KATA, A ESSÊNCIA DA ARTE

Educação Física e Esporte

17/06/2015

KATA, A ESSÊNCIA DA ARTE[1]

Jefferson Sebastião Vieira[2]

“Mil dias para forjar o espírito.

Dez mil para poli-lo”.


RESUMO: Nos tempos atuais é muito difícil falar algo que ainda não tenha sido escrito sobre Karatê-Do, mesmo porque a arte já fora relatada e debatida por muitos mestres e estudiosos, sendo as informações filosóficas ou conceituais parecidas e convergentes, tornando-se quase uma réplica do que já fora dito. Desta forma este trabalho aborda o tema do Kata na percepção de mestres e estudiosos da arte, assim como concepções concebidas depois de muita prática e estudo.

PALAVRAS-CHAVE:
Karatê, Kata, Treino.
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INTRODUÇÃO

O registro das informações através do movimento físico é provavelmente tão antigo quanto a própria humanidade. As culturas antigas frequentemente utilizavam sequências de movimentos físicos como um método para transmitir a sua cultura para a próxima geração. Partes dessa cultura seriam, sem dúvida, as técnicas de luta e de caça que o grupo tinha encontrado e refinado para ser mais bem sucedido.

Desde que o combate é uma atividade física, não pode haver dúvida de que a maneira mais eficaz para um indivíduo aprender as habilidades de combate do grupo é copiar os movimentos físicos dos que são mais experientes. Os mais experientes demonstravam os movimentos combativos e os membros mais jovens do grupo tentavam imitá-los.

Essas habilidades foram sendo refinadas e aprimoradas durante o tempo e repassadas para as gerações posteriores. E é desta forma que teriam sido criados os primeiros "Kata[3]".

A história dos Kata é variada apesar de faltar dados concretos acerca de sua origem e transmissão. Muitas vezes a própria informação no tocante a eles é contraditória e ambígua. Mas o que é fato, é que em praticamente todas as artes orientais existe Kata (forma), muitas vezes encontrados com outros nomes tendo em vista a origem da arte (ex. poomse, kati, suvadu, pramelik, etc).

 

CONCEITOS E FILOSOFIA

Desde os tempos antigos, o Kata é a parte central do treinamento no Karatê-do. Considerando que técnicas e métodos de todo tipo estão fundidos no Kata, e especialistas e mestres de épocas passadas tenham cuidadosamente preservado os diversos tipos de Kata, estes devem ser praticados e executados da mesma maneira que foram transmitidos. (FUNAKOSHI, 2005)

Os Kata são o início e o fim desta arte marcial, sendo sem dúvida a sua essência. Eles nos fazem descobrir em si mesmos uma fonte de possibilidades incríveis. No Kata todos os músculos trabalham com perfeição harmoniosa, sendo um excelente meio de exercício físico. Nele o equilíbrio, a força e velocidade são desenvolvidos, a respiração é sincronizada com os movimentos e as combinações técnicas se tornam naturais. O Kata é um combate antes de tudo, e que se perdemos esta meta, não faremos mais do que exercícios de estilo sem função de combate alguma. O aprendizado paciente é o caminho certo de resultados satisfatórios. No kihon reaprendemos e repetimos certo movimento extraído de um Kata. (TAGNIN, 1975)

