com base na observação e transcrição.
Ambas as creches foram escolhidas por que são as mais antigas do município, juntas atendem 706 crianças, o município conta com mais uma creche em funcionamento e tem projeto já em execução para mais duas em bairros que ainda não conta com esse atendimento. Estas desenvolvem trabalhos de oito horas diárias, somando carga horária de 800 h/a e 200 dias letivos, sendo de 4 horas por período e têm as crianças que fica em período integral das 7 as 17h.
O instrumento usado para coleta de dados na pesquisa foi o questionário escrito e foi desenvolvido com base em alguns parâmetros observados nas ideias que os pesquisadores da metodologia científica instrui, esses princípios norteiam como proceder de forma apropriada na coleta dos dados da pesquisa, pois possibilita ao entrevistado uma autonomia em que não se limite a dar resposta que fiquem truncadas ou direcionadas.
Dessa maneira, para coleta de dados utilizamos o questionário. Este foi dividido em duas partes na primeira parte permite conhecermos algumas informações pessoais como sexo, idade (menos de 20 anos, 20 a 30 anos, 30 a 40 anos, 40 a 50 anos), nome da instituição que o profissional atua e qual ciclo da Educação Infantil que o profissional leciona.
Na segunda parte foi dividido em duas perguntas a primeira “Qual a percepção dos docentes da educação infantil do município de Pontes e Lacerda sobre a inserção dos profissionais de enfermagem na instituição de educação infantil, no qual o entrevistado pode escolher entre as duas opções: sendo positiva ou negativa a presença do profissional de enfermagem nas creches. A outra questão é “Como você vê o profissional da enfermagem dentro do processo educativo em saúde na creche”.
Essa divisão no questionário permite que tenhamos uma visão abrangente no sentido de conhecermos o posicionamento dos profissionais envolvidos com a educação dessas crianças, pois essa forma pesquisa trata-se de um processo qualitativo, acompanhado do desenvolvimento e do processo de observação com o respectivo registro do profissional.
Assim, temos a pesquisa descritiva, já que é o pesquisador que se preocupa em descrever os fenômenos por meio dos significados manifestados no ambiente. De acordo com o pesquisador Richardson:
A pesquisa qualitativa é descritiva, pois se preocupa com descrever os fenômenos por meio dos significados que a ambiente manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de transcrição de entrevistas, narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários pessoais, dentre outras formas de coleta de dados e informações. (RICHARDSON et al, 2007, apud ZANELLA, 2012, p. 74)
Por isso, os meios pelos quais se pretende buscar a fundamentação necessária para discorrer a respeito deste tema, e a pesquisa qualitativa, pois segundo Richardson “esse tipo de analise tem por base conhecimento teóricos empíricos que permitem atribuir cientificidade”. (RICHARDSON et al, 2007, apud ZANELLA, 2012, p. 73). Os pesquisadores qualitativos buscam compreender os fenômenos do ponto de vista dos participantes.
Nessa perspectiva podemos compreender que alguns dados relacionados são de fundamental importância, pois traz a tona informação que torna a pesquisa mais contemplativa. Com intuito de Sistematizar a teoria e pratica através das repostas obtidas para compreender de que forma isso pode contribuir na construção de experiências e aprendizagens, relacionadas a saúde das crianças da Educação infantil.
Temos nesses espaços a possibilidade da compreensão que não poderia ter sido feita apenas uma pergunta direcionada, pois os dados seriam insuficientes mesmo que o intuito seria apenas perguntá-los sobre atuação do profissional de enfermagem nos centros de educação infantil.
Abordaremos a principio os dados referentes ao Centro Educacional Infantil Vereador Oriel Mendes Lucas, que foi criado em 1994 através da Lei nº 277/94. Sua estrutura física conta com 2 (dois) berçário para crianças de 4 meses a 1 ano, maternal I: com 2 (duas) salas para crianças de 2 anos, sendo uma feminina outra masculina, maternal II: com 2 (duas) salas para crianças de 3 anos dividida da mesma forma. Há também 5 (cinco) turmas de criança de 4 anos e 6 (seis) turmas de crianças de 5 anos. O referido CEI, atende no total 393 crianças de 4 meses a 5 anos de idade. Sendo 283 na pré-escola e 110 crianças internas.
