Educação e Cooperação na Autogestão de Redes de Economia Solidária

A economia solidária vive o paradigma da abundância e do fluxo.
A economia solidária vive o paradigma da abundância e do fluxo.

Administração e Gestão

18/11/2015

JUSTIFICATIVA

A economia solidária vive o paradigma da abundância e do fluxo, valorizando a circulação e distribuição igualitária dos resultados do trabalho das pessoas. É uma economia comparada aos ciclos energéticos dos ecossistemas naturais, caracterizados pela prosperidade, pela diversidade e por sua organização em rede. Esta economia emergente busca novas relações sociais, econômicas e ambientais contrárias à alienação em relação ao processo do trabalho como um todo, às desigualdades sociais e aos desequilíbrios ecológicos, visando à melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas e, o equilíbrio do meio ambiente.

Assim, o interesse pela temática é resultado do conhecimento de que esse sistema envolve princípios de autogestão, cooperação e disciplina, sugerindo uma maneira diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Dessa forma, as comunidades que trabalham dentro deste novo conceito constroem uma nova economia, onde as pessoas conseguem suprir suas necessidades básicas e, o excedente de produtos, serviços e saberes, podem então ser compartilhados entre aqueles que necessitam dentro da rede.

A riqueza, então, não escorre do sistema indo concentrar-se em grandes empresas multinacionais provocando injustiça social e êxodo rural. Na economia solidária, a economia local se fortalece, evitando a produção de lixo e impactos causados pelos transportes. Além disso, as pessoas são incentivadas a produzir, trocar, se relacionar e compartilhar, tornando-se mais ricas em saúde e qualidade de vida.

A educação para a cooperação e para a autogestão é uma luta contra as desigualdades sociais e o desemprego. É necessária para formar as pessoas envolvidas em empreendimentos solidários a compreender sua empresa e administrá-la adequadamente.

Também se justifica o interesse pela temática por destacar a autogestão como uma busca por novas relações sociais e econômicas, que valoriza a diversidade e o ímpeto como mecanismo para desenvolvimento de um trabalho completo e responsável, características necessárias para as organizações alcançarem seus objetivos, considerando-se que um dos principais fundamentos do projeto proposto pela economia solidária é o desafio de estruturar uma economia que se alimente da inclusão social e da distribuição de renda (GADOTTI, 2009).

A economia solidária é uma economia alternativa que vivencia em seu dia a dia a oportunidade de trabalho para aqueles que buscam esse novo modelo econômico. A necessidade de uma distribuição de forma justa é um dos desafios dessa economia paralela, em meio a uma sociedade capitalista que impede o desenvolvimento daqueles que não têm acesso ao capital.

A economia solidária é um movimento de alcance global que nasceu daqueles cujo trabalho não é valorizado pelo mercado capitalista; aqueles sem acesso às tecnologias, ao crédito e ao capital. É um processo regido pelos princípios da solidariedade, da sustentabilidade, da inclusão social e da emancipação. Representa um novo modo de o ser humano produzir e reproduzir sua existência no planeta (GADOTTI, 2009).
Ressalta-se as características do modelo capitalista, de exclusão social, ou seja, de crescimento individual, ao passo que na economia solidária, a sustentabilidade de todos é o foco principal, onde através da prática da solidariedade surgem oportunidades de desenvolvimento para os indivíduos envolvidos com essa nova realidade.

O fato de a sustentabilidade e a solidariedade serem termos emergentes favorece o desenvolvimento da economia solidária, que, segundo Gadotti (2009) incorporou esses temas desde sua origem. Esta nova economia favorece um equilíbrio que envolve as pessoas do mundo todo, pois favorece a inclusão social, a sustentabilidade e a solidariedade.

Segundo Gadotti (2009), desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. Um desenvolvimento ambientalmente correto, socialmente justo, economicamente viável e culturalmente respeitoso das diferenças.

A economia solidária, buscando esse equilíbrio oferecido pela sustentabilidade, dá forças para conseguir se instalar em meio a uma sociedade capitalista. Em meio a isso, a força daqueles que acreditam em uma sociedade mais justa e igualitária favorece o crescimento e desenvolvimento dessa nova economia que oferece muitos benefícios aos indivíduos.

