De modo geral, pode-se dizer que as substâncias utilizadas pela mulher durante a gravidez atingirão diretamente o bebê. É importante que toda mulher grávida tenha acompanhamento de pré-natal e só tome remédio com orientação médica.
O cigarro
Está provado que o cigarro é o grande inimigo do bebê antes e depois do nascimento. Pais fumantes prejudicam gravemente a saúde do bebê com este vício.
Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, constatou que mães fumantes possuem 70% de chance de abortar. Além disso, fumar durante a gravidez aumenta em 40% a probabilidade de gerar filhos prematuros e de ter descolamento de placenta antes do tempo certo, o que causa a morte de 50% dos bebês.
Mãe fumante
A. Poderá ter um bebê com baixo peso ao nascimento e pouca altura;
B. O bebê poderá apresentar anomalia congênita (nascer com defeito físico ou funcional). O sulfato de nicotina que a fumaça contém atinge e danifica o embrião podendo causar morte súbita do bebê durante o sono;
C. O bebê poderá apresentar atraso da mobilidade motora dos membros (primeiramente mãos em seguida braços e pernas);
D. Poderá haver diminuição na capacidade de aprendizagem do bebê;
E. O bebê poderá ter problemas cardíacos e respiratórios;
No primeiro trimestre de gravidez, dez cigarros por dia podem provocar hemorragia, aborto ou morte do bebê durante o parto. Quando a mãe fumante amamenta, a nicotina passa ao leite e poderá aparecer na urina do bebê em quantidade considerável; mais de dez a vinte cigarros por dia são suficientes para o bebê apresentar excitação e falta de sono. É importante que não se fume onde está o bebê, pois ele também fumará (fumante passivo). O fumo passivo entre as grávidas traz as mesmas consequências daquelas que são fumantes. Ficar oito horas num ambiente poluído equivale a fumar três cigarros por dia. Além disso, a fumaça que sai da ponta do cigarro tem três vezes mais alcatrão, nicotina e monóxido de carbono do que a que passa pelo filtro.
Pai fumante
A. Poderá gerar filhos pequenos e aumentar o risco de morte do recém –nascido, mesmo a mãe não sendo fumante;
B. Fumante inveterado: há a possibilidade de ter alterações cromossômicas e o filho nascer com defeito;
C. Depois de quinze anos com o vicio de fumar (tabagismo), existe a possibilidade da diminuição da capacidade de procriar pela diminuição da mobilidade dos espermatozóides.
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por Colunista Portal - Educação
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