O Impacto dos Megaeventos nas Entidades Esportivas

Educação Física e Esporte

12/05/2015

Você já deve ter reparado na quantidade de matérias e notícias diárias sobre os preparativos das sedes para a Copa 2014. Provavelmente, você também acompanha na mídia o andamento das obras de infraestrutura que o Rio de Janeiro vem passando para abrigar os Jogos Olímpicos em 2016.

A economia e o esporte brasileiro vivem um momento oportuno para transformação do país no cenário mundial. Os megaeventos estão contribuindo para a ebulição da indústria do esporte no Brasil - a previsão é que o esporte incremente US$ 200 bilhões por ano no PIB do nosso país até 2016. Investidores, patrocinadores, agências de publicidade e marketing estão de olho nas oportunidades do mercado.

Para as confederações, federações, clubes e outras entidades do esporte, o panorama atual sinaliza uma necessidade de reestruturação e profissionalização em sua gestão para se adaptar à demanda de interessados em se associarem ao esporte. Se antigamente não havia muito critério para uma empresa investir milhões de reais em uma modalidade esportiva, clube ou competição, a realidade do presente é outra.

Os patrocinadores buscam projetos consistentes e contínuos alinhados com seus objetivos, sejam de marketing, organizacional ou institucional. As entidades esportivas mais estruturadas e organizadas levarão vantagem em relação às demais na disputa por recursos e verbas.

Se você fosse um gerente de marketing, iria patrocinar um clube de basquete que oferece uma ótima infraestrutura física e de profissionais técnicos para seus atletas, ou outro que nem ginásio tem?

As instituições esportivas sentem a necessidade de terem uma gestão menos amadora e com uma visão mais empresarial para não ficar para trás. Talvez esse seja o maior legado da Copa do Mundo e Olímpiadas: a mudança da visão amadorista para profissional da gestão do esporte brasileiro, assim como ocorre nas maiores potências olímpicas mundiais.