O processo de envelhecimento acarreta alterações no organismo entre as quais se inclui a diminuição da audição, da visão, do olfato e do paladar. Estes déficits sensoriais resultam frequentemente em prejuízos funcionais para os idosos e alguns estudos associam a perda sensorial com o declínio cognitivo.
O envelhecimento perceptivo é muito diferenciado. Algumas modalidades sensoriais, como o olfato, o gosto ou a sinestesia, são pouco alteradas pelo avançar da idade, ao passo que outras, como a audição, a visão e o equilíbrio, são gravemente afetadas. De todas estas modalidades perceptivas, o envelhecimento compromete de forma mais significativa o equilíbrio, audição e visão, sendo que isto compromete o idoso nas dimensões psicológica e social. Por outro lado, o déficit sensorial de natureza auditiva e visual parecem causas importantes de declínio geral no funcionamento das atividades intelectuais (Fontaine, 2000; in: Cancela, 2008)
A atividade física tem o papel de resgatar o convívio social e estimular as percepções em todas as suas dimensões. Restabelecendo a capacidade funcional em diferentes situações do cotidiano, adaptando as percepções visuais as diferenças de luminosidade e orientando o idoso com déficit auditivo a aumentar o grau de atenção durante as atividades cotidianas.
Os exercícios devem incluir atividades aeróbias preferencialmente em grupos, como a dança, onde oportunize o contato físico, mudança de direção, atenção a ordens verbais e gestuais e percepção rítmica.
Incontinência Urinária
A International Continence Society (ICS – Sociedade Internacional de Continência) define esta doença da seguinte forma: “uma perda involuntária de urina facilmente detectável e causadora de constrangimento a nível social”. É frequente associar-se esta doença à terceira idade ou a uma faixa etária superior, no entanto, o pico de ocorrência da incontinência de esforço acontece entre os 45 e os 65 anos. Alterações que comprometem o convívio social como vergonha, depressão e isolamento, frequentemente fazem parte do quadro clínico, causando grande transtorno aos pacientes e familiares (Reis, et al, 2003).
Independente da causa (infecções, outras doenças, drogas, deficiência hormonal ou estresse) ou duração (transitória ou de continuidade), os exercícios físicos indicados são aqueles que trabalham os músculos da região pélvica, especialmente a contração da musculatura do assoalho pélvico e compressão do períneo.
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por Colunista Portal - Educação
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