Fundamentos do Futebol - Chutes a Gol

No chute, a perna realiza o movimento de um pêndulo.
No chute, a perna realiza o movimento de um pêndulo.

Educação Física e Esporte

09/04/2015

Chutes a Gol

Equilíbrio do corpo:
Na hora em que acionamos a perna do chute, o corpo tem que estar em perfeito equilíbrio. Este movimento livremente acionado como uma alavanca e a ligeira inclinação do corpo para o lado da perna de apoio impedem que a ponta do pé raspe o solo no momento de bater na bola. É preciso manter os braços afastados do corpo, quase abertos, para garantir perfeito equilíbrio. No momento do chute, os olhos devem estar fixos na bola, porém o desfecho final deve-se ter sido visto antecipadamente.

Posição do pé de apoio: O pé de apoio é o que fica fixo ao solo no momento do chute, quando se deseja lançar o máximo de força à bola. É uma trajetória tão reta quanto possível e deve-se pôr este pé justamente ao lado da bola, de modo que o maléolo interno (saliência óssea do tornozelo) coincida mais ou menos com o eixo horizontal da bola.

Posição do pé que irá chutar a bola:
O pé que irá chutar a bola deve ficar completamente estendido, mantendo-se rígida a articulação tibiotárica, isto é, o tornozelo, de modo que o peito do pé bata em cheio na bola, justamente no ponto que corresponde ao seu eixo anteroposterior. Observados estes detalhes iniciais, acrescente-se que no momento em que ser bater na bola, o corpo deve estar bem dobrado sobre ela, que será arrancada violentamente do solo e tomará uma trajetória baixa, reta ou com curva. No chute, a perna realiza o movimento de um pêndulo que, ao tocar a bola, está no ângulo intermediário e após o toque é completada a extensão. Este movimento é impulsionado não só pela própria inércia da perna, como também, por toda a força desse grupo muscular potentíssimo da coxa. Desde que o jogador bata na bola respeitando os ensinamentos descritos neste item, toda essa força será mais bem aproveitada.


Chutes com a parte interna ou externa do pé

Chutes com a parte interna do pé - Chute com mais precisão e menos violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com a parte interna do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de fora para dentro, como que se ela fosse sair do gol, porém voltando-se para ele após a metade de sua trajetória.

Chutes com a parte externa do pé: Chute com precisão e de pouca violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com a parte externa do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de dentro para fora, como que se ela fosse na direção de um lado do gol, porém voltando-se para um outro lado após a metade de sua trajetória. É um chute de difícil execução e na maioria das vezes com trajetória irregular.

Chute com o peito do pé: O chute com o peito do pé é de precisão e violência. É muito utilizado em cobranças de faltas e pênaltis. O atleta aplica todos os métodos citados anteriormente, batendo na bola com a superfície superior do pé, fazendo com que a bola tome uma trajetória mais em forma de parábola e em linha reta.

Chute de bico: O chute de bico é um procedimento não muito preciso e de grande violência, utilizado como meio de surpreender a defesa e o goleiro adversário. É dado com a ponta dos dedos, fazendo com que a bola tome uma trajetória reta e violenta. Produz um som forte ao se bater na bola. Os procedimentos de execução são os mesmos citados anteriormente.

Voleio ou sem pulo: É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto dele (meia altura). É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a direção deste tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida.

Bate pronto: É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto dele. É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a direção deste tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida.

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