Técnicas de subida e descida em Trekking

Geralmente as subidas são vistas como as principais vilãs dos praticantes de trekking.
Geralmente as subidas são vistas como as principais vilãs dos praticantes de trekking.

Educação Física e Esporte

15/06/2015

Técnica de Subida –

Geralmente as subidas são vistas como as principais vilãs dos praticantes de trekking, pois consomem o restante das energias do trekker após um longo trecho ou dia de caminhada.
Neste caso, é importante ter alguns cuidados para não tornar as subidas mais desgastantes do que o necessário. Apesar de cansativas, tecnicamente apresentam menor risco de lesões e acidentes do que as descidas.

O primeiro cuidado a ser tomado é em relação ao peso da mochila. Manter uma distribuição adequada do peso para aumentar o equilíbrio e a estabilidade é fundamental para realizar a subida. Neste sentido, torna-se importante o planejamento detalhado do percurso: conhecer os equipamentos efetivamente necessários de acordo com o local escolhido e tipo de trekking. Outro cuidado importante é a escolha do calçado que deve ajudar na aderência ao solo e evitar escorregões e derrapagens, propiciando uma maior segurança ao realizar os movimentos de subida.

O segundo passo é estabelecer um ritmo constante para subidas longas. Correr ou estabelecer um passo acelerado certamente trará desconfortos físicos, como cãibras e cansaço exagerado. O ritmo ideal é devagar, curtindo a paisagem de forma a não se cansar fisicamente ao extremo. Se necessário efetue paradas estratégicas durante a subida, não se esquecendo de manter o ritmo inicial quando retomar a subida.



Técnica de Descida –

Retomado o trajeto após a subida é o momento de planejar o próximo trecho, provavelmente uma descida. A grande maioria dos iniciantes em trekking engana-se ao imaginar que este é o processo mais fácil, mais tranquilo e menos perigoso. No entanto, este entendimento é equivocado, uma vez que a maioria das quedas e torções acontece exatamente em descidas.

A caminhada em descidas íngremes força algumas musculaturas que, até então, não haviam sido estimuladas. Apesar da sensação de pouco esforço, a descida pode provocar cãibras e dores musculares, pois há grande desgaste muscular das pernas ao manter o equilíbrio corporal durante esta etapa.

Uma maneira prática de forçar menos esses músculos e melhorar o equilíbrio é descer em zigue-zague, sempre observando e testando para verificar se há pedras soltas à sua frente que poderão causar quedas e acidentes.

Outro fator importante na descida que costuma ser negligenciado é o centro de gravidade. Quando você desce, seu corpo é empurrado para frente, aumentando a necessidade de freadas e o desgaste dos músculos. Por isso, para a descida também é necessário planejar o peso da mochila e a melhor rota ou procedimento para a descida.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


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