Higiene segura

Nutrição

27/08/2015

Este conteúdo utiliza como principal material de apoio a Legislação da Portaria CVS – 6/99, de 10.03.99 do Centro da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde.

Há milhares de anos, o homem se alimentava dos produtos que encontrava na natureza através da colheita, da caça e da pesca.

Esses alimentos eram frescos porque não existiam formas de armazenamento ou de conservação. Não existiam formas para ser estocados, nem continham aditivos, eram consumidos no ato. Também não apresentavam formas de contaminações conhecidas.

A qualidade deles se condicionava as regiões e climas onde eram encontrados. O consumo dos produtos encontrados não apresentava grandes perigos à saúde, uma vez que eram ingeridos imediatamente.

Algumas vezes ocorriam intoxicações alimentares que eram ocasionadas pelo desconhecimento da utilização de determinadas plantas e a sua ingestão.

Esta toxidade tinha como sintomas, vômitos ou diarreias, mas geralmente não eram graves.

Mais tarde o homem passa a observar as plantas que outros animais selecionavam para sua alimentação, este fato proporcionava uma segurança na ingestão de produtos desconhecidos.
Assim percebe-se que desde quando o homem era coletor já havia preocupação com segurança alimentar.

Com a evolução da agricultura e a domesticação dos animais o homem passa a produzir seus alimentos e a criar formas de armazenamento e conservação para prolongar a sua vida útil.

Soma-se a isto o crescimento populacional e a urbanização das cidades.

O homem troca seus costumes alimentares de coletor para produtor. Ele passa a produzir seus alimentos através do advento da agricultura e da domesticação dos animais de pequeno porte como: ovinos, bovinos, suínos e aves.

Passa a utilizar-se dos chamados alimentos urbanizado de consumo geral. É neste período que surge o comércio com a troca de mercadorias que eram produzidas além do consumo familiar. Este comércio era chamado de escambo.

Estas mudanças acarretaram nas contaminações microbiológicas que antes eram desconhecidas.

Assim surgem as doenças transmitidas pelos alimentos contaminados, que ocasionaram diferentes surtos de doenças e mortes, e desde então preocupa as autoridades de saúde.

A partir da década de 1980, todos os segmentos produtivos passaram a se preocupar com formas seguras de conservação e manipulação dos alimentos dentro de padrões de higiene que proporcionasse segurança alimentar.

Assim sendo foram desenvolvidos fatores de segurança que priorizam a saúde do consumidor como:

• Produção racional e bem conduzida preocupadas com a manipulação e o processamento;

• Preocupação com o transporte;

• A industrialização segura que aumente a conservação dos produtos;

• A utilização e o consumo dos alimentos seguros e dentro dos padrões higiênicos determinados pela Legislação.

Foram desenvolvidas leis com a finalidade de serem implantadas em todos os segmentos que processam e preparam alimentos.