Tratamento à base de ervas requer algumas precauções

Medicina Alternativa

03/06/2009

A Medicina Alternativa engloba tratamentos não ensinados nas escolas médicas e não utilizados em hospitais. Ela trata as pessoas de maneira holística, ou seja, considera a pessoa como um todo, envolvendo características físicas, mentais, emocionais e espirituais.


A fitoterapia (tratamento com ervas) é muito utilizada em todo o mundo, destacando-se nos países subdesenvolvidos. São vários os medicamentos fitoterápicos e sua produção está cada vez maior, ocupando importante espaço comercial. Geralmente são tratados como produtos dietéticos e fogem ao controle rigoroso dos serviços de vigilância, sendo vendidos com a imagem de produtos inofensivos à saúde.


No entanto, a realidade é bem diferente. A substância derivada de planta não é inócua, pois basta lembrar que a maioria dos venenos conhecidos deriva de vegetais. Enquanto uma substância pode ser terapêutica em uma determinada dose, pode ser venenosa em outra.


A interação dos produtos derivados de plantas com medicamentos frequentemente utilizados tem chamado a atenção da classe médica. Isso acontece porque têm sido observados efeitos sinergísticos, ou seja, o produto derivado de erva aumenta a ação do medicamento que está sendo utilizado, podendo criar problemas de saúde. O produto natural pode ter uma ação quando analisado em laboratório (“in vitro”) e outra quando analisado no organismo (“in vivo”).


Além disso, outro problema bastante comum é a venda de produtos com rótulo de produto derivado de ervas, mas que contêm em sua fórmula substâncias químicas, como: hormônio, cortisona, anti-inflamatório, etc.


Diante disso, é necessário estar atento quando optar por um tratamento à base da medicina alternativa. É preciso ter o acompanhamento de um profissional que entenda do assunto, para que o paciente saiba o que está ingerindo e o que esse “remédio” poderá causar em seu organismo.