A educação financeira é importante para evitarmos problemas relacionados à falta de dinheiro, independente da nossa classe social.
Tivemos casos de milionários que acabaram pobres e pessoas que ganham muito pouco e que conseguem viver razoavelmente bem, a ponto de até guardar uma porcentagem das suas verbas mensais.
É difícil, eu sei, mas tudo é uma questão de educação e principalmente autocontrole.
Você não precisa ser um “Tio Patinhas”, mas lembrar sempre que o grande segredo está em “não gastar acima do que se ganha”.
Pode parecer impossível, mas isso está relacionado diretamente à “paciência”. Normalmente não temos essa paciência necessária de esperar juntar o valor e comprar o que queremos de acordo com nossas reais possibilidades e é aí que entramos pelo cano.
E um dos piores inimigos de quem compra por impulso é o famoso cartão de crédito. Esse pedacinho de plástico pode ser um grande aliado se bem utilizado, mas também seu pior inimigo se seu dono for uma pessoa impulsiva.
Normalmente a pessoa só se preocupa com o limite que ele (cartão) dá para possíveis compras, porém, esquecem que este limite uma hora deverá ser pago. E essa hora nem está tão longe (o mês passa tão rápido!!!).
Utilize-o com o devido cuidado, e entre as dicas que posso passar, evite parcelamentos que cobrem juros e, principalmente, não pague valores abaixo do total do boleto mensal (os juros são muito mais do que abusivos). O chamado “valor mínimo” é a desgraça que afunda grande parte dos usuários de cartão. Pior do que isso, só mesmo a pessoa que não paga nada e deixa pra pagar tudo no mês seguinte.
Controle seus gastos, para que as parcelas caibam no seu orçamento (quando falamos em parcelas, devemos somar todas as compras que estarão no boleto do mês e não apenas da compra que se está efetuando). Por isso, se você já tem uma compra efetuada (parcelada ou não), veja se uma nova compra não vai pesar e ultrapassar seu limite, não o do cartão, mas o seu limite de pagamento mensal.
Não faça novas compras só porque o limite do cartão ainda permite, pois a operadora não terá dó de você e, caso não consiga pagar o boleto ou pague apenas parte do saldo devedor do mês, ela cobrará sua divida com os maiores juros do mercado, pode acreditar.
E aí você entra numa bola de neve que vai te levar a sérios problemas.
Fuja disso, afinal, “é melhor prevenir do que remediar”.
Boa sorte!
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Sandro da Costa Mattos
Coordenador financeiro do Grupo Glória Mundi - Alimentação Corporativa, atuante há mais de 20 anos na área financeira. Pós-graduado em Administração de Finanças e Banking pela UNIP com formação técnica em Contabilidade. Graduado em Ciências Biológicas, formado pela Unicapital, não atua na área. É pesquisador e orientador sobre a musicalidade sacra umbandista, autor da obra: O Livro Básico dos Ogãs
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