21/10/2013
Segundo Agencia Nacional de Vigilância Sanitária define aembalagem como recipiente destinado a garantir a conservação, transporte e manuseio dos alimentos (ANVISA, 2010). As embalagens estão diretamente ligadas com a história do homem. O uso das primeiras era para o armazenamento de água e comida, usadas em estado natural como troncos de arvores, conchas, e os crânios de animais cem qualquer beneficiamento, os primeiros recipientes passaram a ser fabricados por mulheres. Surgiram então às cestas feitas de fibras de vegetais como folhas trançadas ou entrelaçadas, as tigelas de madeira e bolsas de pele e até vasos de cerâmicas (CALVACANTE; CARMO, 2009). Sua origem remonta há mais de 10 mil anos atrás, aos nossos antepassados, com a necessidade de transportar e armazenar alimentos. A primeira matéria-prima usada em escala industrial de transformação para a produção de embalagens foi de vidro por volta de 500 d.C.
No Brasil foi com processo de industrialização que as caixas de madeira deram lugar para as de papelão, as plásticas também evoluíram acompanhando as tendências mundiais. O país já produz embalagens com características especiais com proteção contra a luz e o calor tampas removíveis possibilitando o uso (CAMARGO, 2009).
As embalagens de alimentos vêm identificando as exigências determinadas pelo mercado consumidor, aquela com a finalidade de proteger, promover e transportar um produto. Os agroalimentares estão suicitos a normas e fiscalização dos órgãos governamentais. Embora sendo configurada como um sistema de comunicação, pois, representa a existência do produto, indispensável na cadeia de consumo contemporâneo, onde tem diversificados de informações legais, promocionais, mercadológicas, sendo um canal de comunicação com o consumidor (CASTROS; SANTOS, 1998). Por intermédio da atuação do profissional de marketing passa a funcionar como elo entre o interesse da empresa e dos consumidores. A seguir itens necessários que a embalagem deve conter.
O design e criatividade da embalagem estão relacionados com os avanços tecnológicos da indústria gráfica. Enquanto o apelo visual induz o consumidor a comprar por impulsos. Já que a dinâmica e a expectativa empregam técnicas gráficas avançadas necessárias na indústria alimentarem, cuja norma é a busca pela diferenciação. Contudo, a conveniência recebe forte influência dos aspectos culturais e demográficos de determinadas sociedades, que atribuem certo valor social, em virtude de sua praticidade de uso de produtos. O marketing usa estratégias para definir o posicionamento do produto no mercado e o preço. Para melhor finalidade e aplicação é definidor por legislação própria. Logo, o código de barra contribui para a eficácia do processo da comercialização proporcionando uma linguagem padronizada, segurança no recebimento, controle de estoque e gerenciamento de preços, facilitando a identificação de mercadorias e permitindo a comunicação computadorizada.
As informações essenciais são necessárias bem como, sua composição que a partir da menção dos ingredientes o consumidor inicia o processo de escolha do produto. O peso e a quantidade são importantes, à embalagem com peso ou volume padronizado facilita a apresentação dos produtos nos supermercados, isso faz com que o consumidor analise as alternativas oferecidas pelo mercado. Assim como marca e fabricante que mantêm estreita relação com o estabelecimento e impressiona o consumidor concorrendo de maneira decisiva sua posição no mercado. O estabelecimento deve observar a validade nas embalagens, afim de que possa haver um consumo seguro dos produtos industrializados.
Deve ser observado também o modo de preparo e uso dos produtos, os seus atributos ficam evidenciados através de uma linguagem que está associada à prática de hábitos alimentares, ao estilo de vida adotado. Outras informações educacionais com relação a integridade do produto está previsto na legislação vigente. Relaciona-se em protegê-lo de agressões físicas, químicas e climáticas, das flutuações e temperaturas no ponto de venda. Toda embalagem vem identificada através de símbolos e dizeres que são recicláveis. Nelas têm que constar o valor nutritivo dos produtos, e também as recomendações de uso com informação educativa, composição, finalidade e prazo de validade do produto. O formato do rotulo, por exemplo, deve ser adequado para apresentar informações, através de linguagem clara e objetiva com uso efetivo pelo consumidor. Portanto as ocasionais apresentam receitas e dicas que visam alcançar consumidores com perfil de comportamento diferenciado, ávidos por informações que indiquem o melhor aproveitamento do produto. Por fim, logotipo e cores são fatores que reforçar a imagem empresa no mercado. Assim como figuras e símbolos, que prolongam o tempo de vida comercial do produto, e facilita sua comercialização, estocagem, transporte e exportação.
REFERÊNCIAS
CAMARGO, Pedro. História da Embalagem no Brasil. Artigo. Disponível na página: http//: www2.furg.br.projeto/portaldasembalagens/dez/historia.html.
CAVALCANTI, Pedro., CAMARGO, Chagas. Texto sobre embalagem, retirado do livro História da Embalagem no Brasil. 2009. Disponível na internet.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. Legislação de alimentos. Online. Disponível: na internet em <http//:www..anvisa.gov.be/alimentos especificos/embalagens.htm>
SANTOS, R.C., CASTRO, V.M.F. Uma proposição sistemática para o desenvolvimento de embalagens. ERA-Revista de Administração de Empresas, Fundação Getúlio Vargas, v.38. nº. 2: 26-35, Abr.,1998.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Pós-Graduada em Vigilância Sanitária dos Alimentos; Graduada em Tecnologia de Alimentos Instituição: Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Pesquisadora e Colunista Oficial do Portal Educação *Autora do livro: A cultura maranhense e sua culinária típica/ Coleção 400 anos São Luís-MA. E-mail: dalcilenemarques@yahoo.com.br
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