Ética e formação inquestionável são primordiais na escolha de enfermeiros
Ética e formação inquestionável são primordiais na escolha de enfermeiros
Enfermagem
30/03/2015
Enfermeiros deveriam ser essencialmente parceiros dos médicos no sentido de executar os procedimentos propostos por eles com ética e obediência, sem fugir ao que foi prescrito pelo doutor. Para que assim seja, o curso de enfermagem orienta sobre funcionalidades dos medicamentos, efeitos colaterais, esclarece a respeito de conceitos de medicina clássica e alternativa, teoria e prática em biologia, exames que devem ser realizados, natureza das enfermidades, como lidar com elas e prevenir-se para que não haja desenvolvimento de moléstias.
A problemática é que os ditos doentes, por não entenderem o que está acontecendo com eles, sentirem-se humilhados e impossibilitados de realizar suas atividades preferidas, entram em atrito com aqueles que estão mais próximos, no caso, os enfermeiros. Contudo, não se pode esquecer que, nessa área, nem todos agem com retidão de caráter. Eis um desafio para os doutores: certificar-se sobre a honestidade dos enfermeiros.
Como em toda profissão, na ausência do chefe, alguns sujeitos aproveitam-se para fazer irregularidades. Um enfermeiro insatisfeito tende a aplicar no paciente um medicamento errado, entre outros malefícios que ele pode praticar até que seja descoberto. Médicos precisam conhecer o caráter de seus funcionários para evitar erros e também perda de clientes.
Apesar de esclarecidos sobre ética médica e transtornos que a desobediência aos procedimentos médicos pode causar, certos enfermeiros agem com má-fé. Alguns pacientes, ao perceber isso, começam a pirraçar, a dar trabalho, a ser anti-higiênicos propositalmente para que esse profissional tenha de realizar a limpeza do doente e também do ambiente em que este habita.
O conhecimento da enfermagem, embora busque se aproximar da medicina para que haja no relacionamento médico/enfermeiro concordância, compreensão e inteligibilidade, acontece de haver falhas de comunicação ou discordâncias entre as partes que levam ao cometimento de erro com os pacientes. Às vezes, os equívocos nessa área não são má vontade. Por sentirem-se melhor capacitados que os doutores, enfermeiros tomam atitudes que vão contra ao que foi estabelecido pelo médico e hospital. Em outros casos, conforme relatado, é mesmo falta de ética que leva enfermeiros a oferecer a pacientes medicamentos que não foram prescritos.
Em medicina, não se pode ter excesso de confiança nos funcionários. É preciso estar certo da capacidade deles de agir com ética. Não é vantajoso que o poder de lidar com pacientes, medicamentos, exames, ou outros procedimentos medicinais atribuídos à enfermagem seja ilimitado. Deve-se restringir a ação desses profissionais e fiscalizá-los de modo a evitar transgressões. Por mais que alguns doutores deleguem funções a enfermeiros e não queiram aparecer com frequência, eles têm de estar atentos ao que está acontecendo, ir até o paciente e aos empregados do hospital. Verificar se tudo está sendo executado conforme o que foi prescrito. Modificar procedimentos e trocar funcionários quando necessário. Enfim, não perder de vista que quem detém o conhecimento e a responsabilidade maior sobre medicina é o doutor (por causa de sua formação acadêmica e experiência na área) e não quaisquer enfermeiros.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Tânia Damasceno
Tânia Damasceno é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e licenciada em letras (português/inglês) pela Universidade Nove de Julho de São Paulo. Sua experiência profissional concentra-se nas áreas de comunicação e idiomas.
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