A religião do bem e para todos

Cotidiano e Bem-estar

04/05/2016

Religião, um assunto muito difícil de discutir atualmente e, desde que foi criada ou concebida, algo que muda como e quando ocorrem os fatos no mundo. Religião é algo que sempre impactou decisões importantes na vida de todos , algo em busca do reconhecimento da vida, espiritual e material, complacente e indescritível ao mesmo tempo. Hoje, virtual e pessoal.

Todos acreditam em alguma coisa, se existe ou não, se a minha religião é mais certa do que a do próximo, se as minhas crenças estão mais em dia do que as do seu ente querido.

A cada dia que passa, aprendemos mais sobre o que é certo e errado, com as leis divinas ou da terra, que se fizeste o bem, o bem receberá; mas, se fizeste o mal e insistir nesse mal, só lhe resta o mal a receber.

Acontece que nesse meio termo somos subjugados a toda hora e recebemos do mesmo plano uma carga pesada de obrigações e deveres com o próximo, o que torna essa jornada espiritual mais difícil e de carga pesada.

Em um mundo sem justiça aparente, onde para um cidadão cada centavo é muito árduo de ganhar, para outros comprar um item caríssimo não significa absolutamente nada, que gastam sem o pudor na consciência e veneram a ostentação efêmera oriunda de um mal da sociedade.

Onde pessoas estudam e trabalham todos os dias arduamente, sem recompensa nenhuma, e alguns nunca sequer se imaginariam comprando certo luxo. Pois o mal do QI (Quem Indica) fala mais forte do que a competência.

A religião em si segue vários raciocínios que levam  ao mesmo lugar (no caso, o bem em comum).

Se lhe atiraram uma pedra, lance duas de volta. Pois, se aceitar a pedrada sem combatê-la , encontrará dor de seus inimigos.

O mal sempre vai existir, seja no próprio mal, na dor infinita, nos pecados ou no dia a dia. Se houvesse uma receita certa, as coisas seriam mais fáceis e menos obrigatórias. Há um ditado que diz: faça o que eu digo, mais não faça o que eu faço.

Todo o motivo para crer em algo bom está na essência do que lhe está por vir, onde tudo que fazemos somos observados pelos dois lados. Não há inimigos sem ter amigos, não há inveja que não seja criada, não a dor onde não há esperança e trabalho.

A luta das religiões: podemos dizer que existem muitas crenças em torno do mundo, pessoas que acreditam em amor, paz, sinceridade e no mundo sem guerra. Outras, na vingança, ódio, morte, doença e dor.

Acredito nas duas opções, e até mais do que isso, seja por que a descrição é básica ou por que no mundo existe de tudo.

Nunca fui rico, não faço parte da elite de dominadores do mundo e nunca vou ser. Afinal, não nasci para isso. Apenas creio que devo fazer minha parte na sociedade e ir em paz em um breve colapso de instantes que é a vida.

Um piscar de olhos e nunca se lembrarão do meu nome, pois poucos vão ter a chance de ser alguém importante, poucos vão receber a dádiva de ser lembrado por séculos. Seu nome aclamado por leigos após séculos, que seria viver eternamente no plano da terra.

Somos apenas um número no meio de infinitos, prosperando a cada dia que passa e apenas aprendendo a ser mais “do bem”, com o sofrimento, dor, doenças, ódio, vingança, medo, arrependimento e tortura.

Pois somos grandes e aguentamos toda essa dor para um dia vivermos sem essas agonias.  O que seria utópico, pois necessitamos do trabalho, do conhecimento, da família, amigos e de toda essa loucura que nos cerca.

Deixo aqui meu recado: religião envolve mais do que uma simples crença. São fatores acumulados de muita dor e sofrimento. E, se Deus existe, ele nos perdoará de tanto que já sofremos.