17/08/2015
Em marketing de serviços nada mais apropriado do que falar de pessoas.
Levando em consideração que o mercado exige cada vez mais especialização, experiência e competência profissional o que ambos: empresas e profissionais estão fazendo para prestar bons serviços?
Partindo do princípio de que todo profissional deve ter um conhecimento básico de suas funções e um mínimo de educação formal, o que estão fazendo para se destacarem? E as empresas o que estão fazendo para valorizar seus profissionais e consequentemente prestar serviços de qualidade?
Conforme afirma a teoria de Mc Gregor sobre as gerações “X e Y”, as pessoas são mais motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e de participação significativa. Ao contrário do que era pregado pelo modelo autocrático, onde as recompensas salariais, econômicas ou materiais eram a mola mestra. A geração “Z”, por sua vez, tem como perspectiva ser movida por desafios e novidades constantes.
Mas se por um lado as empresas devem ter gestores francos, honestos, líderes e incentivadores , isto não basta, é necessário também propiciar meios para que os talentos desenvolvam suas habilidades e possam aplicá-las na medida certa das expectativas da empresa.
Talvez os 5 fatores principais de retenção de talentos sejam: desafio, avaliação de desempenho, convivência com outros talentos, atenção e valorização.
Porém hoje a balança está pendendo de forma desigual. É mais fácil constatar que empresas não investem em seus talentos ou potenciais talentos, do que os reconhecerem ou possuírem programas de incentivo.
Por outro lado achar um talento não é tarefa fácil, pois não se trata apenas de conhecimento, dedicação e postura trata-se de investir na profissão, nos sonhos e no melhor desempenho. Ultrapassa “ o vestir a camisa”, é principalmente produzir resultados além do esperado.
Desta forma é fundamental que empresas/gestores entendam que eles não estão fazendo favor nenhum em oferecer emprego e que o profissional pode escolher o local que deseja trabalhar. É uma troca, a empresa fornece trabalho, projeção, conforto, esperança, estudo, melhoria de vida e o profissional fornece inteligência, dedicação, comprometimento, visão e outros atributos mais.
Neste momento creio que o relevante na relação entre empresas e profissionais é principalmente a credibilidade.
Encontrar o equilíbrio será o tendão de Aquiles para ambos. Empresas precisam atentar aos verdadeiros talentos e recompensá-los. Reconhecê-los, dar oportunidades de crescimento e destaque será estratégico. Os talentos por sua vez precisam realmente fazer a diferença nas empresas e merecer uma trajetória profissional de sucesso.
Vamos continuar observando como empresas e profissionais se comportam diante deste desafio.
Reflita: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração.” – Thomas Edison.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Há mais de 20 anos na área de marketing, com ênfase no setor de serviços e larga experiência no setor de educação. Compartilhar conhecimento é a forma mais lúdica de crescimento profissional. O marketing, para mim, é um instrumento para que as empresas se tornem conhecidas e reconhecidas. Criei o Blog Comunicaê com o intuito de propor reflexões aos estudantes e novos profissionais de marketing.
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