O quadro de funcionários conta com 40 pessoas, sendo 12 monitoras, 12 professoras, incluindo coordenadora e diretora, 4 lavadeiras e passadeiras, 5 cozinheiras, 2 auxiliar de limpeza, 1 motorista, 3 vigias, 1 secretária. O Centro Oriel Mendes Lucas é localizado na Av. Minas Gerais, nº 1742, no Jardim Primavera. O referido nome foi em homenagem ao vereador Oriel Mendes Lucas, que exerceu seu mandato de 1983 a 1996.
Conforme especificado no PPP[1] do CEI o horário do período letivo é preenchido com atividades pedagógicas e recreativas convencionais nos setores dos semi-internos e em outras atividades que complementam o currículo incluindo o intervalo para a merenda.
No PPP é enfatizado também que o CEI, tem buscado a participação de um maior número de pais nas diversas atividades na perspectiva de os envolverem cada vez mais nas questões pedagógicas e outras temáticas que merecem atenção.
Apesar de haverem vários objetivos esperados no desenvolvimento das crianças que frequentam o Centro Oriel Mendes Lucas, será exposto três deles, sendo:
• Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
• Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos e cuidando com o próprio, saúde e bem estar;
• Estabelecer vínculos objetivos e de troca com adultos e criança, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; (P.P.P. s/p)
De acordo com a lei LDB (1996), o objetivo da Educação Infantil é o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos cognitivo, físico, psicomotor e sócio-efetivo, de forma a completar a ação da família e da comunidade, promovendo a integração com o ambiente físico e social, fornecendo-lhe os pré-requisitos necessários a continuidade do processo educativo. Isso é percebido nos objetivos que a instituição deseja alcançar conforme especificado no Projeto Político Pedagógico.
Por isso, podemos afirmar que a primeira creche do município já foi instituída com as proposta e planejamento a respeito da educação infantil bem definida e procura desvincular da ideia assistencialista, para uma maneira mais completa e dinâmica visando o pleno desenvolvimento das crianças, isto é observado nos objetivos abordados.
Referente a saúde no segundo objetivo observou que está explicitamente que a criança deve conhecer “seu próprio corpo desenvolvendo e valorizando hábitos e cuidando com o próprio, saúde e bem estar” (PPP. s/p). Percebemos a preocupação quanto ao desenvolvimento de construção de experiências e aprendizagens, relacionadas a saúde das crianças da Educação infantil.
Observamos isso na apresentação das propostas do PPP, que já distância da pratica assistencialista e vê a criança como um cidadão em desenvolvimento em diversas etapas tanto para desenvolver uma imagem positiva de si como para ter uma boa convivência em sociedade.
Devemos salientar ainda que o Projeto Político Pedagógico abordado vai ser substituído em breve, pois novas propostas e emendas estão sendo discutidas pelos funcionários do Centro de Educação infantil e nossa pesquisa coincidiu com esse momento, que caracteriza um momento especial para a instituição, momento de refletir e analisar o que foi alcançado e definir novas metas e como e onde buscar meios para realizá-las.
No CEI Oriel Mendes Lucas foram entrevistados 12 funcionários o que caracteriza 50% dos profissionais que trabalham diretamente com as crianças, esperávamos que esse número fosse maior, mas não foi possível dada a dificuldade de reaver os questionários novamente. Este fato pode ter acontecido também porque é uma coisa que foge da rotina e acaba ocasionando o esquecimento. Assim, os envolvidos acabavam por esquecer e em alguns casos foi necessário entregar outra vez os questionários para serem respondidos.
Trabalham no pré-escolar 5 (cinco) dessas funcionarias e 7 (sete) atuam no maternal. Referente ao questionário teve 10 (dez) pessoas que disseram ser positiva a atuação do profissional de enfermagem nas dependências do referido Centro de Educação Infantil.
Todas as pessoas que foram entrevistadas são do sexo feminino, 5 (cinco) têm idade entre vinte e trinta anos. Essas consideram ser positiva a atuação do profissional de enfermagem na instituição de ensino infantil em resposta ao questionário enfatizarão que o profissional de enfermagem é “capacitado para prevenir, detectar, controlar patologias comuns na infância”. Temos também como resposta “que vai ser bom caso precise prestar primeiros socorros, febre e outros vão ser úteis ter esse acompanhamento diário”. Percebemos a necessidade explicita em cada resposta dada quem condiz com as teorias abordadas sendo justificadas pela necessidade da atuação desses profissionais também inseridos dentro do CEI.
