O Membro Superior

Porção superior da borda lateral
Porção superior da borda lateral

Educação Física e Esporte

18/01/2013

A principal função do membro superior está relacionada à movimentação da mão, permitindo a elaboração de movimentos altamente complexos e delicados.

O membro superior está ligado ao esqueleto axial por ossos que constituem o cíngulo do membro superior ou cintura escapular. Os ossos que constituem o membro superior são a clavícula, a escápula, o úmero, o rádio, a ulna, os ossos do carpo, do metacarpo e as falanges.

A clavícula apresenta uma extremidade esternal, que se articula com o esterno, e uma extremidade acromial, que se articula com o acrômio da escápula. A superfície superior da clavícula é lisa e a superfície inferior é irregular. Anteriormente a clavícula apresenta os dois terços mediais convexos e o terço lateral côncavo.

A escápula possui as bordas superior, medial e lateral. É dividida posteriormente por uma região elevada denominada espinha da escápula, que se continua lateralmente no acrômio. Superiormente à espinha encontra-se a fossa supra espinhal e inferiormente à espinha está localizada a fossa infra espinhal.

A borda superior apresenta uma pequena incisura, lateralmente denominada incisura da escápula. Lateralmente à incisura da escápula, encontra-se o processo coracóide que se direciona anteriormente e lateralmente.

Na porção superior da borda lateral está localizada a cavidade glenóide, que se articula com a cabeça do úmero. Acima da cavidade glenóide está o tubérculo supra glenoidal e abaixo da cavidade glenóide se encontra o tubérculo infra glenoidal.

O úmero apresenta em sua porção superior uma dilatação semiesférica que recebe o nome de cabeça do úmero. A cabeça do úmero está separada do restante do osso pelo colo anatômico. Na parte anterior e abaixo do colo anatômico encontra-se o tubérculo maior, lateralmente, e o tubérculo menor, medialmente.

Entre os dois tubérculos está o sulco intertubercular. Abaixo dos tubérculos, maior e menor, estão, respectivamente, a crista do tubérculo maior e a crista do tubérculo menor. Abaixo da crista do tubérculo maior e da crista do tubérculo menor está localizada a tuberosidade deltoidea, na qual se insere o músculo deltoide.

Na parte inferior do úmero localiza-se a crista supra-condilar lateral, acima do epicôndilo lateral, e a crista supra-condilar medial, acima do epicôndilo medial. Entre os epicôndilos, na parte anterior, está localizada a fossa radial, lateralmente, e a fossa coronóidea, medialmente.

Abaixo das fossas, radial e coronóidea, encontram-se duas superfícies articulares que são, respectivamente, o capítulo e a tróclea. A tróclea se estende à região posterior.

A parte posterior da diáfise do úmero é caracterizada pela presença do sulco do nervo radial. Superiormente à tróclea, o úmero possui uma cavidade, posteriormente, conhecida como fossa do olécrano. Abaixo do epicôndilo medial, na parte posterior do úmero, encontra-se o sulco do nervo ulnar.


A ulna possui, em sua porção superior, uma projeção conhecida como olécrano, que se insere na fossa do olécrano do úmero. Abaixo do olécrano há uma projeção menor que o olecrano, denominada processo coronóide.

Entre o olécrano e o processo coronóide existe uma superfície lisa, a incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. Abaixo e lateralmente ao processo coronóide localiza-se a incisura radial, que se articula com o rádio, e a tuberosidade da ulna. A porção distal, conhecida como cabeça da ulna, apresenta uma projeção medial denominada processo estilóide.

A porção proximal do rádio, conhecida como cabeça do rádio, possui uma face lisa que se articula com o capítulo do úmero. Abaixo da cabeça do rádio está localizado o colo e, inferiormente ao colo, à tuberosidade do rádio. O rádio liga-se medialmente à ulna através da membrana interóssea.

Na parte distal do rádio encontram-se o processo estiloide, lateralmente, e a incisura ulnar, medialmente. O carpo é constituído por oito pequenos ossos que são próximos, no sentido látero-medial, o escafoide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme e, distalmente, em sentido látero-medial, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato ou uncinado. Distalmente aos ossos do carpo encontram-se os cinco metacárpicos que se ligam às cinco falanges proximais.

