Pais Superprotetores

Direito

29/04/2015

Outro tipo de maltrato realizado pelos pais, muitas vezes, de forma inconsciente é a superproteção. É mais do que natural os pais quererem proteger os filhos, mas o controle, a vigilância excessiva de todos os atos e as proibições de atividades e recreações básicas, que as crianças e/ou adolescentes necessitam para seu desenvolvimento, é exagero.

A superproteção é uma maneira de bloquear o desenvolvimento da criança e/ou adolescente e limitar seu amadurecimento, fazendo com que eles não aprendam a lidar com situações rotineiras da vida. É caracterizada pelo exagero de cuidados e preocupação, sendo que o ideal é manter o equilíbrio.

Os sinais mais clássicos de superproteção são:

• Se preocupar excessivamente ou não permitir que a criança participe de atividades, brincadeiras e recreações diversas, sempre prevendo que o pior poderá acontecer.

• Lavar mamadeiras, chupetas, brinquedos, roupas diversas vezes ao dia, temendo a contaminação da criança.

• Não deixar a criança ter contato com o chão da casa (engatinhar) ou de outros lugares comuns em que outras crianças estejam.

• Vestir a criança com excesso de roupas, mesmo estando um clima ameno.

Estes são alguns exemplos de superproteção, mas cabe aos próprios pais fazerem o juízo, com sensatez e o conhecimento adequado para julgar o que é seguro e saudável para uma criança, tendo o bom senso de que o que pode ser bom para um, pode não ser para o outro.

O determinante neste tipo de ação que os pais adotam é “simplesmente” o excesso. O cuidado e o diálogo na medida certa sem dúvida é a maneira mais saudável de proporcionar uma educação sadia e formar um adulto seguro, inteligente e equilibrado.