Os mais variáveis termos são encontrados como sinônimos, e definem uma determinada fase da vida do ser humano: adultez, adultado, adultilidade, adultescência, andragogia, maturescência, antropolescência (BOUTNET, 2004; COSTA; SILVA, 2003 apud SOUSA, 2007).
A idade adulta, longe de ser um período de gozo da aprendizagem, de equilíbrio e de estabilidade emocional, é composta de inúmeras situações que levam uma pessoa a agir, a pensar e a decidir de diferentes modos (SILVA, 2004).
Para Sousa (2007), existe mais de uma categoria de adulto e ele cita três: em uma categoria estão os adultos que se comportam como pessoa equilibrada e estável; em outra, são sujeitos em desenvolvimento, em atitude de experimentação, de progressão, de formulação de desejos e concretização de projetos, com etapas a percorrer e objetivos a cumprir; na terceira categoria estão os adultos que tem de lidar com o imprevisto, o risco, a exclusão, a desestabilização e a inexistência de quadros de referência.
Considera-se adulta a pessoa na faixa etária dos 18 aos 60 anos, tomando como referência o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), que considera o fim da adoslescência aos 18 anos, e o Estatuto do Idoso (2003), que define a pessoa idosa aquela que tem 60 anos ou mais (BRASIL, 1990; BRASIL, 2003).
Para Silva (2004), a vida adulta compreende três períodos: adulto jovem, para a faixa etária entre 18 e 21 anos, adulto, para a faixa etária de 21 aos 45 anos, e meia-idade, para as pessoas que possuem idade entre 45 e 60 anos.
Em cada uma dessas faixas etárias, homens e mulheres têm experiências diferentes que vão desde uma fase intermediária, de adolescência para idade adulta, em que as pessoas estão em processo de construção da vida afetiva, profissional e financeira, ao próprio processo de maturidade. Adquirida a estabilidade, ocorre a consolidação profissional no mercado de trabalho, definição do relacionamento afetivo, constituição de família, revisão do modo de vida e mudanças de valores. Por volta dos 30 anos os adultos sentem necessidade de levar a vida mais seriamente, fazendo uma reavaliação da vida que até então levaram. A vida adulta é “deixada aparentemente nas suas antigas certezas, como uma idade sem problemas, uma vez definida como idade de referência” para todas as outras fases de vida (BOUTINET, 2000, p. 11, apud SOUSA, 2007).
O aumento da expectativa de vida faz questionar sobre o momento em que se deve trabalhar com a prevenção de agravos da saúde e o atendimento que é dado ao adulto na promoção de saúde, prevenção de doenças e na recuperação, visando à qualidade de vida com mais dignidade e à velhice saudável.
A melhoria das condições de vida do adulto torna-o um ser com possibilidade de viver por mais anos, remetendo-o à revolução das necessidades, do incremento do consumo, da informação, da promoção do lazer, do rejuvenescimento e do hedonismo (LESSA, 2001 apud FREITAS, 2007).
Os profissionais de saúde devem ter conhecimento e propor estratégias que promovam o acesso dos homens e mulheres aos serviços de atenção primária − porta de entrada ao sistema de saúde −, a fim de resguardar a prevenção e a promoção de saúde como eixos necessários e fundamentais de intervenção (BRASIL, 2008).
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por José Sueldo Quirino do Nascimento Filho
José Sueldo Quirino do Nascimento Filho
FONE :(83) 8702-8054, 8807-9579.
ENDEREÇO ELETRÔNICO:
sueldofilho@live.com
FORMAÇÃO :
Graduação em andamento em Enfermagem.
UOL CURSOS TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA, com sede na cidade de São Paulo, SP, na Alameda Barão de Limeira, 425, 7º andar - Santa Cecília CEP 01202-001 CNPJ: 17.543.049/0001-93