26/02/2016
Gerir as finanças pessoais começa com a estruturação de uma planilha de controle de gastos, que fornece uma visão geral da situação financeira e, consequentemente, maior poder sobre ela. Uma boa planilha de orçamento pessoal contabiliza receitas e despesas de forma clara e detalhada, o que demonstra claramente em quais setores se deve conter gastos, em quais ampliar e quais os reais lucros dos investimentos.
As receitas englobam salário, aluguel, pensão, horas extras, 13° salário, férias. No campo das despesas, estão valores relativos a habitação, transporte, saúde, educação, impostos, lazer, vestuário, alimentação, cuidados pessoais. Estes devem ser separados em valores fixos e variáveis. O campo dos investimentos abarca ações, tesouro direto, renda fixa, previdência privada.
Todo mês essas informações devem ser preenchidas e analisadas para se ter uma visão geral de como o salário é distribuído. Esse sistema garante mais disciplina no gerenciamento das finanças pessoais e permite com que os investimentos sejam feitos de forma segura e controlada.
Mas como investir? O primeiro passo é definir um objetivo de o que se quer fazer com o dinheiro e quanto tempo se tem para que ele renda. As principais formas de se investir na Bolsa são por compra direta de ações, fundos de índices - fundos de cotas compradas, cujos índices de retorno representam determinados setores do mercado -, clubes de investimento - grupos ou pessoas que se reúnem para investir - e fundos de investimento em ações - em que são compradas cotas de um fundo administrado por uma corretora ou por um banco.
O próximo passo é escolher uma corretora. Antes, é preciso saber quais os serviços que ela oferece, o valor da taxa de corretagem e comparar serviços e valores com outras corretoras. É ela que vai ajudar o investidor a escolher as ações, dar assessoria e avisar sobre novos produtos no mercado, entre outros serviços.
Após abrir uma conta com uma corretora, é preciso conhecer as taxas de corretagem e custódia, ou seja, pela guarda das ações da Bolsa. Conversar com o corretor, aprender sobre as empresas e unir o lado consumidor ao do investidor são boas estratégias para se escolher as ações nas quais investir.
Evite investir todo o dinheiro em ações, comprar e vender por impulso, comprar quando estão em alta e vender quando estão em baixa, começar com passos grandes (no começo, o primordial é buscar experiência, em vez de altos lucros), se deixar levar pela emoção e seguir dicas "infalíveis", ou seja, atalhos que prometam sucesso rápido e certeiro. A melhor dica para iniciantes, dada pela BMF&F Bovespa, é estudar o mercado e ter paciência.
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