15/02/2012
Alguns bebês precisam da chupeta para acalmá-los. Há alguns bebês que não conseguem ou não querem usar o polegar. Alguns médicos preferem o polegar à chupeta, pois está sempre ali e pode ser usado quando o bebê quiser. A maioria dos bebês tem sua própria maneira de se acalmar. Se eles são ativos ou simplesmente agitados, certamente precisarão de um modo de se desligar ou relaxar. O comportamento do bebê mostrará o que ele precisa.Chupeta
Sua utilização é altamente questionável. Com a evolução da medicina foi descoberto que isso traz muitos malefícios sérios e irreparáveis ao bebê. A chupeta tem acompanhado a criação dos bebês há muitas gerações. Não se trata de ser a favor ou contra, e sim de admitir que ela representa, para certas crianças nervosas, que choram e se agitam demais, um verdadeiro sedativo. Não se deve, entretanto, forçar seu uso, fornecendo-a somente em casos indispensáveis.
Com a chupeta, toda higiene é pouca. Devemos fervê-la constantemente, com todo cuidado, sobretudo quando ela cai no chão, guardá-la em pote fechado e, aí permanecer quando não estiver em uso.
Acreditamos ser um equipamento de cama, isto é, dá-la quando o bebê estiver deitado, para sossegá-lo ou ajudar a vir o sono. Deve-se evitar que a criança ande pela casa depois dos dois anos e meio com ela.
Amarrar a chupeta ao pescoço, para evitar que caia, e facilitar a comodidade dos pais não é aconselhável. Dos dois aos quatro anos, deve-se abolir gradativamente o seu uso, naturalmente, de comum acordo, com explicação por parte dos pais e aceitação da criança. A chupeta não deve ser usada depois dos cinco anos de idade, porque além de outros inconvenientes psicológicos, irá interferir nos dentes permanentes; nos dentes de leite há espaços entre eles, o que não se dá nos dentes permanentes, quando qualquer modificação em sua posição pode prejudicar toda a arcada dentária.
O uso prolongado, vicioso, pode causar o que os demais dentistas chamam de “mordida aberta”, quando os dentes superiores não tocam os inferiores, causando também o rebaixamento da língua, que prejudica a criança nos atos de deglutição e na articulação das palavras.
Os médicos seguidores da escola de Freud consideram a chupeta e a necessidade de sugar uma satisfação sexual, realizada pelo próprio bebê, que organiza uma descarga agradável em que compensa as decepções e os aborrecimentos. A chupeta satisfaz o prazer oral, a sucção, e consideram a boca uma zona erógena; consideram o hábito tanto da chupeta como o de chupar o dedo de uma masturbação. Afirmam que a chupeta realiza uma satisfação sexual, o bebê com seu uso se acalma e dorme, como um adulto que relaxa e dorme em seguida ao ato sexual.
Não há duvidas de que a chupeta se tornou socialmente uma alternativa aceitável. Depois dos dois anos devem deixar a chupeta e, se continuam a exigi-la, é porque estão tensos. Há perigo de vida com seu uso, morte por sufocação pela chupeta engolida ou por estrangulamento pelo cordão quando usado para pendurá-la ao pescoço.
Exigências para uma chupeta segura
A. Ventilação: ter dois orifícios no protetor plástico, de osso ou de borracha, para permitir a passagem de ar;
B. Ter um protetor grande para evitar que ela seja engolida;
C. Teste de durabilidade, fervura e refrigeração para verificar se ela não se desfaz em pedaços depois de ser puxada;
D. Deve ter conformação adequada (ortodôntica);
Quando dar a chupeta?
E. Deve ser dada ao bebê que se mostra irrequieto, sem sono ou choroso, e que não sossega com o oferecimento do seio, mamadeira, água, sucos ou chás.
