As pessoas com visão em carreira estão sempre pensando no futuro e, em busca de novas conquistas para uma condição de vida melhor. Já as que estão preocupadas com o emprego, só estão pensando em pagar as contas no final do mês.
Para darmos ênfase a carreira é preciso fazer um planejamento. Planejamento por sua vez “é um processo de estabelecer objetivos e determinar o que deve ser feito para alcançá-los”. Para colocarmos em prática este planejamento é necessário definirmos alguns passos: “O que?”; “Por quê?”; “Como?”; “Quando?”; “Quanto?”; “Quais recursos?” – está é uma maneira simples de fazermos um planejamento, porém, quanto mais elaborado for o objetivo, mais elaborado deve ser o projeto.
Os livros de administração mostram que podemos utilizar uma ferramenta mais efetiva para estruturar um planejamento, chamada de PDCA. Uma ferramenta utilizada para controlar cada fase de um projeto. Chiavenato (2003) nos aponta seis passos para o planejamento: Definir os objetivos; Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivos; Desenvolver premissas relativas às condições; Analisar as alternativas de ação; Escolher a melhor entre as várias alternativas e Implementar o plano e avaliar os resultados.
Já temos uma ideia de planejamento, agora vejamos o processo de planejamento de carreira: Auto avaliação para tomada de decisão; Pesquisa de Carreira e Networking; Procura de emprego e a Oferta de emprego, para que este plano se torne eficaz é necessário: se dedicar com empenho; visualizar e se comprometer com o objetivo, colocando no papel; analisar o plano, ter assertividade; estipular prazos; organização; verificar se há possibilidades de obstáculos; considerar os recursos, lembrando que pessoas e coisas – são recursos; avaliação do plano; estar preparado para mudanças, pois, no decorrer do percurso podem haver mudanças.
Fases da carreira – o que se espera? Fase do nascimento ocorre no momento em que é feita a escolha da formação, seja nível médio ou superior, neste momento se estabelece a direção que a carreira seguirá. Fase do crescimento o profissional já estará atuando no ambiente profissional. Fase do crescimento há uma busca pela qualidade de vida e os elementos essenciais. Fase da perpetuação é a fase da contribuição e semeadura dos conhecimentos adquiridos. Podemos lembrar outras fases de carreira: Conquistador (vai dos 20 aos 30 anos de idade); Maturidade (vai dos 30 aos 45 anos de idade); Pináculo (vai dos 45 até 44 anos de idade); Fruição (acima dos 55 anos de idade), pode ser a melhor fase de toda a carreira, desde que a pessoa tenha se antecipado aos fatos e planejado sua vida – fase do desfrute.
Quanto aos profissionais de hoje o que importa é possuir competências competitivas exigidas para encontrar trabalho quando for necessário, onde quer que haja uma oportunidade que possa ser aproveitada. E, este mesmo profissional deve preocupar-se mais com competitividade, conhecimento, educação – orientando-se para: flexibilidade, criatividade, informação, comunicação, responsabilidade, empreendedorismo, socialização e tecnologia.
Há uma mudança no perfil dos profissionais de hoje, os principais motivos para que os profissionais mudem de empregos, podemos destacar: Salário baixo; Não identificação com o que faz; Relacionamento Interpessoal; Falta de novos desafios; Nova Oportunidade; Sonho de abrir o negócio próprio; Falta de Reconhecimento; Perda de respeito com relação ao chefe; A empresa não tem futuro; Falta de perspectiva e Qualidade de Vida.
Apesar desses motivos, trocar de emprego não é simples assim, pois, as incertezas são muitas em relação às empresas e ao mercado. Para tanto, é necessário fazer um Planejamento.
As ferramentas necessárias para buscar novas oportunidades:
– Procura de Emprego
• Preparação do Currículo e a Preparação para a Entrevista.
– Ofertas de Emprego: Busca e Análise
• É necessário avaliar o que a empresa está oferecendo.
Por que o autoconhecimento é tão importante?
• Consciência dos pontos fortes e deficiências;
• Capacidade de reflexão e aprendizado com a experiência;
• Abertura para comentários francos, novas perspectivas e autodesenvolvimento;
• Capacidade de ter senso crítico de si mesmo.
Valores são os conceitos, ideias que temos a respeito de coisas, situações, pessoas. Estão enraizados dentro da gente, foram plantados pela nossa cultura, religião, família e não nasceram de nós.
O autoconhecimento reflete o modo peculiar com que cada indivíduo organiza suas metas pessoais, suas competências, suas crenças e seus valores.
