Taxas de juros aplicação básica: Nominal e proporcional

Contabilidade e Finanças

16/04/2013

No aspecto de taxas básicas, é importante que tenhamos bastante atenção na hora de tomar um empréstimo, um financiamento e outros. Muitos advogados têm observado bem essas características nos contratos financeiros, dando margem a acionar as empresas credoras de empréstimos a fim de avaliar as taxas aplicadas com as taxas determinadas na hora da negociação.

A chamada Taxa Nominal representa a taxa de juros declarada numa operação financeira qualquer. Em muitos casos a taxa nominal não corresponde, necessariamente, à taxa efetiva da operação financeira, e é inferior nas decisões de crédito, em razão da existência de várias outras obrigações (comissões, IOF, taxas administrativas e outros encargos produzidos pelo credor), porém em muitos casos não é comunicado ao cliente.

Agora, a taxa proporcional é muito utilizada no sistema de capitalização de juros simples. Assim, duas taxas expressas em diferentes unidades são definidas como proporcionais quando enunciam valores iguais numa determinada unidade de tempo (ASSAF, 2006).

Por exemplo: 3% a.m e 36% a.a são consideradas proporcionais por expressarem valores iguais em quaisquer que sejam as unidades de tempo definidas. Escolhendo o trimestre como unidade de tempo, tem-se: 36% a.a/4 trimestre = 9% a.t e 3% a.m x 3 meses = 9% a.t.

Exemplo: Determinar o montante e os juros de uma aplicação de R$200.000,00 efetuada pelo prazo de 6 meses à taxa de juros simples de 26,4% a.a

Resposta:
n= 6 meses
i = 26,4% a.a (transformar proporcionalmente ano em meses)
= 2,2% a.m
C = 200.000,00 + Juros

Cálculo: M = 200.000,00 + Juros (J = 200.000,00 x 0,022 x 6 = 26.400,00)
J = 26.400,00
M = 200.000,00 + 26.400,00
M = 226.400,00

Evoluindo a fórmula: M = C + [C x i x n], fazendo o mesmo exemplo
M = 200.000,00 + [200.000,00 x 0,022 x 6],
M = 200.000,00 + [200.000,00 x 0,1320]
M = 200.000,00 + 26.400,00 = R$ 226.400,00