Masatoshi Nakayama, um dos maiores mestres de Karatê, mais tarde relembrava: originalmente as sessões de treino do Mestre Funakoshi eram muito austeras e rígidas. Durante sessões de aula na universidade, Sensei Funakoshi fazia realizar técnica após técnica, centenas de vezes cada uma. Quando ele selecionava um Kata para ser praticado, ele fazia ser repetido 50 ou 60 vezes, e isto era sempre seguido de prática intensa no makiwara. Os mais antigos... sabiam apenas Kata; era a única coisa que mestre Funakoshi ensinou a eles. Mas em minha geração as coisas começaram a mudar. Nós precisávamos mais que apenas Kata todo o tempo, e ele percebeu que as coisas precisariam mudar se ele quisesse atrair gente jovem e ver sua arte crescer. Então ele escolheu técnicas do Kata e começou a ensinar gohon kumite (pugilismo de cinco etapas) baseado nas técnicas individuais do Kata. Nós atacávamos cinco vezes enquanto o atacado bloqueava. Aí o atacado fazia o contra-ataque. Mas nós tínhamos muito ímpeto e se o atacado não fizesse o contra-ataque imediatamente, nós o atacávamos de novo, e ele era forçado a improvisar uma defesa e tentar atacar de novo. Estas ações tornaram-se a base do pugilismo livre. Também neste período surgiu a idéia de praticar cada técnica isoladamente, como fazemos hoje. Mestre Funakoshi sentiu que nós devíamos praticar cada técnica independentemente, para desenvolver o feeling de ikken hisatsu (parar o oponente com um golpe) no nosso pugilismo. Então nós começamos a praticar cada técnica sozinha, marchando pelo chão, repetindo a técnica várias vezes. Este é hoje o método fundamental do treino básico. (HASSEL, 2007)

A definição de Kata no dicionário de Karatê tem a seguinte redação: "Uma forma ou exercício na arte marcial japonesa de Karatê-do. O desempenho de uma sequencia de técnicas complexas de Karatê de forma precisa e regulamentada, a fim de atender e repelir os ataques imaginários de vários agressores. Um método de ensino de autodefesa por meio do uso de Karatê, uma maneira de exercitar e desenvolver o corpo". (ENOEDA, 1983)

Kata são formas pré-arranjadas de demonstrar métodos de ataque, defesa e contra-ataque. Para entender isso, pense no Karatê como um idioma: As técnicas básicas (kihon) são como as letras do alfabeto; o Kata (formas) é o equivalente as palavras e frases; o kumite (luta) será análogo à conversa. (OYAMA, 1979) Um Kata é uma série predefinida de técnicas ofensivas e defensivas, que é realizada individualmente contra vários adversários imaginários. Deve ser dada especial atenção a três aspectos críticos do Karatê: a contração e o relaxamento muscular, a expansão e contração do corpo e a velocidade com que as técnicas são executadas. (KANAZAWA, 2010)

O Kata é um conjunto organizado de movimentos que os alunos aprendem para poder praticar certas combinações de técnicas e desenvolver a força, a velocidade e a fluidez da movimentação. (IEDWAB e STANDEFER, 2004)

O Kata não é uma dança nem uma representação teatral. Ele deve estar aderente aos valores e princípios tradicionais. Deve ser realista em termos de combate e demonstrar concentração, força e potencial de impacto de suas técnicas. Deve demonstrar força, poder e velocidade, bem como graça, ritmo, e equilíbrio. (WKF, 2015)

Sr. Hunter Armstrong explica a importância e finalidade de Kata dentro das antigas artes marciais japonesas do Bushi (guerreiro japonês). "Os Kata eram sistemas profundos de movimentos e comportamentos integrados. O objetivo do Kata, para aplicação combativa, não era desenvolver a capacidade do indivíduo para responder a qualquer ataque com uma escolha de uma ampla variedade de técnicas, mas para treinar esse indivíduo para utilizar eficazmente um número seleto de técnicas comprovadas em resposta a uma ampla variedade de ataques ou situações de combate". (SKOSS, 1997)

Para sensei Nakayama os Kata do Karatê-do são combinações lógicas de técnicas de bloqueio, soco, golpe e chute em certas sequencias determinadas. Apesar de aparentemente simples, eles requerem tranquilidade para serem executados e exibem força e dignidade quando executados corretamente. O treino nos Kata tanto é espiritual quanto físico. Ao executar um Kata, o Karatêka deve imaginar-se cercado de adversários e estar preparado para executar técnicas de defesa e ataque em qualquer direção. (NAKAYAMA, 2007)

Para mover-se livremente no Kata você deve praticar, como parte do treinamento regular básico (kihon), as técnicas e posturas que ocorrem com maior frequência no Kata. Uma vez que a forma tenha sido aprendida, deve ser praticada repetidamente até que possa ser aplicada em uma emergência, pois apenas o conhecimento da sequencia de uma forma no Karatê é inútil. (FUNAKOSHI, 2014)

