SEBRAE/DIEESE demonstram a evolução e criação de novas MPEs no Brasil

De acordo com os dados estatísticos elaborados pelo SEBRAE/DIEESE
De acordo com os dados estatísticos elaborados pelo SEBRAE/DIEESE

Administração e Gestão

02/12/2015

            Sabe-se que para gerar o desenvolvimento econômico é necessário que haja geração de emprego e renda para a sociedade. E as empresas que mais geram empregos são as micro e pequenas empresas – MPEs e os Microempreendedores individuais – MEIs. São esses dois grupos de empresas que geram mais empregos no Brasil.

            O SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e juntamente com o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, formaram uma parceria para disponibilizar a todos que se interessam pelos dados estatísticos relevantes as micro e pequenas empresas, e a cada ano apresentam os dados do ano anterior. Os dados que serão apresentados nesta matéria são relativas aos dados de 2013, no Anuário do Trabalho 2014 (SEBRAE/DIEESE – 7ª edição). O Anuário do Trabalho de 2015 será elaborado em 2016, que apresentara os dados de 2003-2014. Todos os dados que serão apresentados aqui são do SEBRAE/DIEESE.

            De acordo com os dados estatísticos elaborados pelo SEBRAE/DIEESE, no anuário do trabalho de 2014, afirmaram que a evolução dos números de estabelecimentos de MPEs – Micro e Pequenas Empresas de 2003 à 2013 saltou de 5,0 milhões para 6,6 milhões de estabelecimentos, representando um aumento de 32%. Em 2013, mesmo ocorrendo a diminuição do crescimento econômico não impediu que as empresas continuassem a expandir, e assim fez com que quase dobrasse o número de empregos formais gerados pelas MPEs.

            As MPEs em 2003 geraram 9,8 milhões de empregos e as MGE – Médias e grandes empresas geraram 7,8 milhões de empregos. Em 2013 o número de empregos gerados pelas MPEs no Brasil foi de 17,1 milhões contra 15,1 milhões pelas Médias empresas. E assim, nesse período confirmou-se que o bom desempenho das micro e pequenas empresas foi de grande importância para a nossa economia.

            Segundo os dados estatísticos do SEBRAE/DIEESE a evolução média real dos empregados das MPEs 2003-2013 passou de R$ 1.123,00 para R$ 1.485,00 (refere-se à remuneração média real em dezembro dos vínculos ativos em 31/12 de cada ano, a preços do INPC/IBGE em dez/2013. Para seu cálculo são excluídos os empregados com remuneração ignorada).

            O Sul do Brasil em 2003 tinha exatamente 1.170.758 micro e pequenas empresas e em 2013 saltou para 1.490.906, representando um aumento de 27% de MPEs. Em 1º lugar no Ranking 2013 de MPEs está o Sudeste (3.356.427), em 2º lugar o Sul (1.490.906), 3º Lugar o Nordeste (1.029.511), 4º Lugar o Centro-Oeste (507.573) em 5º e último lugar o Norte (245.462). Somente o Estado do Paraná representa na Região Sul 36,12% (538.531) de MEPs em 2013. No total geral brasileiro em 2013 a Região Sul apresenta um total significativo de 22,49% das MPEs do Brasil, segundo os dados da MTE. Rais -  Ministério do Trabalho e Emprego.

            Para concluir este artigo, destaca-se que em 2013 as MPEs representavam 99% contra 1% das MGE (Evolução da distribuição dos estabelecimentos por porte), segundo o MTE. Rais. – Ministério do Trabalho e Emprego. (Setores considerados: Indústria, Construção, Comércio e Serviços).

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Diego Padovan Vieira

por Diego Padovan Vieira

Possui graduação em Administração pelo Centro Técnico-Educacional Superior do Oeste Paranaense (CTESOP) e Pós-Graduado em Gestão Empreendedora de Negócios pela mesma IES. Mais informações acesse o curriculum lattes: http://lattes.cnpq.br/7187022909919372

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