No Pain No Gain?

Educação Física e Esporte

26/01/2013

Este é um jargão muito popular nas academias, principalmente no meio de praticantes de musculação que seguem o termo criado por fisiculturistas famosos. No entanto essa afirmação, no meio científico de verdade, ou seja, em ambientes acadêmicos como universidades, congressos acadêmicos, não de marketing como Expo Nutririon, mas em congressos como o da FIEP, entre outros tantos, verificamos pontos falhos nessas afirmações de quem pouco sabe sobre musculação.

Estou deixando um texto de um colega, com referências bibliográficas, que faz parte de um grupo de estudos. Detalhe que esse grupo de estudos não tem fins lucrativos, ou seja, é diferente por exemplo de algumas "instituições de pesquisas" que oferece explicações no padrão Polishop.

http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=44

Nele percebemos claramente a estupidez de fisiculturistas que defendem isso e que acabam por ter muitos seguidores por conta do seu marketing (corpo).

De fato, fazer um exercício até a fadiga, ou seja, até um ponto que não é mais possível realizar um movimento correto (sem roubar) é aconselhável para sempre aumentar os limiares a fadiga, pois seu corpo se adapta aos problemas criados. Mas, afirmar que fazer execício sem dor é não produzir ganhos é estúpido. Então pela lógica da afirmação, quanto mais dor eu produzir mais ganhos eu terei? Então seria bom treinar até romper o músculo por completo, quebrar ossos, deslocar articulações, pois isso dói e muito.

Uma dor rapidamente contornável é normal quando se acumula ácido lático devido a fadiga, mas tem um limite saudável para isso. Se a dor demorar muito pra passar, tipo 2 semanas, você certamente exagerou no seu treino. Isso remete ainda a outros textos que postei e vídeos, mostrando a importância de se treinar com variações de cargas semanais ( Modelo de Verkhoshanski), pois um microciclo com bastante estímulo de hipertrofia deve ser seguido por um microciclo regenerativo, pra fazer seu organismo aprender a remover mais rapidamente o ácido lático, acelerar a remoção de processo inflamatórios e regenerar mais rapidamente os tecidos.

Esse texto serve como mais um alerta pra você que é praticante e quer ter qualidade no seu programa de treinamento, que pare de seguir o que um fisiculturista que no máximo tem um registro provisionado (café com leite) fala. Esses caras vivem do marketing mentiroso, normalmente fazem uso de droga. O fato deles treinarem em cima de grandes produções de dor é devido ao fato deles usarem recursos de doping pra regenerar o organismo mais rapidamente.

Para saber se o indivíduo tem um registro no CREF como provisionado ou de graduado basta verificar no próprio número de registro. Por exemplo, 000000-P/SP é provisionado e 000000-G/SP é de graduado. O problema desses fisiculturista que acham que são bons professores é a falta de critério científico para as explicações.

Portanto, procurem profissionais competentes, pois se já é dificil encontrar bons professores graduados, imagina depender de um não graduado.