Não é necessário estudar indiscriminadamente uma grande quantidade deles, pois o propósito do aprendizado dos Kata não é o de simplesmente aprende-los, mas também de desenvolver o autocontrole e a disciplina. (FUNAKOSHI, 2014)

No treino de Kata, além da prática regular e persistente de todos os dias, o mais importante é não só conhecer profundamente todas as técnicas praticadas individualmente no Kata, mas também compreender sempre a relação entre elas. (NAKAYAMA, 2007) Em 1905 Itosu escreveu: “Você deve decidir se o seu Kata é para cultivar a saúde ou para a sua utilização prática." Itosu era um lutador extremamente talentoso que incentivou seus alunos adultos para "Sempre praticar Kata com o seu uso prático em sua mente”. (ABERNETHY, 2002)

Os Kata são registros de técnicas de combate altamente eficazes e conceitos que foram desenvolvidas e refinadas após a exposição a muitos sistemas. No entanto, vários eventos históricos - embora vitais para a sobrevivência do Karatê - resultaram em alterações “combativas” dos Kata tornando seu entendimento um tanto quanto obscurecido.

Nesse sentido verifica-se que nos Kata, estabeleceu-se uma conduta chamada "Miegakure", ou seja, "escondido propositalmente", com o intuito de deliberadamente camuflar algumas técnicas, que só surgiriam a olhos mais atentos e treinados. Qualquer um que observe a execução de um Kata é capaz de dizer que tratam-se de movimentos sequenciados de ataques e defesas, do que seria uma "coreografia" de uma simulação de um combate. Porém somente alguém que conheça profundamente ás técnicas, é capaz compreender todas as possibilidades e desdobramentos existentes dentro do universo que abrange o verdadeiro Karatê. Precisar o que seria realmente uma defesa ou um ataque, um simples giro de corpo, um desequilíbrio, ou até mesmo uma projeção, é tarefa para olhos e conhecimento aguçados. (ANTONY, 2013)

Itosu escreveu: "Durante a prática, você deve imaginar que você está no campo de batalha. Ao defender e atacar você deve fazer seus olhos o brilho, soltar os ombros e endurecer o corpo. Agora impedir o avanço do inimigo e atacar! Pratique sempre com este espírito, de modo que, quando no campo de batalha real, você vai naturalmente estar preparado”. (ABERNETHY, 2002)

Certifique-se de colocar este conselho em prática. As técnicas são importantes, mas não tão importante como os princípios de combate por trás das técnicas.

É essencial para o karatêka aprender o Kata totalmente. Por isso, quero dizer que você deve ser capaz de determinar a forma correta de usar para cada situação com precisão de fração de segundo. Para alcançar este objetivo, é necessário praticar o Kata 3.000-10.000 vezes cada. Lembre-se, contudo, que é melhor saber finalmente uma forma excepcionalmente bem, em vez de 10 formas apenas moderadamente bem. (OYAMA, 1979)

Cada Kata tem o seu próprio ritmo distinto, as pausas entre alguns movimentos são longas e outras são curtas. Assim como na música, é importante não só para tocar as notas certas, elas também devem ser tocadas no momento certo. É o mesmo com Kata. Não execute o Kata em um ritmo constante, mas varie o ritmo conforme o caso.

A respiração é outra parte importante na prática do Kata. O ar deve ser exalado como as técnicas são executadas. Este exalação deve vir a partir do diafragma e não ser excessivamente barulhenta, como em um grunhido ou um bufo.

Zanshin é outro aspecto importante no Kata. Zanshin refere-se a um estado de maior consciência de que se deve existir antes, durante e depois que uma técnica é executada. Uma pessoa em estado de zanshin será totalmente consciente de seu entorno e preparada para qualquer ação. A qualidade mental de Mushin também deve ser desenvolvida através da prática correta do Kata. Mushin (não mente) refere-se a uma mente que está aberta e que não é fixa em cima de qualquer objeto particular ou pensamento. É comum que a mente torne-se confusa durante o combate com pensamentos como "Eu não quero que se machuque", "Vou tentar essa próxima técnica", etc.; a mente que está cheia de tais pensamentos não será capaz de dedicar-se inteiramente à tarefa em mãos e, como resultado irá prejudicar gravemente a eficácia das ações. A mente deve estar livre de qualquer desordem de modo que todas as ações são executadas com eficiência cem por cento.

