O atleta e seu grupo de trabalho

O bom atleta deve adotar uma postura ética junto ao seu grupo de trabalho.
O bom atleta deve adotar uma postura ética junto ao seu grupo de trabalho.

Educação Física e Esporte

15/04/2015

O bom comportamento profissional não se restringe apenas a ser uma referência para os mais jovens. O bom atleta deve adotar uma postura ética junto ao seu grupo de trabalho de forma a manter um ambiente tranquilo, evitando que possíveis problemas de relacionamento dentro da equipe sejam divulgados através da imprensa.

Desta forma, é importante o atleta ter consciência de que não deve criticar publicamente comissão técnica ou companheiros de trabalho, ainda que estejam com os ânimos exaltados depois de uma derrota. Como se diz no jargão popular, “roupa suja se lava em casa” e grandes clubes têm se superado tratando assuntos particulares dessa forma, sem deixar “vazar” para a imprensa.

Da mesma forma, o atleta deve ter controle ao reclamar da arbitragem, principalmente quando se trata de ofensas pessoais ou agressões físicas contra o árbitro ou assistentes. As Confederações esportivas não toleram este tipo de atitude e punem o atleta com suspensões de uma partida a um ano, com base no Código Brasileiro de justiça Desportiva (CBJD).

Vale ressaltar ainda que o atleta deve ter cautela diante de um microfone. O atleta deve se expressar com objetividade, dominando o tema abordado pelo jornalista para conseguir transmitir sua opinião. Quando o atleta não está preparado para organizar os pensamentos antes de transmitir a mensagem, surgem os erros, equívocos e as famosas gafes, tão comuns no meio esportivo.

Veja algumas gafes famosas cometidas por atletas durante entrevistas:

“No México é que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias.”

Ferreira, ponta-esquerda paraibano que jogou no Santos na época de Pelé.


“O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou uma decisão correta: deu um passo à frente”.

João Pinto, jogador do Benfica, de Portugal.


“Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.”

Claudiomiro, artilheiro do Internacional de Porto Alegre, antes do jogo contra o Paissandu, de Belém do Pará, pelo campeonato brasileiro de 1972.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


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