Imagética motora na reabilitação de pacientes pós-acidente vascular encefálico

O Acidente Vascular Encefálico é um evento patológico agudo
O Acidente Vascular Encefálico é um evento patológico agudo

Fisioterapia

19/05/2015

O Acidente Vascular Encefálico é um evento patológico agudo desencadeado pela ruptura de um vaso sanguíneo, como hemorragia, ou pela trombose de umas das grandes artérias supridoras do encéfalo, resultando em interferências do suprimento sanguíneo.


Dentre as intervenções propostas para o tratamento das sequelas após o AVE, revisões apontam que os treinamentos sensório motor e de reaprendizagem motora, o qual inclui o recurso da imagem mental, a participação do paciente em movimentos repetitivos e o treinamento motor no ambiente real podem ser efetivos na redução do comprometimento motor.


A neuroplasticidade alterou a compreensão do processo de reabilitação determinando que pacientes com lesões encefálicas possam ser reabilitados, dentro de certos limites, porque são dotados de plasticidade cerebral.


A prática mental consiste em um método de treinamento pelo qual a reprodução interna de um dado ato motor (simulação mental) é repetida extensivamente com a intenção de promover aprendizagem ou aperfeiçoamento de uma habilidade motora. Essa simulação mental (Imagética Motora) corresponde a um estado dinâmico durante a representação de uma ação específica reativada internamente na memória de trabalho na ausência de qualquer movimento. A atividade muscular durante a prática mental ressalta a equivalência funcional entre a visualização mental e o desempenho motor.


A verificação de atividade eletromiografia é registrada durante a visualização mental no principal músculo das execuções reais e também nos seus antagonistas. A eletromiografia se refere à representação gráfica da atividade elétrica do músculo, sendo assim um método de estudo da atividade neuromuscular, largamente utilizada para avaliação da função neuromuscular.


De acordo com a pesquisa, podemos concluir que a imagética motora se torna eficiente na recuperação funcional de pacientes com a utilização da eletromiografia como instrumento para captação e geração de estímulos, sendo observado através da melhora da função e dos déficits motores. Observa-se que durante a prática mental ocorrem ativações correlacionadas ao nível cortical e a musculatura imaginada durante o movimento.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


David Santos Pontes

por David Santos Pontes

Graduando do 9 semestre do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS. Atualmente é monitor da disciplina Fisioterapia Intensiva. Já foi monitor da disciplina de Fisiologia do Exercício e teve experiencia como estagiário do Laboratório de Eletrofisiologia (LEF) do Instituto Superior de Ciências Biomédicas - UECE

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