Trichomoníase - características

O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem
O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem

Farmácia

24/04/2013

O Trichomas vaginalis é uma célula polimorfa. Os espécimes vivos são elipsoides ou ovais e, algumas vezes esféricos. O protozoário tem a capacidade de formar pseudópodes, que são utilizados para capturar os alimentos e se fixar em partículas sólidas, mas não para a realização de movimentos ameboides.

Os trichomonadídeos não possuem a forma cística. Somente a forma trofozoítica. Trichomonas vaginalis possui quatro flagelos anteriores, desiguais em tamanho, e se originam no complexo granular basal anterior, também chamado de complexo citossomal. A membrana ondulante e a costa nascem no complexo granular basal. A margem livre da membrana consiste em um filamento acessório fixado ao flagelo recorrente. A extremidade posterior da cosa é usualmente encoberta pelo segmento terminal da membrana ondulante. O axóstilo conecta-se anteriormente a uma pequena estrutura em forma crescente, a pelta. O axóstilo é uma estrutura rígida e hialina que se projeta pelo centro do organismo, prolongando-se até a extremidade posterior.

O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem e da mulher, onde produz a infecção, não sobrevivendo fora do sistema urogenital. A multiplicação se dá por divisão binária longitudinal. Não há a formação de cistos. O parasito é um organismo anaeróbico facultativo. Cresce em pH entre 5 e 7,5 e, em temperatura entre 20° e 40°C.

A tricomonose é uma doença venérea, sendo transmitida por meio da relação sexual e pode sobreviver por mais de uma semana sobre o prepúcio do homem sadio, após a relação sexual com mulher infectada. O homem é o vetor da doença. A transmissão de T. vaginalis é feita em meios úmidos. Peças íntimas secas não transmitem o parasito.

O diagnóstico clínico diferencial dificilmente poderá ser realizado por meio de sintomas e sinais específicos. Por isso, exame parasitológico, com a demonstração do parasito é de extrema importância. O material deve ser colhido no laboratório por “swab” pela manhã. O material é colocado em lâmina e corado pelo Giemsa. Pode ser feito um exame direto a fresco. A secreção vaginal ou cervical dos exsudatos uretrais e do líquido prostático é colocado em solução salina isotônica e rapidamente visualizado ao microscópio ótico.

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