Os dedos são numerados de I a V, iniciando-se pelo polegar. Com exceção do polegar, que possui apenas as falanges proximal e distal, os demais dedos da mão possuem falanges proximal, média e distal. Pode-se encontrar um ou mais ossos sesamóides entre as falanges proximal e distal do polegar.

O membro superior é inervado pelo plexo braquial, formado a partir de fibras provenientes dos ramos ventrais dos nervos: C5, C6, C7, C8 e T1. A união dos ramos ventrais dos nervos C5 e C6 formam o tronco superior, o ramo ventral de C7 forma o tronco médio e os ramos ventrais de C8 e T1 formam o tronco inferior.

Os ramos superior, médio e inferior dividem-se em partes anterior e posterior. As três partes posteriores se unem para formar o fascículo posterior, que inerva a região posterior ou extensora do membro superior. As partes anteriores provenientes dos troncos superior e médio se unem para formar o fascículo lateral e a parte anterior do tronco inferior continua-se no fascículo medial.

Os fascículos, lateral e medial, inervam a região anterior ou flexora do membro superior. O fascículo lateral divide-se para formar o nervo músculo-cutâneo e a raiz lateral do nervo mediano, que se dirige medialmente. O fascículo medial divide-se para formar o nervo ulnar e a raiz medial do nervo mediano.

O nervo mediano, que segue pela parte anterior do membro superior, é formado a partir da união das raízes lateral e medial do nervo mediano originadas, respectivamente, dos fascículos lateral e medial. O fascículo posterior origina os nervos: axilar e radial.

Uma das mais importantes aplicações envolvendo o conhecimento anatômico do plexo braquial refere-se ao bloqueio interescaleno ou anestesia do plexo braquial, de importância relevante em cirurgias do membro superior.

A irrigação sanguínea do membro superior inicia-se a partir da artéria axilar, proveniente da artéria subclávia. A artéria axilar atravessa o canal cérvico-axilar juntamente com a veia axilar e o plexo braquial. A artéria axilar forma as artérias tóraco-acromial, torácica lateral, subescapular, circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero.

A artéria axilar continua-se na artéria braquial ao nível da borda inferior do músculo redondo maior. A artéria braquial forma a artéria profunda do braço, a artéria colateral ulnar superior e a artéria colateral ulnar inferior e bifurca-se, nas proximidades da articulação do cotovelo, para dar origem aos ramos terminais da artéria braquial que são as artérias: radial e ulnar.

A artéria radial origina as artérias recorrente radial, palmar superficial e cárpico-palmar. A artéria ulnar forma a artéria recorrente ulnar e a artéria interóssea comum. As artérias, radial e ulnar, se unem para formar a rede dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo. O arco venoso dorsal da mão origina a veia cefálica, lateralmente, e a veia basílica, medialmente.

As veias cefálicas e basílica se comunicam através da veia mediana do antebraço e da veia intermédia do cotovelo. A veia cefálica termina na veia axilar. A veia axilar é formada pela união da veia basílica com as veias braquiais. A veia axilar continua-se na veia subclávia, que se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.

A principal função do membro superior está relacionada à movimentação da mão, permitindo a elaboração de movimentos altamente complexos e delicados.

O membro superior está ligado ao esqueleto axial por ossos que constituem o cíngulo do membro superior ou cintura escapular. Os ossos que constituem o membro superior são a clavícula, a escápula, o úmero, o rádio, a ulna, os ossos do carpo, do metacarpo e as falanges.

A clavícula apresenta uma extremidade esternal, que se articula com o esterno, e uma extremidade acromial, que se articula com o acrômio da escápula. A superfície superior da clavícula é lisa e a superfície inferior é irregular. Anteriormente a clavícula apresenta os dois terços mediais convexos e o terço lateral côncavo.

A escápula possui as bordas superior, medial e lateral. É dividida posteriormente por uma região elevada denominada espinha da escápula, que se continua lateralmente no acrômio. Superiormente à espinha encontra-se a fossa supra espinhal e inferiormente à espinha está localizada a fossa infra espinhal.

A borda superior apresenta uma pequena incisura, lateralmente denominada incisura da escápula. Lateralmente à incisura da escápula, encontra-se o processo coracóide que se direciona anteriormente e lateralmente.

Na porção superior da borda lateral está localizada a cavidade glenóide, que se articula com a cabeça do úmero. Acima da cavidade glenóide está o tubérculo supra glenoidal e abaixo da cavidade glenóide se encontra o tubérculo infra glenoidal.