A resposta que segue nos chamou atenção pela forma como o profissional de saúde e reconhecido, pois salienta que “a presença de um enfermeiro na Instituição de Educação Infantil irá proporcionar aos profissionais da mesma um direcionamento sobre determinados cuidados que devemos ter com as crianças, pois as vezes nos vemos em algumas situações na qual precisamos prestar primeiros socorros ás crianças e nos vemos despreparados. Com um profissional da saúde na instituição este poderá desenvolver projetos para boa qualidade das crianças, auxiliarem na prevenção de situações de risco para as crianças. Com um planejamento adequado a cada faixa etária e com uma supervisão periódica sobre a saúde e cuidados com as crianças, tenho certeza que a qualidade do atendimento vai melhorar muito”.
Vislumbramos que esta reflexão engloba fatos relacionados a emergências como retrata a importância do profissional de enfermagem para atuar na prevenção e promoção da saúde por meio de “projetos” e “planejamento adequado a cada faixa etária. Dados que nos leva a refletir sobre as práticas, pois as teorias e leis afirmam ser importantes a orientação e o acompanhamento da saúde da criança.
Na reposta seguinte a entrevistada afirma “acreditar que é de suma importância a participação desse profissional de enfermagem no processo educativo em saúde. Todo esse respaldo tem um resultado positivo na melhoria da saúde escolar de nossas crianças”. Essa afirmação nos leva intuir que os profissionais deixam transparecer que precisa desse “respaldo” para propiciar o atendimento de qualidade para melhor assistir as crianças.
Entre as que responderam o questionário 1 (uma) tem idade entre trinta a quarenta anos e afirma “acreditar que a parceria do profissional de enfermagem com a escola é de fundamental importância, pois estarão apresentando na prática e também teoricamente como os profissionais da educação como tratar e se proteger de possíveis doenças”. Essa colocação retoma para a discussão a necessidade de colocar na pratica o que a lei já institui.
Dessa maneira, Identificamos que na percepção dos docentes da educação infantil a atuação dos profissionais de enfermagem no município de Pontes e Lacerda, pois as resposta nos leva a inferir que a atuação é considerada importante no desenvolvimento e na construção de experiências e aprendizagens relacionadas á saúde das crianças na educação infantil.
As outras 6 (seis) têm idade entre 40 e 50 anos e como resposta disseram que “a ideia é muito interessante” e “seria de grande importância ter um profissional da saúde atuando nas creches”. Temos como resposta também que a profissional de educação “vê de forma positiva, pois há necessidade de um profissional de saúde nas creches”. Os resultados dos questionários apontam não só como importante, mas também “necessária” a ação do profissional de enfermagem na creche.
Temos também a afirmação que “sem dúvida é de sumo a importância a participação do profissional da saúde no âmbito escolar e quem vai ganhar são nossas crianças com esse atendimento”.
Nessa faixa etária há 2 (duas) que consideram negativa a atuação dos profissionais de enfermagem. Como justificativa da avaliação a primeira afirma que “está faltando visitas e pesquisa com os funcionários que trabalha diretamente com as crianças e não procurar só a direção, porque quem trabalha diretamente com as crianças são os professores e técnicos” a outra respondeu que “não podia avaliar, pois é pouca a atuação de um profissional de enfermagem na instituição de ensino”.
Entendemos as duas respostas como uma forma de critica construtiva uma aponta como uma falhar de planejamento, quando afirma que as pessoas não procuram quem trabalha diretamente com as crianças para fazer visitas e pesquisa. Este fato não pode contemplado na nossa pesquisa, pois o que fizemos foi procurar os professores e técnicos para realizar nossos questionamentos.
Na outra resposta obtida dá duas possibilidades de interpretação. A entrevistada afirma não ter o que avaliar, isso pode ser definido pela ausência desses profissionais no ambiente de ensino. Podemos intuir também que desconsidera essa atuação, pois a referida professora trabalha no 1° ciclo e não vê necessidade da presença do profissional de enfermagem nas escolas de educação infantil.
O Centro Maria Antônia Galvão Neto, tem uma historia um pouco diferente, pois a mesma iniciou suas atividades em 1989 e tinha como objetivo atender as crianças carentes para as mães trabalhadoras, na verdade era uma associação mantida por comerciantes e a sociedade organizada, as pessoas que trabalhavam no cuidado das crianças eram voluntarias, as crianças ficavam lá 10 horas por dia.