Quando se inicia no aprendizado do Kata é comum para o aluno pensar constantemente no movimento que vem a seguir. Também é comum que pensamentos como: "este movimento está ruim", "este movimento está bom", "estou cansado", "A próxima sequência é difícil", etc; estejam na mente durante um Kata.

Estes pensamentos devem ser evitados para que, depois de muitos anos de prática, seja possível para o Karatêka realizar o Kata com pouco ou nenhum pensamento. Isto não é para ser confundido com displicência. A mente deve estar totalmente presente na execução, de forma que o karatêka não esteja pensando na execução, mas esteja executando!

Certifique-se de interpretar o Kata de uma forma prática, em oposição a uma forma teatral. Não deve haver nenhuma diferença entre a maneira como você encara o Kata e do jeito que você encara o combate. O Kata deve ser “real” de forma que os adversários realmente existam em sua mente.

Executar o Kata, não é apenas desenhar com nosso corpo a forma postural, mas aliar essa forma ao espírito do “BUDO”, ao coração, a vontade de vencer. Pois o Karatê-Do é acima de tudo uma ciência que precisa ser estudada, pesquisada e que dá a cada momento um conhecimento novo do nosso corpo, através dos movimentos que executamos quando atacamos ou nos defendemos de algumas investidas dos adversários. (RANGEL, 1996)


CONCLUSÃO

As técnicas do Karatê incorporam algumas das maneiras mais rápidas e eficazes de defender-se contra um agressor e contra atacar. Mas o treinamento do Karatê vai muito além da autodefesa quando essas técnicas se combinam em longas sequencias, ou Kata. Os Kata do Karatê são constituídos pelas posturas, movimentos, golpes e bloqueios unidos entre si por movimentos mais avançados como giros, esquivas, ataques e defesas combinadas, chaves, projeções e fintas.

Os Kata são executados em diversas direções, mas dispõem-se essencialmente em linhas retas. O praticante avança, recua, vai para os lados e move-se em diagonal, retornando ao ponto onde iniciou o Kata. Na prática do Kata é importante lembrar que devemos sentir o nosso adversário, viver o combate como se lutássemos pela vida, e nunca deixar de ver o nosso oponente. Comumente é definido como sequencia de movimentos de ataque e defesa onde se enfrenta adversários imaginários a partir de uma sequencia predefinida. Independente de nomenclaturas, definições, origem, os Kata para mim, foram e são ainda hoje verdadeiros mestres. Pois me auxiliaram a manter a chama acesa do Karatê no período em que estive afastado do Dojo.

Como bem dizia O’sensei Funakoshi “o Karatê é como água fervente: sem calor, retorna ao estado tépido”. E foi através do Kata que consegui manter um pouco de prática, executando vez ou outra, inicialmente de forma lenta e posteriormente tentava executar no tempo do Kata.

Quando os executava, tentava imaginar como se realmente estivesse em combate, tentando entender os movimentos. Porém, tentar entender utilizando apenas o imaginário sem a prática aplicada, torna-se, por severas, difícil. Como bem dizia o filósofo grego Aristóteles: "Somos o que repetidamente fazemos, portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito''.

Durante o transcorrer deste trabalho pudemos observar da amplitude do Kata, e que deste é possível retirar o kihon a ser treinado, bem como a sua aplicação no kumite, preenchendo assim a tríade do Karatê: Kihon, Kata, Kumite. E que o seu treino transcende a parte física, pois amplia nosso entendimento e percepção da arte, e com isto, aprimorando nosso estado de espírito, fortalecendo mente e corpo, ou seja, a essência da arte!

Oss!


