29/03/2016
Todas as mudanças que ocorrem, nos ambientes internos ou externos de uma empresa, podem influenciar nas decisões e no futuro desta. Podemos apontar como fatores internos a estrutura organizacional, o setor pessoal do RH, o setor financeiro, o setor de produção. Já no ambiente externo podem-se apontar os concorrentes, os fornecedores, os consumidores, o mercado dos produtos e serviços, as instituições financeiras, entre outros.
Em relação ao ambiente externo, podemos chamar este de Ambiente de Tarefa. Este é o espaço no qual a empresa atua e está inserida. Desta maneira dentro do ambiente de tarefa encontramos: clientes, fornecedores, órgãos reguladores, parceiros estratégicos, distribuidores e concessionários e os sindicatos de empregados. Além disso, destacam-se as forças tecnológicas, os fatores econômicos, legais e os fatores socioculturais. Segundo Univesp (2016, p. 4) “o ambiente geral da organização é constituído de forças externas sobre as quais a organização não tem poder de decisão.” Ou seja, a empresa não tem poder de decidir ou de escolher como os agentes e situações externas iram influenciar ou interagir em suas atividades. Desta maneira todas as situações causadas pelos seus clientes, seus concorrentes, seus distribuidores, trabalhadores, o governo que administra a cidade, o município e o país, no qual a empresa está localizada, pode impactar em suas decisões.
No caso brasileiro, principalmente desde as grandes manifestações pelo Passe Livre em 2013 (DUAILIBI; GALO, 2013), até os casos de corrupção frequentemente destacados no jornalismo do país, percebe-se uma mudança no quadro econômico brasileiro. Segundo Ribeiro (2016) em janeiro de 2016 “[...] em comparação a janeiro de 2015, a baixa do IBC –Br na série observada foi de 8,12%.” O IBC é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. Este declínio causou segundo Abrantes (2015), em reportagem à revista Exame, um saldo negativo na geração de empregos tanto em 2015, quanto em 2016. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregos – CAGED (apud KOMETANI, 2016) até novembro de 2015, já tinha sido fechados 945. 363 postos de trabalho com carteira assinada.
Em meio a esta situação encontra-se um clima onde é incerto se investir e as empresas acabam não arriscando neste momento. Encontramos assim, como fatores externos a essas empresas, os fatores políticos e econômicos, influenciando na contratação, demissão, vendas e produção de produtos e serviços. Também se percebe a retração nas atividades dos investidores internacionais, que se preocupam com o mercado incerto brasileiro.
A política brasileira está em um momento de crise e instabilidade. A força deste fator externo é tão grande que impacta na vida das pessoas, tanto em relação aos seus empregos quanto em suas vidas pessoais. Desta maneira podemos afirmar que a indícios que comprovam que, a crise política, interfere na decisão das empresas e organizações. A dimensão de seu impacto está desde a compra das matérias primas, na produção de produtos, nas contratações, nas demissões e nas vendas destes produtos e serviços.
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Mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Especialista em Gestão Pública (UFSCar). Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela (UFSCar). Formada no curso Técnico em Administração do IFSP. Foi selecionada e trabalhou como Pesquisadora nível III pela Biblioteca Nacional (RJ).
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