Avaliação Fisioterapêutica e Hidroterapêutica

A eficácia de uma terapia aquática
A eficácia de uma terapia aquática

Fisioterapia

01/03/2013

Com o passar dos anos, a Fisioterapia Aquática em piscina aquecida – uma intervenção na água de origem milenar – difundiu-se acerca dos níveis de prevenção e recuperação cinéticofuncional terapêutica, tornando-se uma área de atuação de extrema importância para os profissionais fisioterapeutas.

É notável que a eficácia de uma terapia aquática inicie-se, em grande parte, numa avaliação bem planejada e conduzida, abrangendo todas as informações necessárias.

Um programa de Fisioterapia efetivo começa com uma coleta de informações sobre o paciente, de modo a poder avaliar com precisão a gravidade da disfunção apresentada e determinar se ele será beneficiado com o exercício aquático terapêutico. Uma avaliação ampla e minuciosa é essencial para a construção de um plano aquático de tratamento adequado para as necessidades e limitação de cada paciente

Assim, uma eficiente avaliação hidroterapêutica deve ser composta por duas partes: uma parte em solo e outra aquática (BARBOSA, CAMARGO, ARRUDA e ISRAEL, 2006. P.136-142).

Uma avaliação completa do paciente evita o perigo de deixar passar alguns fatores de contribuição importante e permite a definição das limitações funcionais do paciente (KISNER e COLBY, 1992, p.3).

Dentro da avaliação em solo são necessários alguns itens como: dados pessoais, história da moléstia atual, atividades aquáticas prévias, contraindicações relativas e absolutas em relação à terapia aquática, dados vitais, avaliação postural, avaliação funcional, exame físico geral e escala de graduação da dor.

A avaliação deve fornecer detalhes que possam destacar os resultados alcançados com o programa de intervenção, devendo conter: informações do paciente, histórico da patologia, sintomas, condição pós-cirúrgica, anormalidades posturais, habilidades nas atividades de vida diária ou capacidade funcional, amplitude articular do movimento ativa e passiva, testes de resistência muscular, aparência e nível da dor.

A avaliação em solo é considerada uma fonte de informações adequadas para se basear o programa aquático.

O fisioterapeuta deve examinar o paciente de modo completo e certificar-se de que todas as contraindicações peculiares ao hidropilates ou fisioterapia aquática sejam excluídas. Esta verificação é necessária em uma avaliação inicial e antes da entrada na piscina, à procura do aparecimento de contraindicações após início do tratamento.

Na avaliação aquática, é necessária a avaliação dos efeitos da flutuação e do calor sobre, por exemplo, a força muscular do paciente, amplitude de movimentação das articulações, equilíbrio e atividades funcionais.

A avaliação dentro da água deve ser feita na primeira sessão na piscina e incluir no mínimo os seguintes critérios: habilidade do paciente em entrar na piscina, a flutuabilidade do paciente na água, habilidade do paciente em caminhar na água, a posição ou posições de conforto do paciente, a resposta do paciente a diferentes padrões de movimento, a habilidade do paciente de sair da piscina, habilidade de submergir o rosto (controle da respiração), habilidade de entrar em água profunda, habilidade de flutuar em supino ou prono e de ficarem em posição vertical a partir de ambas as posições, habilidades combinadas necessárias para executar braçadas de natação recreacional, conhecimento básicas de segurança na água (BARBOSA, CAMARGO, ARRUDA e ISRAEL, 2006. P.136-142).

Se o paciente não tem habilidade no ambiente aquático, será importante que o fisioterapeuta entre na piscina com o paciente para que ele se adapte ao meio líquido, até quando for necessário.

O desequilíbrio pode ser voluntariamente provocado, principalmente visando mudança de postura, tanto a partir a bipedestação quanto nos decúbitos. Provocar desequilíbrios e ensinar o autocontrole auxilia o paciente a obter maior controle sobre seu corpo no meio aquático (CAROMANO e IDE, 2003, p.127).
Após a avaliação minuciosa do paciente, tanto em solo quanto aquático, será possível determinar a necessidade do paciente. O próximo passo é planejar o tratamento, o que envolve o estabelecimento de metas do mesmo (KISNER e COLBY, 1992, p.4).

As metas ou objetivos do tratamento são baseados em problemas identificados durante a avaliação. Condição psicológica do paciente. Reações e expectativas. Assistência em casa ou alternativa, como por exemplo, tratamento em grupo ou individual. Reação, cooperação e responsabilidades da família, bem como os planos e metas vocacionais do paciente (KISNER e COLBY, 1992, p.8).

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Colunista Portal - Educação

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