Associamos a economia solidária ao desenvolvimento sustentável, e mais precisamente à vida sustentável, porque entendemos a sustentabilidade como o sonho de bem viver, o equilíbrio dinâmico com o outro e com a natureza, a harmonia entre os diferentes, princípios perseguidos também pela economia solidária. Para nós, sustentabilidade implica respeito à vida, cuidado diário para com o planeta e para com toda a comunidade da vida. Ela se opõe a tudo que sugere egoísmo, injustiça, dominação política, exploração econômica – e isso tem tudo haver com a economia solidária (GADOTTI, 2009, p. 30).

A sustentabilidade, por sua vez, está diretamente relacionada à economia solidária, pois, esse novo modelo econômico valoriza o trabalho cooperativo em busca do desenvolvimento de todos, tendo em vista a continuidade desse processo, adequado às mudanças ambientais que ocorrem no decorrer dos anos, tratando, conforme expõem Ortega e Filho (2007), de um processo de transformação que parte do interior de cada indivíduo, que sonha em conseguir estabilidade para suprir suas necessidades, haja vista que, hoje, a sociedade consegue suprir apenas poucos problemas, tendo em vista as questões sociais e ambientais.

Junto à sustentabilidade, a solidariedade também oferece grandes oportunidades para a economia solidária se estabelecer. A solidariedade implica não apenas sentir o outro, mas compartilhar a vida e os sonhos com o outro. Por isso, “a solidariedade precisa ser emancipatória. Não basta sofrer com, é preciso estar com, compartilhar” (GADOTTI, 2009, p. 38). A solidariedade também é característica importante da economia solidária, destacada já em seu próprio nome. É necessária porque envolve o companheirismo, a aliança, o trabalho em conjunto, cooperado. Isso tudo a partir da iniciativa daqueles que buscam essa mudança, que já acontece de forma gradual, mas já com muitos resultados positivos.

Os princípios da sustentabilidade e da solidariedade são essenciais para a caracterização da economia solidária. Observa-se que, de acordo com a realidade do mundo moderno, essa nova economia é uma mudança profunda de valores e princípios que orientam o comportamento humano, uma mudança cultural.

A economia solidária não se resume a um produto, a um objeto. Ela se constitui num sistema que vai muito além dos próprios empreendimentos solidários. Ela é, sobretudo, a adoção de um conceito. A economia solidária respeita o meio ambiente, produz corretamente sem utilizar mão de obra infantil, respeita a cultura local e luta pela cidadania e pela igualdade. A economia solidária implica comércio justo, cooperação, segurança no trabalho, trabalho comunitário, equilíbrio de gênero e consumo sustentável (produzido sem o sofrimento de pessoas ou de animais). Além disso a margem de lucro é discutida coletivamente entre produtor e vendedor. O que cada um ganha é discutido coletivamente. A economia solidária envolve pessoas comprometidas com um mundo mais solidário, ético e sustentável (GADOTTI, 2009, p.24).

A economia solidária é favorável a todos, sejam pessoas ou organizações, pois envolve toda uma cadeia de suprimentos, produção, distribuição e consumo que hoje está muito desequilibrada e causando grandes danos à população mundial.

A eliminação do lucro como categoria no processo econômico também é parte da evolução, na qual a economia solidária demonstra ser uma alternativa ao sistema convencional capitalista, diante da busca por uma mudança de qualidade e de posturas das pessoas diante da vida e da organização da sociedade. Em meio a isso, o sistema de gestão é uma das características mais marcantes da economia solidária, pois, a gestão capitalista está ligada ao acúmulo de capital e do lucro, enquanto que a gestão solidária está relacionada à melhoria da qualidade de vida de seus associados, a um modo de vida sustentável e ao bem viver da população (GADOTTI, 2009).

A gestão, sistematizada para o âmbito da economia solidária, está relacionada à autogestão, onde todos buscam ser proativos em prol de um trabalho em conjunto. Enquanto os gestores capitalistas se detêm em acúmulo de capital de forma individualizada, os gestores da economia solidária buscam criar condições de crescimento em grupo.

