Uso de suplementos probióticos reduz risco de obesidade em gestantes, diz estudo

Educação Física e Esporte

18/05/2009

A gravidez é uma fase que faz parte da vida de quase todas as mulheres; e nesse período surgem aqueles quilinhos a mais e gordurinhas que antes não existiam. Mas não há motivo para pânico, pois um estudo realizado na Finlândia pela Universidade de Turku mostrou que as mulheres que usam suplementos probióticos desde o primeiro trimestre da gestação têm menos risco de se tornarem obesas após o nascimento do bebê.

“Nos últimos anos, estudos sobre probióticos se expandiram significativamente, apresentando variedade de benefícios para a saúde, dentre eles: redução de várias doenças intestinais, cardiovasculares, câncer, obesidade e diabetes. Os probióticos favorecem a presença de bactérias benéficas ao organismo e diminuem a concentração de bactérias e micro-organismos indesejáveis, protegendo a mucosa intestinal e fortalecendo o sistema imunológico”, explica a nutricionista do Portal Educação, Ana Paula Leão Rossi.

A pesquisa contou com 256 mulheres, que foram divididas de forma aleatória em três grupos. Ao primeiro grupo foram destinadas apenas cápsulas inócuas, assim como no segundo, mas este último, além das cápsulas, contou com acompanhamento nutricional. Já o terceiro grupo de gestantes teve acesso às mesmas dicas da nutricionista e aos suplementos que continham Lactobacillus e Bifidobacterium, os probióticos mais comuns.

O resultado foi melhor no último grupo, já que apenas 25% dessas mulheres apresentaram o acúmulo de gordura na região abdominal um ano depois de darem à luz. Nas mulheres dos outros grupos, o índice subiu para 43%.

“Os resultados obtidos apontam mais um benefício dos probióticos para a saúde, sendo um trabalho inédito relacionado ao combate ao acúmulo de gordura. O incentivo para a realização de novos trabalhos para elucidação desse efeito deve ser realizado para garantir seu real auxílio funcional para a saúde da mulher, uma vez que podemos obter esses benefícios por meio de iogurtes, leites e bebidas fermentadas”, finaliza a nutricionista.