Curso de Obesidade - Aspectos Clínicos e Moleculares
Na obesidade ocorre elevação dos níveis de insulina
Nutrição
01/12/2009
“A obesidade tem alcançado proporções epidêmicas pelo mundo, tornando-se cada vez mais preocupante, pelo fato de trazer consigo várias outras doenças associadas.
Atualmente, a obesidade é um dos maiores problemas de Saúde Pública. Por isso, é de extrema importância o estudo da fisiopatologia e dos mecanismos envolvidos, bem como do diagnóstico, da prevenção e do tratamento.”*
Desta forma, o curso de Obesidade - Aspectos Clínicos e Moleculares busca aprimorar o atendimento ao paciente obeso no âmbito clínico através do conhecimento técnico e científico da obesidade, além de oferecer técnicas e métodos para avaliação nutricional da obesidade.
Dentre esse contexto o curso de Obesidade - Aspectos Clínicos e Moleculares relata conceitos importantes para o tratamento da obesidade, além de abordar os motivos pelo qual é tão difícil perder peso:
“DEFINIÇÃO
Há mais de 20 séculos, Hipócrates, o “pai dos médicos”, reconheceu que “a morte súbita é mais comum em obesos do que em magros”. De fato, a obesidade é uma doença crônica multifacetada e de genética complexa, que associada às suas co-morbidades (patologias que acompanham a obesidade), resulta em elevada morbidade e mortalidade.
“Obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal que traz prejuízo à saúde.”
(...)
TRATAMENTO DA OBESIDADE
Tratamento para a perda de peso
A perda de peso é recomendada para pacientes com:
- IMC igual ou maior que 25;
- Obesidade abdominal (medido por circunferência de cintura);
Os objetivos do tratamento incluem não apenas a perda de peso como a manutenção do peso por longo prazo. O alvo é uma perda de peso de 10% do peso corpóreo em 6 meses, sendo a taxa de perda de peso de 0,5 a 1 quilograma por semana. Perdas de peso acima dessa faixa não produzem, em longo prazo, melhores resultados.
O tratamento da obesidade deve ser feito por uma combinação de dieta, atividade física e mudanças comportamentais. O tratamento cirúrgico é destinado para pacientes com obesidade mórbida.”*
Também importante no estudo e tratamento da obesidade, o curso de Obesidade - Aspectos Clínicos e Moleculares fornece os principais distúrbios que resultam em distúrbio no acúmulo de gorduras, como por exemplo:
“(...)
EIXOS HORMONAIS NA OBESIDADE
1. Eixo somatotrófico
Possíveis causas para a redução do eixo somatotrófico:
ü Leptina:
Como já foi visto, na obesidade ocorre aumento dos níveis de leptina. Em animais, há efeito inibitório na secreção de GH através de efeitos na secreção do hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH) e neuropeptídeo Y no hipotálamo.
ü Ácidos graxos:
Na obesidade há elevação de ácidos graxos circulantes. Elevações agudas ou crônicas nos níveis de ácidos graxos livres (AGL) ocasionam inibição da liberação de GH pela hipófise.
ü IGF1 e IGFBP:
Na obesidade ocorre elevação dos níveis de insulina. Em estado de hiperinsulinemia, o fígado aumenta a produção de fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF1) e diminui a de IGFBP1 (proteína ligadora de IGF1, que “inibe” a atividade deste último). Dessa maneira, o aumento de IGF1 livre, por feedback negativo na hipófise, diminui a secreção de GH.
Crianças obesas têm crescimento linear normal e até um pouco acelerado em relação a crianças de peso normal, atingindo altura final comparável.*
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Colunista Portal - Educação
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