Foi a partir de 1997 pela lei 339/97, que a referida associação passou a ser chamada de Centro Educacional Maria Antônia Galvão Neto. Este nome foi dado em homenagem a uma das primeiras professoras do município de Pontes e Lacerda que pertencia ao quadro de funcionário da E.E. 14 de Fevereiro. Atualmente atende 313 crianças, sendo 265 na pré-escola e 48 crianças internas.
A estrutura física conta com 6 (seis) salas de aula, 1(uma) área livre que serve como refeitório, 2 (duas salas de administração: a sala da diretora e a coordenação pedagógica, 7 (sete) banheiros e 1 (uma) cozinha.
O quadro de funcionário é composto de: 1 (um) coordenador, 1 (uma) lavadeira, 2 (duas) cozinheiras, 2 (duas) auxiliar de cozinha, 2 (duas) auxiliar de limpeza, 1 (um) motorista, 2 (dois) vigia, 4 (quatro) monitoras pedagógica, 12 professoras, incluindo a diretora e a coordenadora, conta com um transporte escolar para transportar as crianças que ficam semi-internas. O PPP do CEI Maria Antônia Galvão Neto também esta em fase de desenvolvimento, por isso não tivemos acesso.
No CEI Maria Antônia Galvão Neto foram entrevistados 9 (nove) funcionários um pouco mais de 50%, conforme foi explicado tivemos dificuldades de reaver os questionários novamente. Temos também a predominância de mulheres e dessas 8 (oito) consideram positiva a atuação do profissional de enfermagem e 1 avaliou como negativa.
As que responderam 4 (quatro) têm idade entre vinte e trinta anos e intuíram que “seria uma nova experiência, pois não temos esse profissional na educação, mas na minha visão não consigo detectar qual será sua função na educação, pois sua área é saúde”. Obtivemos também como resposta a seguinte afirmação “penso que seja imprescindível, pois auxiliara o educador no processo educativo na questão do combate e prevenção de doenças na prestação de primeiros socorros, etc.”. Essa reconhece a atuação na pratica do que o profissional será capaz de fazer nesse acompanhamento, enquanto aquela afirma ser positiva a atuação do profissional de enfermagem, mas não identifica essa importância e faz ainda uma distinção entre saúde e educação.
Quando na verdade ambas conforme demonstrado no desenvolvimento do trabalho elas caminham juntas, pois é imprescindível que a criança goze de uma boa saúde para desenvolvimento de suas capacidades psicomotoras. Por isso na outra resposta temos a palavra “imprescindível” e afirma que será importante nas questões de ações de prevenção á saúde. Temos também como resposta a necessidade de um profissional para “aplicar treinamento na área de salvamento, em emergências etc. Em outra argumentação a entrevistada aponta ser “exatamente importante um profissional de enfermagem trabalhar em instituição de ensino, pois precisamos de um profissional da saúde para atender as necessidades das nossas crianças”
Dessas 3 (três) têm idade entre idade de trinta e quarenta anos e responderam considerar esse “apoio positivo no processo de educação saúde coletiva”, Também afirmaram que “nessa perspectiva, a família e a escola, junto com o profissional de enfermagem, são considerados grandes agentes de socialização que na convivência da diversidade e na valorização dos pequenos e grandes acertos serão beneficiados a família, aluno, escola e os profissionais na área de saúde e também na área da educação. Conclui-se para tanto ser um novo mundo a partir de uma nova relação e a chave da função social do educador ou seja o vínculo que se estabelece abre possibilidade para novas formas de sentir, querer, e agir”.
Outra dessa mesma faixa etária aborda a questão da localização e justifica sua colocação como vemos a seguir “é muito importante termos um acompanhamento de um profissional da enfermagem em nossa instituição, porque nesse bairro onde está localizado o CEI as pessoas são muito carentes”.
Temos 2 (duas) das entrevistadas que tem idade entre quarenta e cinquenta anos, a primeira afirma ser positiva a atuação e diz que “será de grande valia, pois um profissional da área de saúde somente ira somar com o conhecimento e pode agir no momento necessário de algumas necessidades física dos alunos”.
A única que discordou dessa instituição fez a avaliação negativa pautada na ausência de atividades do profissional no âmbito de educação infantil, pois segundo a mesma é “regular, não temos palestras de enfermeiros em nossa creche a não ser a aplicação de flúor a cada dois meses”.
