01/09/2009
Na última quinta-feira (27), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reforçou a importância da liberação de R$ 2,18 bilhões por medida provisória em crédito suplementar para as ações de combate a gripe A (H1N1). Com o investimento desta quantia, será possível adquirir 73 milhões de doses da vacina contra a nova gripe, compra de mais de 11,2 milhões de tratamentos e, ainda, equipamentos para hospitalização, material de diagnóstico, aumento do número de leitos do UTI, capacitação dos profissionais e ampliação dos turnos das unidades de saúde.
“A liberação desses recursos se dará de maneira rápida. A aplicação dos recursos será para ações de prevenção — como a compra da vacina e campanhas de comunicação — e tratamento, o que inclui medicamento, leito, treinamento e capacitação de profissionais de saúde”, disse o ministro, em coletiva de imprensa, no Lançamento da Política Nacional de Saúde do Homem. Além disso, o ministro afirmou que será feita uma licitação nacional para a aquisição de vacinas, que irão suplementar a capacidade de entrega do Instituto Butantan. Quanto aos tratamentos, o ideal é que o Brasil possa manter um estoque estratégico confortável, caso tenha que enfrentar uma possível segunda onda da doença no próximo inverno.
O Brasil está entre os 15 países com maior número de mortes, ocupando a 7ª taxa de mortalidade, de acordo com o percentual de óbitos em relação à população de cada país. Os países com maiores taxas de mortalidade, inclusive no Brasil,estão no hemisfério Sul, exceto a Costa Rica.
O enfermeiro e tutor do Portal Educação, Alisson Daniel, acredita que esta iniciativa será bastante benéfica para a população brasileira, deixando a população mais segura em relação à nova gripe. “A liberação destes recursos auxiliará no combate e no planejamento das ações contra a gripe suína e assim diminuir os casos no Brasil”.
Temporão lembrou que a OMS (Organização Mundial da Saúde), em um documento oficial, reiterou a conduta acertada do governo brasileiro em relação ao enfrentamento da doença, que aponta o uso adequado do medicamento específico. Para o ministro, a conduta do Ministério da Saúde se baseia em sólidas informações epidemiológicas e nas orientações das organizações internacionais.
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