Doenças infecciosas e seus desafios

Cotidiano e Bem-estar

14/04/2020

Agora que a nossa atenção está voltada para nossos hábitos de higiene, é importante lembrar que existem muitas outras doenças que podem ser evitadas com esses cuidados. Por isso, encaminhamos esse texto que nos permite conhecer mais sobre outros vírus e com prevenir, sempre.

 

Doenças infecciosas e seus desafios

Uma doença infecciosa é qualquer doença causada pelo crescimento de micróbios patógenos no corpo, podendo ser transmissível. A ciência moderna controlou, erradicou ou diminuiu a incidência de muitas doenças infecciosas.

Entretanto, os aumentos em outras infecções, como aquelas causadas por organismos antibiótico-resistentes e doenças infecciosas emergentes, são muito preocupantes. É importante compreender as causas infecciosas e o tratamento para as infecções contagiosas, graves e comuns.

 

Organismos etiológicos

Os tipos de micro-organismos que provocam infecções são as bactérias, Rickettsiae, vírus, protozoários, fungos e helmintos.

 

Reservatório

O reservatório é o termo empregado por qualquer pessoa, vegetal, animal, substância ou localização que forneça nutrição para os micro-organismos e possibilite a dispersão adicional do organismo. As infecções podem ser evitadas ao se eliminar os organismos etiológicos no reservatório.

 

Modalidade de saída

O organismo deve ter uma modalidade de saída a partir de um reservatório. Um hospedeiro infectado deve disseminar os organismos para outro hospedeiro ou para o ambiente, antes que a transmissão possa ocorrer. Os organismos saem pelo trato respiratório, trato gastrintestinal, trato geniturinário e sangue.


Via de transmissão

Uma via de transmissão é necessária para ligar a fonte infecciosa a seu novo hospedeiro. Os organismos podem ser transmitidos pelo contato sexual, contato pele a pele, injeção percutânea ou partículas infecciosas transportadas no ar. Uma pessoa que transporta ou transmite um organismo e que não apresenta sinais e sintomas evidentes de infecção é chamada de portadora.

É importante reconhecer que diferentes organismos exigem vias específicas de transmissão para que a infecção aconteça. Por exemplo, o Mycobacterium tuberculosis quase sempre é transmitido pelo ar. Os profissionais de saúde não "transportam" a bactéria M. tuberculosis em suas mãos ou roupas. Em contraste, bactérias como o Staphylococcus aureus são facilmente transmitidas de um paciente para outro pelas mãos dos profissionais de saúde. Quando apropriado, a enfermeira deve explicar as vias de transmissão da doença para os pacientes. Ela pode, por exemplo, explicar que o compartilhamento de um quarto com um paciente que está infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) não coloca uma pessoa em risco, porque o contato íntimo (sexual ou parenteral) é necessário para que ocorra a transmissão.

                     

Hospedeiro suscetível

Para que aconteça a infecção, o hospedeiro deve ser suscetível (não possuir imunidade para determinado patógeno). A infecção prévia ou a administração de vacina podem tornar o hospedeiro imune (não suscetível) à infecção adicional por um agente.

Muitas infecções são evitadas por causa da defesa imune humana vigorosa. Embora a exposição a micro-organismos potencialmente infecciosos ocorra essencialmente em uma base constante, nossos sistemas imunes elaborados geralmente evitam a ocorrência da infecção. A pessoa imunossuprimida apresenta suscetibilidade muito maior que o hospedeiro normal saudável.

 

Porta de entrada

 Uma porta de entrada é necessária para que o organismo ganhe acesso ao hospedeiro. Por exemplo, o M. tuberculosis transmitido pelo ar não causa doença quando se deposita sobre a pele de um hospedeiro exposto. A única via preocupante de entrada para a bactéria, se faz pelo sistema respiratório.

 

 Colonização, infecção e doença

Uma quantidade relativamente pequena de sítios anatômicos (p. ex., cérebro, sangue, osso, coração, sistema vascular) é estéril. As bactérias encontradas por todo o corpo geralmente produzem a flora normal benéfica para competir com os patógenos potenciais, facilitar a digestão ou trabalhar simbioticamente, de outras maneiras, com o hospedeiro.

 

Controle e prevenção da infecção

 A prevenção e o controle da infecção na comunidade são metas compartilhadas pelo CDC e pelos departamentos de saúde pública estadual e municipal.
Grande parte da ênfase de saúde pública é colocada sobre a prevenção para evitar surtos e outras situações que exigem controle. Os métodos de prevenção da infecção compreendem as técnicas sanitárias (purificação da água, descarte do esgoto e de outros materiais potencialmente infecciosos), práticas de saúde regulamentadas (manuseio, armazenamento, embalagem, preparação de alimentos por instituições) e programas de imunização.

 

Com essas informações podemos afastar não apenas a Covid-19, mas qualquer vírus que ronde a nossa saúde. O mais importante é sempre lembrarmos que a prevenção começa com os nossos hábitos salutares.

 

Colunista Portal Educação.

 

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