Nações devem se unir para a prevenção de um desastre climático

Biologia

24/04/2009

No último dia 22 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Terra e, na ocasião, foi informado que a mudança climática vai gerar mais desastres naturais e, para tanto, um funcionário de alto escalão das Nações Unidas pediu mais cooperação internacional.

Segundo John Holmes, subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenador de ajuda de emergência, intensos desastres serão produzidos cada vez mais devido à mudança climática. "Precisamos trabalhar juntos, como um sistema internacional para reduzir o efeito destes desastres antes que eles aconteçam", afirma John.

Uma das alternativas defendidas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi o uso de energia eólica para suprir a demanda de energia elétrica dos EUA. Para isso, promoveu a energia limpa em seu plano energético e uma "nova era de prospecção de energias", a fim de estimular a economia e proteger o meio ambiente.

"A nação que liderar o mundo na criação de novas fontes de energia será a nação que liderará a economia global do século 21. Os Estados Unidos podem e devem ser essa nação, mas isto não será fácil", afirmou o presidente Obama.

Carlos Lehn, biólogo e tutor do Portal Educação, contribui e diz que, neste momento, o problema deixou de ser deste ou daquele país e deve ser tratado como um problema de todas as nações. "Somente todas as nações trabalhando juntas é que será possível modificar o panorama mundial da degradação ambiental", afirma o tutor.

A energia eólica poderia suprir até 20% da demanda de luz elétrica nos Estados Unidos até o ano de 2030 e poderia criar até 250 mil empregos. Comparado com outros países como Dinamarca que produz cerca de 20% de energia eólica e Alemanha e Japão que investem em energia solar, o presidente norte-americano lamenta que os Estados Unidos produzam menos que 3% da eletricidade através de fontes renováveis.

"Não aceito que as coisas tenham que ser assim. No que se refere à energia renovável, não acho que devamos ser seguidores. Acho que é hora de liderarmos", disse Obama.