Rumos do sistema forense no país

Como estão os saberes na área judiciária?
Como estão os saberes na área judiciária?

Direito

17/06/2015

Comenta-se no meio jurídico sobre falta de sapiência em certas universidades brasileiras quanto a conhecimentos e também a respeito da aparente invencível lentidão nos processos judiciários. Alguns têm indicado a Universidade de Ohio, Universidade de Oxford ou Universidade de Harvard para aprimoramento nesse sentido. Outros percebem a necessidade de aceleramento investindo em sistema de informática e em contratação de pessoal eficiente para que as causas sejam resolvidas com rapidez, livre de longas esperas e custos. Alguns procedimentos podem ser feitos pelos próprios cidadãos como as designadas petições e muitos outros. Antes de contratar um advogado, é preciso estar ciente sobre o que o próprio cidadão pode fazer sem esse auxílio.


Algumas instituições do país estão no topo no ramo jurídico. Quem se interessa por esse saber deveria estar atento, principalmente às notas que tais organizações vêm recebendo no regime acadêmico de avaliação. O suspense e a ansiedade para solucionar os processos jurídicos e seus custos são antigos. Mas há caminhos para que isso seja mais rápido. E, por infortúnio, para isso ocorrer, é preciso maior investimento financeiro. O que primeiro se pensa quando as instituições educacionais jurídicas de um país são ineficientes é migrar para terras além-mar. Mas lá as regras são diferentes. Um exímio advogado não pode perder, contudo, esta oportunidade.


Inúmeros sistemas de informática já foram criados para vencer a dita lentidão na resolução das causas jurídicas e o excesso de documentos a serem avaliados. É enganoso afirmar que isso não existia. Mas mesmo assim o suspense continua. Sempre há um procedimento faltando. Há universidades no Brasil que resolvem alguns casos jurídicos gratuitamente, especialmente os mais fáceis, como pensão alimentícia. E não se deve desprezar isso. Principalmente para quem carece desse benefício.


Quem desconhece o sistema jurídico e tem capital recorre a advogados por quaisquer motivos. Nisso, profissionais desonestos ganham. Mas pessoas conscientes e bem informadas estão à frente. Podem expedir documentos ou tomar providências sem ter de consultar outros. Para quem está em dúvida, a leitura de jornais e documentos jurídicos em geral é benquista.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Tânia Damasceno

por Tânia Damasceno

Tânia Damasceno é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e licenciada em letras (português/inglês) pela Universidade Nove de Julho de São Paulo. Sua experiência profissional concentra-se nas áreas de comunicação e idiomas.

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