A Violência Contra a Mulher

Muitas mulheres tem medo de denunciar
Muitas mulheres tem medo de denunciar

Direito

28/11/2012

Há momentos em nossas vidas que temos de remar contra as correntezas ou contra as marés do destino, para sobrepujarmos as dificuldades que se colocam maliciosamente em seus caminhos. Essa hora chegou para todos nós brasileiros, que amamos e queremos bem às nossas mulheres.

Chega de tanta violência contra estas angelicais e ternas criaturas que tanto bem nos fazem, mas não possuem as mesmas forças dos homens para se defenderem! Já está muito mais do que na hora de nós nos mobilizarmos como população merecedora de usufruir dos direitos de segurança pública, para remarmos contra a violência que vem atingindo as nossas mulheres e a todos de uma maneira geral.

Tenho muita admiração pela senhora Maria da Penha, que mesmo sofrendo horrores nas mãos de seu ex-marido que quase a assassinou e mesmo sendo obrigada por causa dos espancamentos sofridos a viver presa a uma cadeira de rodas, superou os seus medos e entregou o psicopata criminoso à polícia, para se ver livre de seus sofrimentos físicos.

A luta dessa grande guerreira pela sua sobrevivência e em prol de todas as mulheres vítimas de maridos espancadores deu origem à Lei Maria da Penha, para enquadrar e punir (se fosse capaz) todos os infratores.

Infelizmente, para as mulheres, nós vivemos em um belo país onde as leis funcionam ao contrário de tudo o que é possível, punindo todos os cidadãos de bem com prisão domiciliar (ninguém pode mais sair de casa por causa de tanta violência) e liberando os bandidos para continuarem a aterrorizar a população.

A nossa justiça é tão falha, que já tivemos caso em que a vítima fatal chegou a abrir oito Boletins de Ocorrência na polícia contra o ex-marido, que terminou por assassiná-la com sete ou oito tiros de pistola 8 mm.

Que proteção deu à vitima, a justiça, baseada na Lei Maria da Penha?

Será que foi a mesma que deram a uma juíza de direito assassinada na porta de sua residência?

Por que ainda temos uma incidência muito grande de crimes contra as mulheres no Brasil?

Quantas deverão ainda perder as vidas nas mãos de psicopatas que se julgam seus donos e não temem os “rigores das leis brasileiras?”

Não é à toa que a maioria das mulheres que são vítimas desses animais selvagens, preferem o silêncio e o anonimato com medo de serem exterminadas. Elas, como todos nós, cidadãos brasileiros, não confiamos mais na justiça criminal brasileira em que pelo menos 90% dos casos, os criminosos são liberados para cumprirem as penas em regimes semiabertos.

Pouquíssimos juízes e juízas de direito têm a coragem, a hombridade e a determinação da magistrada que sentenciou o assassino da menina Eloá em pelo menos 98 anos de reclusão no regime fechado, por causa da crueldade com que foi praticado. Onde andam as coragens dos outros, ninguém sabe.

As estatísticas, porém, nos mostram a todos os instantes, que a violência contra as mulheres de todas as idades e tamanhos, tem crescido muito e assustadoramente, por falta de combatividade das autoridades incompetentes de nosso país.

Esta é mais uma situação humilhante e degradante pala qual passamos e que exige uma mobilização da população em massa, para cobrarmos juntos do Estado, a aplicação correta na segurança pública, do dinheiro arrecadado com tantos impostos.

Nós não precisamos de estádios de futebol para a copa do mundo, nem para as olimpíadas, mas de segurança para as nossas mulheres, para as nossas crianças e para as nossas famílias.

Nós precisamos ver as verbas do Tesouro Nacional serem utilizadas na melhoria de vida da população, com muita segurança e saúde pública.

As nossas mulheres não podem mais ficar reféns do medo da impunidade para os homens que tanto as agridem física e moralmente. Nós precisamos gritar por socorro bem alto, para que as nossas digníssimas autoridades saibam que ainda estamos vivos.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Frankc José de Andrade Medeiros

por Frankc José de Andrade Medeiros

Idade: 48 anos Profissão: líder de produção atualmente desempregado e corretor de imóveis. Qualidades: pontualidade, assiduidade, comprometimento com a qualidade e com o serviço. Defeito: ser sincero demais Hobby: Escrever poesias com temas diversos Sonho: Terminar a faculdade editar o meu acervo de poesias e um livro intitulado Menores Abandonados Escolaridade: 2º ano de Administração de empres

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