O úmero apresenta em sua porção superior uma dilatação semiesférica que recebe o nome de cabeça do úmero. A cabeça do úmero está separada do restante do osso pelo colo anatômico. Na parte anterior e abaixo do colo anatômico encontra-se o tubérculo maior, lateralmente, e o tubérculo menor, medialmente.

Entre os dois tubérculos está o sulco intertubercular. Abaixo dos tubérculos, maior e menor, estão, respectivamente, a crista do tubérculo maior e a crista do tubérculo menor. Abaixo da crista do tubérculo maior e da crista do tubérculo menor está localizada a tuberosidade deltoidea, na qual se insere o músculo deltoide.

Na parte inferior do úmero localiza-se a crista supra-condilar lateral, acima do epicôndilo lateral, e a crista supra-condilar medial, acima do epicôndilo medial. Entre os epicôndilos, na parte anterior, está localizada a fossa radial, lateralmente, e a fossa coronóidea, medialmente.

Abaixo das fossas, radial e coronóidea, encontram-se duas superfícies articulares que são, respectivamente, o capítulo e a tróclea. A tróclea se estende à região posterior.

A parte posterior da diáfise do úmero é caracterizada pela presença do sulco do nervo radial. Superiormente à tróclea, o úmero possui uma cavidade, posteriormente, conhecida como fossa do olécrano. Abaixo do epicôndilo medial, na parte posterior do úmero, encontra-se o sulco do nervo ulnar.

A ulna possui, em sua porção superior, uma projeção conhecida como olécrano, que se insere na fossa do olécrano do úmero. Abaixo do olécrano há uma projeção menor que o olecrano, denominada processo coronóide.

Entre o olécrano e o processo coronóide existe uma superfície lisa, a incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. Abaixo e lateralmente ao processo coronóide localiza-se a incisura radial, que se articula com o rádio, e a tuberosidade da ulna. A porção distal, conhecida como cabeça da ulna, apresenta uma projeção medial denominada processo estilóide.

A porção proximal do rádio, conhecida como cabeça do rádio, possui uma face lisa que se articula com o capítulo do úmero. Abaixo da cabeça do rádio está localizado o colo e, inferiormente ao colo, à tuberosidade do rádio. O rádio liga-se medialmente à ulna através da membrana interóssea.

Na parte distal do rádio encontram-se o processo estiloide, lateralmente, e a incisura ulnar, medialmente. O carpo é constituído por oito pequenos ossos que são próximos, no sentido látero-medial, o escafoide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme e, distalmente, em sentido látero-medial, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato ou uncinado. Distalmente aos ossos do carpo encontram-se os cinco metacárpicos que se ligam às cinco falanges proximais.

Os dedos são numerados de I a V, iniciando-se pelo polegar. Com exceção do polegar, que possui apenas as falanges proximal e distal, os demais dedos da mão possuem falanges proximal, média e distal. Pode-se encontrar um ou mais ossos sesamóides entre as falanges proximal e distal do polegar.

O membro superior é inervado pelo plexo braquial, formado a partir de fibras provenientes dos ramos ventrais dos nervos: C5, C6, C7, C8 e T1. A união dos ramos ventrais dos nervos C5 e C6 formam o tronco superior, o ramo ventral de C7 forma o tronco médio e os ramos ventrais de C8 e T1 formam o tronco inferior.

Os ramos superior, médio e inferior dividem-se em partes anterior e posterior. As três partes posteriores se unem para formar o fascículo posterior, que inerva a região posterior ou extensora do membro superior. As partes anteriores provenientes dos troncos superior e médio se unem para formar o fascículo lateral e a parte anterior do tronco inferior continua-se no fascículo medial.

Os fascículos, lateral e medial, inervam a região anterior ou flexora do membro superior. O fascículo lateral divide-se para formar o nervo músculo-cutâneo e a raiz lateral do nervo mediano, que se dirige medialmente. O fascículo medial divide-se para formar o nervo ulnar e a raiz medial do nervo mediano.

O nervo mediano, que segue pela parte anterior do membro superior, é formado a partir da união das raízes lateral e medial do nervo mediano originadas, respectivamente, dos fascículos lateral e medial. O fascículo posterior origina os nervos: axilar e radial.