Observa-se que os benefícios para a sociedade são diversos, pois há a preocupação em desenvolver ações sustentáveis, que buscam o equilíbrio social e ambiental. O trabalho com a cooperação e a solidariedade proporciona motivação para que os trabalhadores busquem a prática da autogestão. Segundo Gadotti (2009), nos anos 1990, a economia solidária era conhecida por diversas denominações, como economia popular, economia social, dentre outras. Era o embrião de uma nova sociedade que hoje se constitui em um fenômeno complexo que, nas últimas décadas, vem se estruturando e se constituindo em uma força real e alternativa ao modelo capitalista.

A economia solidária realmente é um modo de vida, onde o viver melhor juntos é a base para a estabilidade a ser obtida no decorrer dos anos. Uma realidade onde todos pensam, decidem e agem juntos, sempre buscando a sustentabilidade, seja na produção ou no consumo.

A nova economia envolve novas formas de relacionamento, de organização e de metodologia de trabalho. É um processo de reestruturação produtiva com base em princípios e valores antagônicos ao sistema convencional capitalista, que está em crise, causando grandes desequilíbrios. Enquanto isso, a economia solidária vem absorvendo o desemprego estrutural capitalista e formando pessoas com novas concepções de trabalho, tendo em vista a sustentabilidade e a solidariedade em todos os ambientes, pois, dessa forma, é possível mudar a realidade desequilibrada do modelo capitalista.

Como uma das características fundamentais da economia solidária, a autogestão, como base para o desenvolvimento das organizações autogestionárias, passou a ser praticada no Brasil no mesmo contexto do surgimento da economia solidária. Um ambiente marcado pela mobilização dos sujeitos de modo que fossem capazes de compartilhar a responsabilidade sobre a gestão dos empreendimentos.

Gadotti (2009) afirma que o movimento precursor do surgimento da autogestão, envolvida com o conceito da economia solidária, no Brasil, surgiu na América Latina no final dos anos 1980, quando foi formulado um primeiro programa de economia popular de solidariedade para a região, citando Paulo Freire como trabalhador da implantação dessa economia popular de solidariedade, tendo como uma de suas bases os princípios da autogestão.

O surgimento do Instituto Paulo Freire (IPF), em 1991, é um dos resultados da busca dessa nova sociedade no Brasil, que implica novos valores, acentuando o papel da autogestão como base para o desenvolvimento das organizações autogestionárias (GADOTTI, 2009). O autor alega que o Instituto Paulo Freire passou então a desenvolver vários projetos, que envolviam temas como consumo responsável, trabalho e renda, economia solidária e desenvolvimento sustentável.

O Instituto Paulo Freire é um exemplo da prática da autogestão, começando pela iniciativa empreendedora de estabelecer o conceito da economia solidária e dos empreendimentos autogestionários no Brasil. O fato de desenvolver ações práticas acelerou a implantação desse novo paradigma, que envolve novos valores e atitudes proativas no desenvolvimento das atividades que suprem as necessidades do dia-a-dia da população.

Solidariedade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade social, eram temas relacionados à nova economia e que eram trabalhadas no Instituto, demonstrando que a busca pela melhoria da qualidade de vida pelos trabalhadores era um movimento que se fortalecia a cada dia. Também na década de 1990, a constituição da ANTEAG (Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) e da ADS (Agência de Desenvolvimento Solidário) foi o reconhecimento das organizações autogestionárias, bem como da economia Solidária por parte do movimento sindical no Brasil (ORTEGA; FILHO, 2007).

Segundo Ferreira et al (2010), a ANTEAG é responsável por cerca de seis mil empregos diretos, de 33 empresas autogestionárias, buscando a aprovação de uma legislação diferenciada para estas empresas.


Observa-se que a partir da expansão da economia solidária, associada aos empreendimentos autogestionários, inúmeras entidades passaram a existir, o que demonstra que a ideia de ajuda mútua é uma necessidade do ser humano, bem como a de obter uma realização pessoal e profissional.

Para alguns, a realização se dá por desenvolver seu próprio empreendimento, enquanto para outros é trabalhar pró-ativamente em uma organização que valoriza suas ideias e oferece oportunidades de crescimento mútuo; exemplos de que a autogestão é praticada independente do trabalho a ser feito e de quem está executando.

A criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) foi o passo recente mais decisivo do Governo Federal, com o intuito de auxiliar iniciativas de economia solidária, desenvolvidas por entidades, instituições e empreendimentos solidários que praticam a autogestão (ORTEGA; FILHO, 2007).

Nota-se que a partir as primeiras iniciativas de implantação dos empreendimentos solidários autogestionários foi estabelecido um grande movimento de transformação e, inclusive, iniciativas do próprio Governo Federal, o que demonstra a maturidade da sociedade brasileira com relação a tais iniciativas.

Segundo Picanço e Tiriba (2010), a SENAES é mais um exemplo de ascensão dos princípios da autogestão associada à economia solidária, produzindo desde seu surgimento, benefícios a todos os envolvidos nesses conceitos. Porém, apesar da força que está criando no decorrer dos últimos anos, não é interesse de todos que esse novo modelo de organização e economia se estabeleça.

Conforme exposto pelos autores, a cultura empresarial brasileira é um exemplo dessas dificuldades, que sustenta as regras, punições e métodos de monitoramento e controle pré-estabelecidos, sem uma socialização destas metodologias com todos os trabalhadores.

Compreende-se, então, que para esse contexto ser transformado é necessário um processo de permanente democratização das relações de trabalho, um desafio para a construção de um empreendimento autogestionário, mas que proporciona mais satisfação entre os envolvidos, que vivem muito mais motivados para desenvolver seu trabalho. A partir da flexibilização das relações de trabalho, sustentadas pelos princípios da autogestão e da economia solidária, em que os empresários possibilitem o desenvolvimento, pelos funcionários, de ações e atividades empreendedoras, os resultado alcançados serão bem melhores, mais sustentáveis, competitivos e com maiores rendimentos.


CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

A palavra economia deriva do grego e significa administração da casa, podendo esta casa ser uma residência, uma comunidade ou todo o planeta Terra. No decorrer dos anos a economia perdeu seu sentido original. Em seu sentido mais puro, trata-se da produção, circulação e consumo de riquezas geradas pelo trabalho.

São resultados deste novo paradigma as redes, bem como os clubes e cooperativas de compras e trocas.

É comum, hoje, ouvir falar de redes de trocas diretas e sistemas de crédito, que não envolvem dinheiro, porém, o incentivo à criação de moedas sociais locais, que valorizam o comércio local, também está surgindo. Isso tudo visando favorecer melhorias às pessoas e ao meio ambiente.

Nas empresas capitalistas as desigualdades são notáveis, como diferenças de salários, de direitos e deveres, enquanto nas empresas, que trabalham a ideologia da economia solidária, os salários são distribuídos conforme consenso obtido entre as partes envolvidas.

Portanto, o capitalismo guia-se pelo paradigma da escassez, ancorado no lucro e na acumulação individual, aumentando as desigualdades sociais, dentro e fora das organizações, pois, diretores ganham mais do que gerentes e estes, mais do que os técnicos e vendedores, além de que a competitividade, tendo em vista acabar com concorrentes, prejudica a evolução da economia de forma equilibrada. Pequenos produtores, por exemplo, não conseguem competir com as grandes corporações, o que normalmente ocasiona o êxodo rural, logo, o aumento de periferias, de violência e marginalidade. Quando conseguem uma oportunidade no contexto das empresas capitalistas, os empregados são vistos como propriedade do empregador.

No mercado capitalista a palavra competição carrega uma carga muito negativa; é uma competição insolidária e destrutiva. Não há cooperação e sim subordinação àqueles que detêm o poder, o capital.

O consumo também é um fator problemático, pois, normalmente é utilizado, na cadeia de produção das grandes corporações que detêm o capital, substâncias tóxicas, que no momento que são distribuídas à população, prejudicam a saúde das pessoas e o equilíbrio da natureza. No capitalismo, o excedente de produtos é visto como despesa ou prejuízo, onde, muitas das vezes, acabam ficando em estoque e posteriormente vencendo, mas mesmo assim acabam indo para a consumação da população, trazendo problemas de saúde publica.