BIBLIOGRAFIA

ABERNETHY, Iain. Bunkai-Jutsu: The Practical Application of Karatê Kata. NETH Publishing, 2002.

ANTONY, Vinicio. A Mística dos Katas “Miegakure”. Disponível em http://vinicioantony.blogspot.com.br/. Acessado em abril 2014.

AYABE, Claudio. Gambaru – O poder do esforço e da perseverança. Clio Editora, 2008.

CAMPS, Hermenegildo; CEREZO, Santiago. Estudio Técnico Comparado De los Katas De Karatê. Editorial Alas, 2005.

Consolidação das Leis do Karatê – CLK. Disponível em http://www.Karatêdobrasil.org.br (CBK). Acessado em junho 2010.

ENOEDA, Keinosuke. Shotokan Advanced Kata. Vol1. Dragon Books, 1983. FROSSARD, Renato. Karatê: a arte de transformar vidas. Disponível em http://www.autores.com.br. Acessado em maio 2013.

FUNAKOSHI, Gichin. Karatê-Do Meu Modo De Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 2006.

______. Karatê-Do Kyohan., São Paulo: Editora Cultrix, 2014.

______. Os 20 Princípios Fundamentais Do Karatê. São Paulo: Cultrix, 2005.

HASSEL, Randall G. Shotokan Karatê: Its History and Evolution. Empire Books, 2007.

IEDWAB, Claudio; STANDEFER, Roxanne. Um caminho de Paz – Um guia das tradições das artes marciais para os jovens. São Paulo: Editora Cultrix, 2004.

KANAZAWA, Hirokazu. Guia Prático do Karatê. São Paulo: Editora Escala, 2010.

NAKAYAMA, Masatoshi. O Melhor Do Karatê. Vol. 1 a 11. São Paulo: Ed Cultrix, 2007.

OYAMA, Mas. Essential Karatê. New York: Sterling Publishing Co., 1979.

PATRÃO, José. O Samurai Olvidado - Biografia de Mestre Tetsuji Murakami. 2006.

PFLÜGER, Albrecht. 25 Shotokan Katas. Editorial Paidotribo, 2000.

RANGEL, Ivo. Estudos de Karatê. Salvador/BA: Egba, 1996.

REID, Howard; CROUCHER, Michael. O Caminho do Guerreiro o paradoxo das artes marciais. São Paulo: Ed Cultrix, 2004.

SASAKI, Yasuyuki. Clinica de Esportes – Karatê-Do. CEPEUSP, 1993.

SKOSS, Daiane. Koryu Bujutsu. USA:Koryu books, 1997.

TAGNIN, A.C. Gotuzzo. O Verdadeiro Caminho Do Karatê. Rodolivros Editora, 1975.

WKF. Regulamento de Competição de Kata e Kumite 2015. Disponível em http://www.Karatêdobrasil.org.br (CBK). Acessado em fevereiro de 2015.


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[1] Trabalho elaborado para yudansha. Tijucas-SC, 2015.

[2] Bacharel em Segurança Pública pela UNIVALI. Oficial da Policia Militar de Santa Catarina. Especialista em Gestão Pública pela UCDB; Especialista em Gestão de Administração de Segurança Pública pela UDESC; Pós Graduando em Coaching e Liderança pela UCDB. Praticante Karatê-Do Shotokan. E-mail: jqseba@hotmail.com

[3] A palavra Kata, em romaji, não deve ser escrita no plural, mesmo que se refira a vários Kata. No idioma japonês não existe plural e muito menos as palavras são escritas no feminino. Logo a palavra Kata não pode ser dita desta forma: a Kata, porque não é uma palavra feminina. Diga sempre o Kata, o kamae, e assim por diante.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Jefferson Sebastião Vieira

por Jefferson Sebastião Vieira

Bacharel em Segurança Pública pela UNIVALI. Oficial da Policia Militar de Santa Catarina. Especialista em Gestão Pública pela UCDB; Especialista em Gestão de Administração de Segurança Pública pela UDESC; Pós Graduando em Coaching e Liderança pela UCDB. Faixa Preta de Karate-Do Shotokan.

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