Uma das mais importantes aplicações envolvendo o conhecimento anatômico do plexo braquial refere-se ao bloqueio interescaleno ou anestesia do plexo braquial, de importância relevante em cirurgias do membro superior.

A irrigação sanguínea do membro superior inicia-se a partir da artéria axilar, proveniente da artéria subclávia. A artéria axilar atravessa o canal cérvico-axilar juntamente com a veia axilar e o plexo braquial. A artéria axilar forma as artérias tóraco-acromial, torácica lateral, subescapular, circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero.

A artéria axilar continua-se na artéria braquial ao nível da borda inferior do músculo redondo maior. A artéria braquial forma a artéria profunda do braço, a artéria colateral ulnar superior e a artéria colateral ulnar inferior e bifurca-se, nas proximidades da articulação do cotovelo, para dar origem aos ramos terminais da artéria braquial que são as artérias: radial e ulnar.

A artéria radial origina as artérias recorrente radial, palmar superficial e cárpico-palmar. A artéria ulnar forma a artéria recorrente ulnar e a artéria interóssea comum. As artérias, radial e ulnar, se unem para formar a rede dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo. O arco venoso dorsal da mão origina a veia cefálica, lateralmente, e a veia basílica, medialmente.

As veias cefálicas e basílica se comunicam através da veia mediana do antebraço e da veia intermédia do cotovelo. A veia cefálica termina na veia axilar. A veia axilar é formada pela união da veia basílica com as veias braquiais. A veia axilar continua-se na veia subclávia, que se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
A principal função do membro superior está relacionada à movimentação da mão, permitindo a elaboração de movimentos altamente complexos e delicados.

O membro superior está ligado ao esqueleto axial por ossos que constituem o cíngulo do membro superior ou cintura escapular. Os ossos que constituem o membro superior são a clavícula, a escápula, o úmero, o rádio, a ulna, os ossos do carpo, do metacarpo e as falanges.

A clavícula apresenta uma extremidade esternal, que se articula com o esterno, e uma extremidade acromial, que se articula com o acrômio da escápula. A superfície superior da clavícula é lisa e a superfície inferior é irregular. Anteriormente a clavícula apresenta os dois terços mediais convexos e o terço lateral côncavo.

A escápula possui as bordas superior, medial e lateral. É dividida posteriormente por uma região elevada denominada espinha da escápula, que se continua lateralmente no acrômio. Superiormente à espinha encontra-se a fossa supra espinhal e inferiormente à espinha está localizada a fossa infra espinhal.

A borda superior apresenta uma pequena incisura, lateralmente denominada incisura da escápula. Lateralmente à incisura da escápula, encontra-se o processo coracóide que se direciona anteriormente e lateralmente.

Na porção superior da borda lateral está localizada a cavidade glenóide, que se articula com a cabeça do úmero. Acima da cavidade glenóide está o tubérculo supra glenoidal e abaixo da cavidade glenóide se encontra o tubérculo infra glenoidal.

O úmero apresenta em sua porção superior uma dilatação semiesférica que recebe o nome de cabeça do úmero. A cabeça do úmero está separada do restante do osso pelo colo anatômico. Na parte anterior e abaixo do colo anatômico encontra-se o tubérculo maior, lateralmente, e o tubérculo menor, medialmente.

Entre os dois tubérculos está o sulco intertubercular. Abaixo dos tubérculos, maior e menor, estão, respectivamente, a crista do tubérculo maior e a crista do tubérculo menor. Abaixo da crista do tubérculo maior e da crista do tubérculo menor está localizada a tuberosidade deltoidea, na qual se insere o músculo deltoide.

Na parte inferior do úmero localiza-se a crista supra-condilar lateral, acima do epicôndilo lateral, e a crista supra-condilar medial, acima do epicôndilo medial. Entre os epicôndilos, na parte anterior, está localizada a fossa radial, lateralmente, e a fossa coronóidea, medialmente.

Abaixo das fossas, radial e coronóidea, encontram-se duas superfícies articulares que são, respectivamente, o capítulo e a tróclea. A tróclea se estende à região posterior.

A parte posterior da diáfise do úmero é caracterizada pela presença do sulco do nervo radial. Superiormente à tróclea, o úmero possui uma cavidade, posteriormente, conhecida como fossa do olécrano. Abaixo do epicôndilo medial, na parte posterior do úmero, encontra-se o sulco do nervo ulnar.

