Relações de emprego saudáveis e competências sustentáveis

Competências, sustentabilidade e regras trabalhistas
Competências, sustentabilidade e regras trabalhistas

Direito

12/10/2014

I- Objetivo
O texto possui o objetivo de mencionar alguns aspectos das relações de emprego: competências, sustentabilidade e regras trabalhistas.


II- Regras trabalhistas e a saúde.
Dentre as normas trabalhistas atuais podem ser mencionadas: proteção contra despedida arbitrária e ou despedida sem justa causa, seguro- desemprego, FGTS, salário mínimo, insalubridade, periculosidade, jornada de trabalho, hora-extra, licença maternidade e paternidade, aviso prévio, férias, dentre outras. À medida que essas e outras normas são cumpridas existe uma relação de emprego saudável para ambas as partes e o ambiente é harmonioso.


Quando são cumpridas as normas trabalhistas há motivação para os empregados cumprirem as funções. Além das regras trabalhistas, há uma preocupação com a sustentabilidade para que o ambiente de trabalho seja saudável.


III- Competências e sustentabilidade
Cada vez que há comentários sobre sustentabilidade nas empresas existe uma intensa relação entre os empregados para que o tema seja colocado em prática. O líder do RH e os outros colaboradores devem estar em sintonia para que o ambiente de trabalho seja equilibrado e as metas da empresa sejam cumpridas com êxito. Instituir uma cultura em longo prazo, observar as demandas imediatas são meios de cumprir metas, inclusive as relacionadas a sustentabilidade. É importante pensar em resultados positivos para a empresa e não apenas no retorno financeiro. Será fundamental que os empregados/colaboradores recebam um resumo com os objetivos da empresa em relação à sustentabilidade. Além disso, é necessário que todos sejam orientados desde o início sobre as práticas de sustentabilidade. Os profissionais devem estar engajados e conscientes sobre as metas que a empresa deve alcançar.


Valença (2014) fala sobre o tema:

[...] É essencial que o líder de RH construa um senso comum de entendimento sobre o tema. Todos precisam estar no mesmo barco, mesmo que cheguem por caminhos diferentes (o que é natural, pois cada um tem um ponto de partida diferente). Já sabemos de algumas competências básicas que servem de premissa, como instituir uma cultura em longo prazo, estar de olho nas demandas imediatas e procurar obter um olhar mais sistêmico para entender as interligações entre todos os processos e operações da companhia. Sem esses estalos fundamentais não conseguiremos aprofundar na competência principal, que é fazer o elo com a vida pessoal do profissional. É importante e produtivo fazer sentido, além da necessidade de trabalhar para obter as suas satisfações materiais e de sua família. Segundo um levantamento apresentado no estudo setorial Next, da Revista Ideia Sustentável, o elemento educação sempre deve estar presente. Os colaboradores precisam receber um resumo claro do desenho estratégico, formatado pela alta direção, sobre os objetivos do novo valor e esse posicionamento deve ser apresentado para todos os níveis. Deve haver orientação desde o início sobre os compromissos e práticas de sustentabilidade, os dados do relatório anual, como ele mensura e como pode ampliar o conhecimento a respeito do conceito. Porém o mais importante é a promoção de iniciativas estruturadas de desenvolvimento de valores e no autodesenvolvimento. É um coaching mesmo: precisamos ter profissionais mais conscientes, engajados e interessados em fazer a diferença e isso só ocorre quando eles conseguem encontrar sentido do por que fazem o que fazem. [...]

Luiz Barreto, presidente do SEBRAE, em entrevista publicada no portal Eco desenvolvimento, em 03 de junho de 2014, diz:

[...] O mercado está cada vez mais atento para a questão da sustentabilidade. Isso implica em um novo comportamento empresarial para as empresas de todos os portes. O interesse do consumidor por produtos e serviços decorrentes de práticas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas cresce a cada dia em todo o mundo. Essa tendência é irreversível e os donos de pequenos negócios tem que fazer parte dessa nova agenda.[...] As empresas geram resultados quanto à redução de custos com a implementação de boas práticas, incorporando a ecoeficiência na gestão. Com isso, as mudanças serão percebidas não apenas na redução de custos, mas na melhoria da imagem, na adequação de requisitos, oportunizando acesso a novos mercados, concorrências e licitações e ainda facilitando o acesso ao crédito.[...]


Percebe-se pela entrevista que a sustentabilidade é tema importante em todos os tipos de empresas. Os consumidores estão interessados em produtos que tenham sido elaborados com práticas economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas. Gerando a ecoeficiência na gestão, pois haverá redução de custos, melhoria da imagem da empresa, adequação dos requisitos, novos mercados poderão ser abertos, facilidade no acesso ao crédito e outros benefícios.



Conclusão
Na atualidade as relações trabalhistas precisam cumprir as normas estabelecidas pela Constituição Federal e por outras leis específicas para que o ambiente laboral consiga ser harmonioso e saudável. Após o cumprimento dessas regras, há outras questões para ser levadas em consideração como sustentabilidade.


A importância com a sustentabilidade demonstra que a empresa possui os empregados/colaboradores responsáveis e atentos para as mudanças ambientais e os novos rumos do mercado. Afinal, em vários ambientes de empregos a relação com o meio ambiente do trabalho é fundamental para o êxito das tarefas.






Referências bibliográficas:

BRASIL, CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm > Acesso em out. 2014;


VALENÇA,Roberta. Competências para uma organização sustentável. Disponível em: http://consumidorconsciente.eco.br/index.php/component/k2/item/1574-compet%C3%AAncias-para-uma-organiza%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel.html > Acesso em out.2014


"É a liderança quem dita o tom das organizações", afirma presidente do Sebrae . Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2014/e-a-lideranca-quem-dita-o-tom-das-organizacoes?tag=empreendedorismo-social#ixzz3FvYGSO7S > Acesso em out. 2014

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Roberta Alves Santos

por Roberta Alves Santos

Bacharel em Direito.

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