Circulação Linfática

As mamas são órgãos pares, situados na parede anterior do tórax
As mamas são órgãos pares, situados na parede anterior do tórax

Fisioterapia

10/12/2012

Ao contrário do sangue, que é impulsionado pelos vasos através da força do coração, o sistema linfático não possui uma bomba central, portanto, a linfa depende da ação de agentes intrínsecos e extrínsecos para circular. A linfa move-se lentamente e sob-baixa pressão devido principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfático.

Este fluido é então transportado progressivamente para os vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no ducto torácico (para o resto do corpo). Estes ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclaviana esquerda e direita, onde ocorrem as trocas entre os sistemas circulatório e linfático. A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e as fezes.

Anatomia Das Mamas

As mamas são órgãos pares, situados na parede anterior do tórax sobre a segunda e a sexta costelas. Tem como limites à borda medial do esterno e o músculo grande dorsal lateralmente, a linha axilar anterior ou média e a clavícula superiormente, e inferiormente, o sulco submamário, podendo às vezes, atingir a parede abdominal superior. Na porção superior, a glândula se estende externamente até a axila. Podem variar em tamanho e formato de mulher para mulher.

Cada mama apresenta, externamente, em sua região central, uma aréola e uma papila. Na papila mamária existem entre 15 e 20 orifícios ductais (vias de drenagem dos lobos mamários). A função fisiológica principal das mamas é a produção do leite para a amamentação, porém desempenham também função erógena, sendo importantes para a sensualidade e beleza da silhueta do corpo feminino. O termo seio corresponde ao espaço entre as mamas, que é mais pronunciado quanto maior for o volume mamário, e não a mama propriamente dita.

A formação embrionária das mamas ocorre a partir do ectoderma ventral e do mesoderma subjacente. O ectoderma dá origem ao sistema ductal, e o mesoderma aos tecidos conjuntivo e adiposo. As glândulas mamárias desenvolvem-se ao longo das linhas lácteas, que se estendem da futura axila até a futura região inguinal. Após o nascimento, as mamas permanecem rudimentares no homem e na mulher modificam-se gradativamente induzidas pelos hormônios sexuais femininos (Macea e Fregnani, 2006).

As mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular, densas e firmes. Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando e sendo substituído por tecido gorduroso (Macea e Fregnani, 2006).


A superfície cutânea da mama é fina, elástica e mais clara, podendo ser dividida em três regiões: periférica, areolar e papilar. Periférica: região dotada de glândulas sudoríparas e sebáceas, pelos e veias superficiais.

Areolar: possui tamanho variável entre três e seis centímetros. É centralizada, pouco rugosa, rósea ou acastanhada, devido à existência de células ricas em pigmentos melânicos. Na aréola encontram-se glândulas sebáceas, sudoríparas e areolares acessórias; estas glândulas sebáceas produzem saliências na superfície, constituindo os tubérculos de Morgagni, já as glândulas areolares acessórias aumentam de volume durante a gestação e passam a ser conhecidas como tubérculos de Montgomery.

Papilar: projeção cilíndrica, erétil, localizada no centro da aréola, desprovida de glândulas sebáceas, de onde desembocam de quinze a vinte ductos lactíferos dos respectivos lobos da glândula mamária. Possui tamanho variável e é revestida por um epitélio escamoso estratificado queratinizado, recoberta por um tecido cutâneo espesso e rugoso, onde desembocam os ductos principais.

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