O corpo vertebral é cilíndrico e seu corte é circular.
Fisioterapia
19/06/2015
A coluna torácica ou dorsal é constituída por doze vértebras, onde a espessura do disco é de um sexto do corpo vertebral. Sendo assim, temos um disco muito estreito, o que limita bastante a sua mobilidade. O corpo vertebral é cilíndrico e seu corte é circular. Nas faces laterais dos corpos vertebrais, encontram-se superfícies articulares onde se articulam as costelas, estando:
- uma em cima e outra em baixo, de T.2 a T.9;
- uma no meio e outra embaixo na vértebra T.1;
- e apenas uma nas vértebras T.11 e T.12.
A superfície dos processos articulares é arredondada, mas plana; as superiores voltam-se para trás (um pouco para cima e lateralmente); as inferiores voltam-se para frente (um pouco para baixo e medialmente). São as vértebras inferiores que permitem os movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral. As vértebras torácicas possuem facetas articulares que estão situadas sobre a curva de um mesmo círculo, cujo centro seria do corpo vertebral, o que permite e favorece as rotações.
As lâminas das vértebras são achatadas e retangulares, mais altas do que largas e sobrepõem-se, como se fossem as telhas de um telhado. Seus processos espinhosos são alongados, muito oblíquos para baixo, com exceção de T.11 e T.12, limitando a hiperextensão de coluna, pois se encontram posteriormente. Os processos transversos têm comprimentos desiguais, sendo mais longos nas torácicas altas do que nas baixas. Em sua face anterior está uma superfície que corresponde a uma costela (novamente, exceto em T.11 e T.12).
É uma região da coluna onde todos os movimentos são possíveis quando falamos de mobilidade, mas há um pouco de limitação pela caixa torácica, que se fixa nas vértebras. Isso se vê principalmente nas vértebras de T.1 a T.7 (região situada entre as escápulas), cujas costelas estão unidas quase diretamente na frente ao esterno, por meio de uma cartilagem. As vértebras de T.8 a T.10 sustentam as ‘’costelas falsas’’, que são mais livres na frente. Sua ligação com o esterno se realiza através de uma cartilagem mais comprida, que, por sua vez, está unida à cartilagem da sétima costela.
E, por final, as vértebras T.11 e T.12 sustentam as costelas “flutuantes”, não unidas com o esterno. Essa região se parece muito com uma dobradiça, com grande mobilidade.
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por Colunista Portal - Educação
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