Comunicação e Relações governamentais: reflexões pessoais

Comunicação e Relações governamentais
Comunicação e Relações governamentais

Administração e Gestão

23/04/2015

A combinação dos temas citados no título deste artigo parece – ou é mesmo – óbvia e pressupõe o diálogo entre entes governamentais e os mais variados atores da sociedade. A participação societal, nesse sentido, se materializa por meio de conselhos, audiências públicas e conferências locais, por exemplo.


A partir desse breve enunciado torna-se possível inferir que há múltiplas relações entre os governos e a sociedade civil. Ocorre que nem sempre esses “diálogos” são bilaterais, contradizendo a própria característica elementar das conversas.


Bem, como dito, esses diálogos, a participação, a colaboração da sociedade civil na formulação de políticas públicas se faz, à título de exemplo, em conselhos municipais. Aqui proponho um salto do nível federal para o municipal/local, passando diretamente pelo nível estadual.


Gostaria de concentrar minha reflexão na esfera municipal, pois acredito que as demandas locais são melhor conhecidas pelas pessoas que vivem nas localidades. A voz das bases é essencial para que os tomadores de decisões atuantes no poder público orientem a ação governamental em parceria com a comunidade no sentido de prestar melhores serviços públicos e assegurar sustentabilidade às cidades.


Distanciando um pouco a nossa lupa temos as regiões. Territórios muitas vezes delimitados por leis e regulamentos, mas que suplantam marcos legais e constroem relações variadas entre bairros, cidades e comunidades diferentes do que preconizam tais leis e regulamentos. É interessante que podemos considerar microrregiões dentro de uma dada região, por exemplo.


Trazendo esses conceitos e reflexões para a realidade, apresento a quarta edição do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA), evento que idealizei em 2011 e realizo anualmente desde 2012, quando a primeira edição aconteceu na cidade do Guarujá (SP).


A segunda edição do SEHLIPA aconteceu em Praia Grande (SP) e a terceira foi na capital paulista, em abril de 2014. Em cada evento, alinhado com uma série de parceiros, procedo à determinação de um tema central.

A minha ideia é tratar a hospitalidade como um conceito transversal, de modo que suas práticas possam ser adotadas por profissionais dos mais variados segmentos da economia. Assim, nos anos anteriores os temas escolhidos foram “Bem estar & Qualidade de vida no trabalho” (2012), “Empreendedorismo & Inovação” (2013) e “Gestão de Experiências em Hospitalidade” (2014).


Em 2015 o tema central escolhido foi “Comunicação & Relações governamentais” de modo que os palestrantes e painelistas convidados apresentem casos de sucesso na gestão pública do turismo e áreas relacionadas.


Sou MBA em Gestão de Projetos e desde a concepção do SEHLIPA gerencio as ações relacionadas ao evento orientado pela metodologia proposta pelo Project Management Institute (PMI). Isso ajudou a fundamentar a elaboração de um modelo de gestão de eventos, que tive a oportunidade de apresentar em eventos científicos no país e no exterior.


A gestão do SEHLIPA, aliás, foi tema de meu trabalho de conclusão de curso de MBA (Unisantos, 2011-2013). Em 2013 apresentei esse case nas seguintes ocasiões: I Encontro Científico de Hospitalidade HOTEC, Workshop no IFSP Campus Cubatão e na ETC Aristóteles Ferreira; e no ano de 2014 nesses eventos: XVI Congresso Brasileiro de Empresas e Profissionais de Eventos, III Encontro Senac de Conhecimento Integrado (Santos/SP), XI Congresso Brasileiro de Administração (Maringá/PR), Congresso e VI Congreso Latinoamericano de Investigación Turística (Neuquén, Argentina).


Concluo esse texto pouco antes da quarta edição do Seminário de Hospitalidade, que se realiza em Santos (SP) no presente mês de abril (25/04). Desejo que essas reflexões lhe incitem a pensar sobre a importância da ação governamental em prol da dinamização do setor de turismo – assim como de outros segmentos do mercado.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Aristides Faria Lopes dos Santos

por Aristides Faria Lopes dos Santos

Consultor e Palestrante da [RH em Hospitalidade]. Professor. Bacharel em Turismo (Unisul, 2002), Especialista em Gestao de Recursos Humanos (UFSC, 2003), MBA em Gestao de Projetos (Unisantos, 2013) e mestrando em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi (2013-2015). Experiencia profissional na iniciativa privada, poder publico e terceiro setor.

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