F. O bebê que quer chupá-la fora da hora das refeições, sem mostrar fome, é porque apresenta algum problema emocional (mãe difícil, sem habilidade para com ele) ou é um bebê nervoso, proveniente de gravidez acidentada ou de um parto difícil, ou o bebê que é alérgico ao leite que toma. É preferível dar a chupeta a administrar tranquilizantes ou sedativos.
Quando tirar a chupeta? Quando a chupeta não acalma o bebê, não o torna quieto, tranquilo ou não “chama” o sono, está na hora de tirá-la. Para avaliar a necessidade em alimento do bebê, pode-se aceitar a regra do polegar; quando ele chupa o dedo, logo em seguida das mamadas, é porque ele quer mais.
Regra do Polegar
O “sapinho ” é caracterizado por um pontilhado branco, parecendo um grumo de leite coalhado, às vezes esparso e outras vezes abundante. Localiza-se na língua e na face interna das bochechas (face geniana). É doloroso, impedindo o bebê de sugar o seio e a mamadeira.
Produzido por um cogumelo, o Oidiumalbicans, daí seu nome técnico, oidiose. Quando muito abundante, pode descer pela faringe, atingir as cordas vocais da laringe e deixar o bebê rouco, pensando muitas mães que se trata de um crupe (laringite).
Causas
Entre elas destacam-se quatro:
1. Crianças prematuras ou de baixo peso;
2. Distúrbios nutricionais, acarretando desidratação (perda de água);
3. Falta de higiene: bicos de mamadeira e de chupeta; colheres não fervidos;
4. Uso de antibióticos;
O sapinho é mais frequente no primeiro mês, devido à escassa secreção das glândulas salivares neste período, sendo consequência lógica o aumento da acidez da boca e a sequidão da mucosa, o que permite com maior facilidade seu aparecimento. Mais tarde, poderão verificar-se nos distúrbios digestivos, vômitos, diarreia, etc. Nestas eventualidades não é bom o prognóstico.
Tratamento
Deverá ser aplicado, de hora em hora, na boca do bebê, uma pitada de bicarbonato de sódio. A criança deverá tomar 01 (uma) colher das de chá, ou mais, de trinta em trinta minutos de água mineral. O objetivo é o de tornar o meio alcalino, impedindo a propagação do fungo. A solução de violeta genciana, a 1% sem álcool, em uso local, uma vez por dia, durante três dias e à noite, pode ser aplicada também sob uso oral, de quatro em quatro horas. O mel rosado, às vezes tão usado, só serve para agravar a situação, sendo condenado seu uso.
Suplementação de flúor:
O governo deve manter vigilância sobre a percentagem de flúor adicionada à água potável usada pela comunidade, que não deve ultrapassar uma parte por um milhão. Os pais também devem vigiar a dose administrada por via oral, que não deve ultrapassar nunca as doses recomendadas.
Os dentistas e pediatras estão de acordo que a administração de flúor por via oral é um excelente meio para prevenção das cáries, ocorrendo uma redução de 65% na sua incidência.
A administração de flúor deve ser reservada às regiões em que não haja suplemento deste mineral nos reservatórios de água das cidades. Neste caso deve ser iniciada, já no primeiro mês de vida, a administração de uma gota (0,5 mg) de fluoreto de sódio diariamente. Existem outros produtos polivitamínicos com flúor no mercado, devendo ser usados apenas com orientação adequada.
Caso haja dúvida quanto à presença de flúor na água de abastecimento da cidade, deve ser contactada a autoridade local.
A academia americana de pediatria recomenda que você consulte seu pediatra, para saber se há a necessidade de suplemento adicional de flúor para o bebê. E atualmente a maioria das fórmulas dos leites em pó já contém flúor em sua composição.
Tremor no queixo:é comum alguns bebês apresentarem um tremor do maxilar inferior nos primeiros seis meses de vida, especialmente quando estão despidos ou durante o banho. Os pais atribuem ao frio a razão deste temor, quando na verdade é um sintoma de excitação. Não tem consequência maior e não há necessidade de exagerar no uso de agasalhos.
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