No final da cadeia de consumo há o descarte, que mesmo estas empresas alegando implementarem logísticas reversas, na realidade apenas buscam a redução de custos e o desenvolvimento de publicidade e propaganda perante a sociedade, para demonstrar que estão realizando uma atividade sustentável, de responsabilidade social.

Entretanto, uma nova economia vem surgindo nos últimos anos, denominada Economia Solidária, um movimento que busca contrapor os princípios de produção, comercialização e distribuição de riquezas inerentes ao sistema capitalista e uma das características mais marcantes da economia solidária é o seu sistema de gestão, que esta relacionado a melhoria da qualidade de vida de seus associados, ao empreendimento econômico solidário (atividade econômica de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizada sob a forma de autogestão), a um modo de vida sustentável e ao bem viver da população em geral.

A economia solidária é um modo de organização de atividades econômicas caracterizada pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre seus membros. Busca que os papéis de educador e de educando não sejam sempre desempenhados pelas mesmas pessoas, pois, compreende que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

O consumo responsável também faz parte deste conceito emergente de economia, bem como a busca por rendimentos. Não há a ausência do lucro, mas é compreendido como rendimento, pois, organiza atividades econômicas com base em relações igualitárias e formas de consumo justas, responsáveis e sustentáveis. O que importa nesta ideologia da economia solidária é que o valor da solidariedade esteja presente em todo o processo econômico de produção, circulação, consumo e acumulação, buscando sempre beneficiar a todos.

Tal contextualização origina a problemática do estudo, revelada através do seguinte questionamento:

- Como ocorrem a educação e a cooperação na autogestão de Redes de Economia Solidária:


OBJETIVOS

Geral

Compreender quais os passos trabalhados dentro dos empreendimentos solidários para que seja trabalhada a cultura das pessoas envolvidas para padrões autogestionários. Específicos

- Compreender como é trabalhada a educação nas organizações que desenvolvem a economia solidária.

- Entender a interdependência da economia solidária junto à economia capitalista.

- Compreender as vantagens da economia solidária para as pessoas envolvidas nesse contexto.

- Compreender os benefícios da economia solidária para as organizações dentro desse contexto.


RESULTADOS

Compreensão da metodologia de trabalho desenvolvida em organizações autogestionárias, em um ambiente capitalista marcado pela precarização do mercado de trabalho.Conhecimento teórico-metodológico da ação prática das organizações que buscam ser autogestionárias pela metodologia da Economia Solidária, além do entendimento da autogestão, como uma prática de trabalhadores que buscam se tornar autogestores, buscando ainda entender quais os benefícios para a sociedade e para os trabalhadores inseridos nesse processo, bem como os resultados alcançados, especificamente na Rede Bragantina de Economia Solidária.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, Ademir; PEREIRA, Maria; REIS, Ana. Gestão Empresarial - de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

GADOTTI, Moacir. Economia Solidária como práxis pedagógica. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2009. GIL, Antônio. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.

MARCONI, Marina; LAKATOS, Eva. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2004.

___________. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2007.

ORTEGA, Antônio; FILHO, Niemeyer. Desenvolvimento Territorial: segurança alimentar e economia solidária. São Paulo: Alínea, 2007.

PICANÇO, Iracy; TIRIBA, Lia. Trabalho e educação: arquitetos, abelhas e outros tecelões da economia popular solidária. Segunda edição. São Paulo: Idéias & Letras, 2010.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Petrus Fabiano Araujo de Oliveira

por Petrus Fabiano Araujo de Oliveira

Petrus Fabiano Araújo de Oliveira, Solteiro, Brasileiro e Paraense. Endereço: TV.: 3 de Maio, n.º 1147 - Bairro São Brás CEP: 66063 - 388 Belém- Pará E-mail: petrusoliveira270@gmail.com FORMAÇÃO: 1.MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO-UNAMA 2015-ATUAL; 2.ESPECIALIZAÇÃO EM GERÊNCIA CONTÁBIL-IBPEX-2008-2009; 3.ENSINO SUPERIOR EM CONTABILIDADE-UNAMA-2004-2008.

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