Crise de 1929

Contabilidade e Finanças

12/03/2014

A economia dos Estados Unidos estava em grande desenvolvimento durante a Primeira Guerra Mundial. As indústrias do país produziam e exportavam em assombrosas quantidades, sobretudo para os países europeus.

Com o fim da guerra a situação não mudou, até porque os países europeus estavam tomados com a reconstrução das cidades e indústrias, fato esse que fez com que os países mantivessem suas importações, principalmente as dos Estados Unidos. Porém, a situação começou a mudar no final de década de 1920. Depois de reconstruídas, países da Europa diminuíram de maneira drástica a importação de produtos agrícolas e industrializados dos Estados Unidos.

Através desta redução das importações para países europeus, as indústrias norte-americanas necessitaram aumentar os estoques de produtos pelo fato de já não conseguirem vender como alguns anos antes. O fato é que, a maior parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e muitos cidadãos norte-americanos possuíam investimentos nestas ações.

No mês de outubro de 1929, grandes investidores correram para vender suas ações, visto que a desvalorização das mesmas estava em aumento, causando assim um efeito devastador nas ações que acabaram se desvalorizando rapidamente em apenas alguns dias. Cidadãos muito ricos se viram pobres, da noite para o dia. O número de falências de empresas foi imenso, atingindo aproximadamente 30% a taxa de desemprego no país.

Esta crise ficou conhecida como a Grande Depressão, e a solução para este problema veio em 1933 com um plano econômico onde o governo norte-americano começa a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Este plano, conhecido como New Deal foi bem calhado, fazendo com que o país, já na década de 1940, estabelecesse a sua economia como antes.