A estratégia financeira tem como propósito assegurar que a organização conheça as suas necessidades financeiras e onde pode obter o financiamento necessário para fazer em face de essas necessidades. Em geral, tem a ver com as necessidades financeiras a médio e longo prazo da organização.
Auxilia a empresa a determinar o tipo de financiamento adequado para seu negócio. Define o seu valor total e de cada linha de negócios para venda ou investimento de capital de risco ou de sócios. Auxilia na construção de estratégias financeiras para avaliação contínua do desempenho de cada linha de negócios permitindo: ajustar o planejamento estratégico e financeiro; acompanhar o aumento do valor da empresa; adequar à política de salários, bonificações e participações dos funcionários.
Ao preparar a sua estratégia financeira, convém não refletir apenas sobre o dinheiro que procura para os projetos imediatos que pretende levar à frente ou para fazer face ao orçamento do exercício corrente, como também deve refletir sobre formas de assegurar o futuro financeiro da organização no médio e longo prazo. Resumidamente, há que assegurar que existe dinheiro suficiente para o presente e para o futuro.
Ao formular a sua estratégia financeira, lembre-se de examinar formas de gerar mais dinheiro e gastar menos. De um lado, deve procurar maneiras de fazer entrar mais dinheiro na organização e, de outro lado, há que procurar formas de reduzir as despesas atuais.
Abaixo um gráfico comparativo com as principais iniciativas visando à melhora da saúde financeira da empresa. As iniciativas vão desde o enxugamento de despesas (saídas) até a captação de recursos (entradas).
Fonte: MORAES et al (2001)
Pelo gráfico verifica-se que há inúmeras opções de viabilizar a estratégia financeira. No gráfico há sete opções, sendo que seis de captação de recursos e apenas uma focando a redução e controle de recursos.
E a opção que tem maior impacto do equilíbrio das finanças e viabiliza de forma mais efetiva a estratégia financeira é exatamente a de Diminuição/Controle de Custos.
Há de se tomar alguns cuidados e não pensar de forma simplista quando falar de redução e controle de custos, porque muitos empresários e gerentes pensam imediatamente na folha de pagamento.
É evidente que a folha de pagamento é um gasto bastante considerável em uma empresa, mas não é um custo. É necessário pensar que a folha de pagamento é um gasto que tem conotação de investimento e não de custo, então busque diversas outras diminuições e controles, tais como:
- Despesas administrativas;
- Despesas tributárias (já foi abordado aqui o planejamento tributário onde se cria alternativas lícitas para pagar menos imposto);
- Despesas de viagens.
Enfim, há uma série de despesas que devem ser atenuadas e controladas antes da folha de pagamento. Veja algumas dicas e procedimentos que podem causar um impacto substancial nos gastos da empresa.
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por Colunista Portal - Educação
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