Fazer uma auto avaliação quanto às características pessoais e de personalidade pode fazer com que você possa fazer uma escolha mais assertiva no campo profissional. Alguns traços de personalidade: Sede de controle; Necessidade de realização; Maquiavelismo; Autoestima e Automonitoração. Temos também o Tipo A – movidos pela urgência e o Tipo B – os tranquilos.
Quais as qualidades que preciso ter para obter sucesso na carreira? Depende muito, mas as qualidades apreciadas pelas empresas são: Comunicação, Capacidade de trabalhar em equipe, Motivação, Liderança, Decisão e Capacidade de se adaptar a mudanças.
Comunicação – Você é um bom comunicador? Para falar – você precisa ser claro; Para ouvir – deve evitar conclusões precipitadas; Para escrever – respeitar as regras mínimas de construção das frases. A voz e o corpo também têm um poder de comunicação impactante.
Motivação é um dos aspectos mais importantes no estudo da relação do homem com seu trabalho. Você já se perguntou o que motiva você? Dinheiro? Reconhecimento? Poder? Status? Liberdade?
Existem várias teorias que explicam a motivação, podemos definir motivação como um conjunto de fatores psicológicos, conscientes ou não, que interagem entre si, determinando a conduta do indivíduo. A motivação começa quando surge a necessidade, a partir deste momento se inicia o ciclo motivacional, podendo esta necessidade nem sempre ser satisfeita, ela pode ser frustrada ou compensada.
Para Maslow a teoria das necessidades tem como premissa que os motivos do comportamento residem no próprio indivíduo: ele age impulsionado pelas suas necessidades. Para Herzberg, a motivação depende do ambiente externo e do trabalho do indivíduo, além dos fatores higiênicos e motivacionais. Já, Vroom se restringe a motivação por produzir. A Teoria da Expectação nos fala de três componentes para motivação: Expectativa, Instrumentalidade, Valência. A Teoria ERC, proposta por Clayton Alderfer nos fala de três grupos: Existência, Relacionamento e Crescimento. E, David McClelland em Teorias das necessidades aprendidas, diz que a fonte da motivação são: Realização, Afiliação e o Poder.
Equipe – Você sabe trabalhar em equipe? Uma equipe de trabalho gera sinergia positiva mediante o esforço coordenado para alcançar um objetivo e, por esse motivo, as empresas têm recentemente estruturado seus processos de trabalho em torno das equipes.
Você é líder? Desde o inicio da história se fala de grandes líderes e de suas lideranças. O que podemos dizer é que dentro de qualquer grupo social, o líder é a peça principal, catalisador das energias individuais. Deve-se, por conseguinte, dar atenção toda especial ao líder, quando se quer criar, modificar ou aperfeiçoar sua equipe de colaboradores. Deve-se tomar cuidado não somente em sua escolha, mas também em sua formação e aperfeiçoamento. Entre as características pessoais do líder, convém lembrar que ele deve ter qualidades superiores à média da equipe, a fim de ser um exemplo e transmitir novos conhecimentos aos outros. Neste sentido, o líder é também educador.
A tomada de decisões nas organizações tem um peso relevante. O modelo dos estilos de decisão identifica quatro diferentes abordagens. Seu principal fundamento é o reconhecimento de que as pessoas diferem segundo duas dimensões – modo de pensar e tolerância à ambiguidade, a partir daí são definidos quatro tipos de tomada de decisão: diretivo, analítico, conceitual e o comportamental.
Você está aberto às mudanças? Uma palavra de ordem nas organizações. Toda nova situação, seja implantando processos, formando equipes, implantando gestão, etc., fica difícil de acontecer porque bate de frente com a resistência das pessoas. A grande desvantagem na resistência a mudanças é o impedimento ao progresso e à adaptação.
Temos algumas informações importantes para quem quer dar um rumo na sua carreira. Ao desenvolver estes aspectos, as chances de conseguir êxito na vida pessoal e profissional são maiores. Compete a nós descobrirmos nossos limites, desejos, medos e aspirações sinceras.
Vale lembrar que essas informações são a luz da própria realidade e como vimos não há uma receita mágica. Temos que ter a consciência de que somos capazes de pensar e julgar quais os valores mais importantes para cada um de nós.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Roberto Ruffo
Assessor Executivo / Gerente Administrativo; Formado em Filosofia, História Geral e História do Brasil, pela Universidade São Francisco; Experiência consolidada em mais de 31 anos de atuação profissional nas áreas de Administração, Informática e Instituição Educacional, em empresas nacionais de pequeno e médio porte; Gerência de Atendimento, Coordenação e Gestão de pessoal.
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