Observou um apontamento que discutimos nos capítulos anteriores, pois esse profissional que esta a frente das unidades de saúde seria a pessoa indicada para desenvolver essas ações, porém os mesmo enfrentam uma demanda grande de ações dentro das unidades para acompanhamento da sua área de abrangência, mesmo que seja responsável por determinadas escolas que estão nessas áreas de trabalho, são poucas as ação desenvolvidas e não há uma continuidade desse trabalho.
Por isso, temos que discutir e implantar uma política que engloba essas questões para discutir o porquê dessa ausência e propor até mesmo o aumento do profissional enfermagem para atender essas demandas e fugir do faz de conta.
Na maioria das respostas observamos a possibilidade do entrosamento das teorias e práticas abordadas sobre a inserção do profissional de enfermagem nas creches, pois essa atuação vai contribuir de maneira produtiva para o desenvolvimento das ações relacionada a saúde e acima de tudo ao bem estar dessas crianças que serão o futuro da nação.
Assim, ficou explicito que os CEI Oriel Mendes Lucas e Maria Antônia Galvão Neto, nos levam a intuir ser de fundamental importância a atuação do profissional de enfermagem nas instituições de ensino infantil, pois além de desenvolver ações de prevenção e orientações de saúde, além do cuidado conforme o anseio dos envolvidos vai promover uma educação profilática das doenças que possam vir a acometer estas crianças no futuro.
Considerações finais
Ao final desse estudo podemos verificar ser muito importante a inserção do profissional de enfermagem na Educação Infantil, esta atuação que vem sendo proposta implicitamente pelas leis, a qual estabelece a possibilidade de isso acontece na realidade da instituição, nos leva a afirmar ser uma necessidade dessa presença para contribuir e dar segurança e promover ações que vai promover qualidade de vida na formação dessas crianças tanto no âmbito emocional como físico.
Os estudiosos nos possibilitaram a refletir sobre aspectos que muitas vezes passam despercebidos da nossa vivência em sociedade, pois a forma como discutem o assunto nos desperta para o fato de que se para o Ministério da Saúde é importante a o bem estar da criança, porque então não temos um profissional da saúde inserido na Educação Infantil que atende a criança de 0-6 anos.
Esses profissionais são visto pelos técnicos e professores como importante, pois os mesmo afirmam ser necessária a atuação desses profissionais nas instituições infantil, com isso as crianças e a sociedade seriam os beneficiados, levando em consideração que atenderiam muitas crianças que carecem desse acompanhamento.
Sabendo-se que a definição de saúde, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), inclui o bem estar físico, mental, espiritual, social, econômico e cultural, torna-se desse modo, necessário nos conscientizar de que através das atividades realizadas com as crianças na educação infantil, estamos promovendo a saúde ao seu desenvolvimento psicomotor para que assim a criança cresça saudável.
Dessa maneira, essa atuação nos leva a pensar no anseio dos envolvidos que responderam os questionários que acreditam na maioria das argumentações serem imprescindível para o desenvolvimento de construção de experiências e aprendizagens, relacionadas a saúde das crianças da Educação infantil. Partindo deste ponto de vista, esperamos que as autoridades competentes absolvessem esses apontamentos sabendo da importância dos profissionais de enfermagem nas instituições infantil trabalhando com a prevenção e orientações, além do cuidar.
Finalizando, gostaríamos de lembrar que o amor e carinho são estímulos essenciais para as crianças e elas precisam recebê-los daqueles que convivem com elas no dia a dia. Por isso, nunca é demais lembrar que, para trabalhar com criança é necessário gostar de trabalhar com elas, demonstrar habilidades para desenvolver este trabalho e uma firme vontade de capacitar-se e aprender cada vez mais, visando aumentar a qualidade de seu trabalho.
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[1] Projeto Político Pedagógico: Princípios orientadores que serve como base para estruturação de ações pedagógicas do Centro Oriel Mendes Lucas.
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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Elizeu Almeida dos Santos Pall
ELIZEU ALMEIDA DOS SANTOS PALL, FORMADO EM LETRAS PELA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO EM 2005, ESPECIALISTA EM METODOLOGIA EM LINGUA INGLESA PELA WPOS EM 2012 E ESPECIALISTA EM GESTÃO PUBLICA MUNICIPAL PELA UAB/UNEMAT POLO DE PONTES E LACERDA-MT EM 2014 E ACADÊMICO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA NA UAB/UNEMAT.
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