A ulna possui, em sua porção superior, uma projeção conhecida como olécrano, que se insere na fossa do olécrano do úmero. Abaixo do olécrano há uma projeção menor que o olecrano, denominada processo coronóide.

Entre o olécrano e o processo coronóide existe uma superfície lisa, a incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. Abaixo e lateralmente ao processo coronóide localiza-se a incisura radial, que se articula com o rádio, e a tuberosidade da ulna. A porção distal, conhecida como cabeça da ulna, apresenta uma projeção medial denominada processo estilóide.

A porção proximal do rádio, conhecida como cabeça do rádio, possui uma face lisa que se articula com o capítulo do úmero. Abaixo da cabeça do rádio está localizado o colo e, inferiormente ao colo, à tuberosidade do rádio. O rádio liga-se medialmente à ulna através da membrana interóssea.

Na parte distal do rádio encontram-se o processo estiloide, lateralmente, e a incisura ulnar, medialmente. O carpo é constituído por oito pequenos ossos que são próximos, no sentido látero-medial, o escafoide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme e, distalmente, em sentido látero-medial, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato ou uncinado. Distalmente aos ossos do carpo encontram-se os cinco metacárpicos que se ligam às cinco falanges proximais.

Os dedos são numerados de I a V, iniciando-se pelo polegar. Com exceção do polegar, que possui apenas as falanges proximal e distal, os demais dedos da mão possuem falanges proximal, média e distal. Pode-se encontrar um ou mais ossos sesamóides entre as falanges proximal e distal do polegar.

O membro superior é inervado pelo plexo braquial, formado a partir de fibras provenientes dos ramos ventrais dos nervos: C5, C6, C7, C8 e T1. A união dos ramos ventrais dos nervos C5 e C6 formam o tronco superior, o ramo ventral de C7 forma o tronco médio e os ramos ventrais de C8 e T1 formam o tronco inferior.

Os ramos superior, médio e inferior dividem-se em partes anterior e posterior. As três partes posteriores se unem para formar o fascículo posterior, que inerva a região posterior ou extensora do membro superior. As partes anteriores provenientes dos troncos superior e médio se unem para formar o fascículo lateral e a parte anterior do tronco inferior continua-se no fascículo medial.

Os fascículos, lateral e medial, inervam a região anterior ou flexora do membro superior. O fascículo lateral divide-se para formar o nervo músculo-cutâneo e a raiz lateral do nervo mediano, que se dirige medialmente. O fascículo medial divide-se para formar o nervo ulnar e a raiz medial do nervo mediano.

O nervo mediano, que segue pela parte anterior do membro superior, é formado a partir da união das raízes lateral e medial do nervo mediano originadas, respectivamente, dos fascículos lateral e medial. O fascículo posterior origina os nervos: axilar e radial.

Uma das mais importantes aplicações envolvendo o conhecimento anatômico do plexo braquial refere-se ao bloqueio interescaleno ou anestesia do plexo braquial, de importância relevante em cirurgias do membro superior.

A irrigação sanguínea do membro superior inicia-se a partir da artéria axilar, proveniente da artéria subclávia. A artéria axilar atravessa o canal cérvico-axilar juntamente com a veia axilar e o plexo braquial. A artéria axilar forma as artérias tóraco-acromial, torácica lateral, subescapular, circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero.


A artéria axilar continua-se na artéria braquial ao nível da borda inferior do músculo redondo maior. A artéria braquial forma a artéria profunda do braço, a artéria colateral ulnar superior e a artéria colateral ulnar inferior e bifurca-se, nas proximidades da articulação do cotovelo, para dar origem aos ramos terminais da artéria braquial que são as artérias: radial e ulnar.

A artéria radial origina as artérias recorrente radial, palmar superficial e cárpico-palmar. A artéria ulnar forma a artéria recorrente ulnar e a artéria interóssea comum. As artérias, radial e ulnar, se unem para formar a rede dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo. O arco venoso dorsal da mão origina a veia cefálica, lateralmente, e a veia basílica, medialmente.

As veias cefálicas e basílica se comunicam através da veia mediana do antebraço e da veia intermédia do cotovelo. A veia cefálica termina na veia axilar. A veia axilar é formada pela união da veia basílica com as veias braquiais. A veia axilar continua-se na veia subclávia, que se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


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