A ascensão da fisioterapia está vinculada ao conhecimento

Fisioterapia

24/04/2013

Já escrevi aqui sobre empreendedorismo, sobre uma área de atuação da fisioterapia pouco conhecida, que é a fisioterapia em reabilitação visual e sobre a valorização do profissional fisioterapeuta. Este último, um texto bastante curto, bastante simples para um assunto tão abrangente.

Nos últimos meses conheci muitas pessoas descontentes com a nossa profissão e, ao questioná-las sobre o motivo para tal descontentamento, obtive sempre as mesmas respostas: “são anos de muito estudo e dedicação para um salário tão baixo; são anos de muito estudo e dedicação para tanta falta de reconhecimento.”

Embora uma pesquisa feita pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágio), publicada na Folha de São Paulo, tenha mostrado que os jovens brasileiros preferem ter reconhecimento a um salário alto, quando falamos em valorização profissional, a primeira coisa que vem a cabeça, na maioria das vezes, é o reconhecimento pelo trabalho realizado através de um bom salário.

Valorização profissional, para mim, é muito mais do que quanto eu devo e/ou mereço ganhar pelo meu trabalho e ser reconhecida pela sociedade. Mas, é a forma em como eu, enquanto fisioterapeuta, valorizo a minha profissão.

Há muitos fisioterapeutas que dominam a prática, mas não basta dominar a prática, é preciso saber pensar.

Não existe uma “receita de bolo” para o tratamento. Cada paciente é único e deve ser analisado em toda sua complexidade. O bom profissional é aquele que reconhece que o seu conhecimento nunca está completo e busca aprimorar-se cada vez mais.

Se você não busca se diferenciar pelo seu conhecimento, então não deve exigir tal valorização. Assuma humildemente que pode fazer mais!

“Quando tentamos provocar mudanças em nossa sociedade, primeiro somos tratados com indiferença, depois com ridículo, depois com insulto e depois com opressão. Então, finalmente, o maior desafio é lançado a nós: somos tratados com respeito. Este é o estágio mais perigoso.” A.T. Ariyaratne.