O avanço da tecnologia proporcionou ao campo da ventilação mecânica uma monitoração da interação paciente-ventilador cada vez mais minuciosa, aprimorando a compreensão das principais dificuldades encontradas na estratégia ventilatória escolhida, seja ela invasiva ou não-invasiva. A principal diferença entre a Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e a Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VMNI), é que na primeira, há a utilização de prótese endotraqueal. A segunda, é proporcionada por meio de máscaras especiais, via nasal ou facial para adultos e crianças, e para o público neonatal, a possibilidade de utilização de prongas nasais, encaixadas no septo nasal (PROFISIO, 2013).
Um modo ventilatório pode ser descrito pela determinação das variáveis:
1) CONTROLE: Se manterá constante durante a fase inspiratória, pode ser a volume ou a pressão.
2) FASE: As variáveis de fase (pressão, volume, fluxo ou tempo), são medidas usadas para iniciar ou terminar alguma fase do ciclo ventilatório, essas variáveis incluem: disparo (abertura da válvula inspiratória) e ciclagem (passagem da fase inspiratória para a expiratória).
3) CONDICIONAL: É aquela que sozinha ou combinada, é analisada pelo ventilador e determina qual de dois ou mais tipos de ciclos ventilatórios será liberado, essa análise, geralmente é vista em modos não convencionais, conhecidos como modos ventilatórios avançados (SARMENTO, 2009).
Um Modo ventilatório é, então, uma específica combinação de variáveis de controle, fase e condicionais, definidas tanto para ciclos mandatórios quanto para ciclos espontâneos. São quatro os modos ventilatórios básicos:
1) VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTROLADA (CMV);
2) VENTILAÇÃO ASSISTIDO-CONTROLADO (A|C);
3) VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (SIMV) e
4) VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP) (SARMENTO, 2010).
É importante para o fisioterapeuta o conhecimento básico das modalidades de ventilação mecânica mais utilizadas, tanto em adultos, como em pediatria e neonatal, pois isso possibilitará um melhor manejo do paciente, uma boa evolução no processo de desmame e consequentemente, sucesso na extubação, o que é o almejado por toda a equipe em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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