Tipos de Pisada

Educação Física e Esporte

17/06/2015

Saber o tipo de pisada é um padrão importante a ser determinado, já que é ele que irá direcioná-lo (a) na compra de um par de tênis ideal para seu corpo e, também, na montagem de um programa de treinamento de força específico para o seu sistema musculoesquelético.

A seguir vamos conhecer quais são os três tipos de pisadas.

Pisada Neutra

É o tipo ideal de pisada. Há um equilíbrio na forma de como os pés tocam o chão.

A sola do sapato, em casos como este, se desgasta de uma maneira mais uniforme.

A pisada neutra também começa com a parte externa do calcanhar, sendo que o pé passa por uma ligeira rotação interna durante a movimentação e termina com a parte da frente do pé inteira, tocando o solo.


Pisada Pronada

Mais de 75% da população apresenta este padrão de pisada. A pronação acontece quando, durante a movimentação, a parte de fora do calcanhar toca o chão e o pé inicia a rotação para dentro e só depois se endireita, terminando a pisada no dedão.

Uma quantidade moderada de pronação é necessária para que o pé funcione apropriadamente, no entanto, pronação excessiva pode ocasionar lesões.

Quando a pronação excessiva acontece, o arco do pé se achata, alongando músculos, tendões e ligamentos que ficam na parte inferior do pé. Pé chato (Arco do pé achatado) é geralmente associado à pronação.

Nesse caso o peso é aplicado na borda interior do pé durante a corrida. Esse tipo de pé requer um tênis das categorias controle do movimento ou estabilidade.

O que fazer, então, num caso como este? Que tal começarmos fortalecendo o músculo (O tibial anterior) que está fraco e sendo dominado.


Pisada Supinada

Supinação é o oposto de pronação. Ela acontece quando, durante a movimentação, o calcanhar toca o solo e o pé inicia uma rotação para fora até se endireitar e terminar a pisada no dedinho.

Uma quantidade normal de supinação acontece quando, durante a pisada, o calcanhar deixa o solo, e os dedos são usados para a propulsão do corpo. No entanto, a supinação excessiva põe uma carga grande nos músculos e tendões que estabilizam o tornozelo, resultando em torção ou em até mesmo na ruptura total dos ligamentos. O arco do pé alto é geralmente associado à supinação. Nesse caso o peso é aplicado na borda exterior do pé durante a corrida.


Atenção!

Esse tipo de pé requer um tênis flexível, com bom amortecimento.

Pode acontecer, também, de um tipo de avaliação como esta, não estar tão acessível ao atleta (Iniciante ou já com um grau de experiência) ou por não ter em sua cidade uma clínica fisioterápica especializada e um profissional apto a realizar este tipo de teste, ou por ser, em alguns casos, uma avaliação com um custo elevado.

O que fazer numa situação destas?

Deixar de fazer a avaliação?

Sabemos da importância em determinar o padrão do movimento corporal para que se possa minimizar, por meio do treinamento adequado, o risco de lesões. Existe, entretanto, uma forma não tão científica assim, mas com certo aspecto funcional que irá nos ajudar a enxergar como é que seus pés chegam ao chão.