A política de Cobrança

Contabilidade e Finanças

16/11/2012

Segundo o autor Masakazu Hoji, a política de cobrança deve ser usada em conjunto com a política de crédito, não devendo ser demasiadamente facilitado o crédito, para em seguida ter de aplicar rigidez na cobrança. O processo de recuperação de crédito não é tarefa fácil, mas poderá ser amenizado se estiver com dados precisos sobre os clientes em mãos, para facilitar contato e localização dos mesmos, o que torna fundamental a coleta eficiente de informações seguida das respectivas confirmações.

A política de cobrança é que deve estipular datas limites para atrasos nos pagamentos, partindo então para a execução de uma série de procedimentos voltados à recuperação de valores, que a partir da data limite de atraso já são considerados de liquidação duvidosa. Quanto ao perfil da cobrança, se rigorosa ou moderada, é possível afirmar que ambas são utilizadas por todas as empresas que possuem ativos de difícil recebimento. Alguns débitos tem liquidação mais rápida, outra bem mais demorada, considerando que o perfil dos clientes devedores também sofrem variações.

A inadimplência ocorre devido o desemprego e consequente perda da capacidade de pagamento, separações, divórcios, doença, sequestro, altas taxas de juros. Quanto a esses fatores fica difícil lutar para obter recuperação de crédito, porém, vale lembrar que a única coisa que isenta o cliente devedor de pagar sua dívida é caso de morte (dele próprio). Quando um cliente vem a óbito, geralmente as dívidas com habitação, vestuário, mercado são quitadas mediante apresentação do atestado de óbito ao credor. Em casos de financiamentos de veículos, se este não foi perdido por ocasião de morte, o bem deverá ser quitado pelo parente mais próximo que passou a utilizá-lo ou devolvido ao credor, que vai aceitá-lo pelo seu valor atual de mercado e cobrar o saldo restante. Há casos também em que a devolução é suficiente para o encerramento da dívida, porém são mais raros.