Perspectivas sociológicas sobre a infância: de Rousseau a Norbert Elias

Infância sob os parâmetros históricos e sociais
Infância sob os parâmetros históricos e sociais

Educação e Pedagogia

03/12/2013

A história social da criança configurou, ao longo dos tempos, transformações e ressignificações que passaram a considerar a criança como um ator social, obtendo a partir disso, uma maior reflexão sobre a realidade social infantil.

Os estudos históricos e sociológicos nos levam à compreensão de que as crianças sempre foram vistas, conforme explicita Sarmento, como “seres sociais em trânsito para a vida adulta” (SARMENTO&GOUVEA, 2008, p. 19), ponderados pela sua incompletude e defeito e, com o propósito de estudo e análises, tanto para a obtenção de resultados pedagógicos ou psicológicos, sem que fossem considerados como participantes ativos da vida social.

As primeiras sinalizações sobre alguns estudos históricos sobre a infância foram dos filósofos Platão e Santo Agostinho, tecendo algumas considerações sobre a criança e a infância, em que destaca Sarat:

A infância para Platão era um período de ausência de racionalidade e considerava a criança de todos os animais o mais intratável, na medida em que seu pensamento, ao mesmo tempo cheio de potencialidades e sem nenhuma orientação reta ainda, o tornava o mais ardiloso, o mais hábil e o mais atrevido de todos os bichos, já para Santo Agostinho,  a infância era vista, como um “mal necessário. (SARAT, 2004, p.2)

Em relação aos cuidados com a criança e ao aspecto moralizante, podemos elencar alguns autores da educação moderna, que tinham concepções diferenciadas em relação à infância e adolescência, mas que, visualizavam o aspecto da moral e dos bons costumes, são estes: Erasmo de Rotterdam (1467-1536), Juan Luis Vives (1492-1540), François Rabelais (1494-1553), Michel de Montaigne (1533-1592), Martin Lutero (1483-1546), João Calvino (1509-1564) e João Amós Comênio (1592-1670).  

O sentimento de infância é distinguido nos séculos XIII a XVIII, com uma da sensibilidade ocidental, demonstrados pelo metafísico e religioso, permeados no período medieval, as crianças eram vistas, como adultos em miniatura. Um exemplo disso são as pinturas, caracterizadas pelos pintores da época. Além disso, durante os séculos XVI a XVII, as crianças, ainda eram consideradas seres sem muita relevância no contexto social, os adultos demonstravam negligência e abandono como algo comum na sociedade. As crianças vestiam-se como adultos, e eram inseridas no mundo deles, sem restrições. Nessas sociedades não existia o “sentimento de infância” (ARIÈS, 1981, p.18). E, ainda, complementa Ariès:

Na sociedade medieval, que tomamos como ponto de partida, o sentimento da infância não existia – o que não quer dizer que as crianças fossem negligenciadas, abandonadas ou desprezadas. O sentimento da infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças: corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem. Essa consciência não existia. Por essa razão, assim que a criança tinha condições de viver sem a solicitude constante de sua mãe ou de sua ama, ela ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia  mais deste. (AIRÈS, 1981, p. 99).

Entretanto, é a partir do século XIX, no campo da história, é que se tem produções e estudos mais profícuos sobre a criança. Segundo Gouvêa (2003), em 1837, Jacques Donzelot tem a publicação de um livro intitulado Histoire des enfants trouvés. Já na década de 1920, Walter Benjamin, analisa brinquedos e livros infantis, Norbert Elias, por sua vez, a partir de 1939, propagava uma nova perspectiva de análise, distinguindo entre a construção histórica da dos universos infantil e adulto. E, Phillipe Ariès, publicava em 1978, a “História social da criança e da família”, considerado como um estudioso da infância, mas que tem em sua base lacunas, conforme sinaliza Sarat (2004) “ainda que Ariès tenha sido um dos mais lidos e tenha lançado bases para esta discussão, atualmente outras pesquisas discordam de sua premissa, localizando a infância e a preocupação com a criança como um conceito que se forma em períodos anteriores ao moderno”.

Acerca dos estudos iniciais sobre a criança e a educação, podemos destacar  o trabalho de Rousseau, que ressaltava a importância da infância e a educação como reconstrução individual e social. Por meio da obra Emílio, de Jean Jackes Rousseau, pode-se  notar um reconhecimento das potencialidades da criança, em que defendia uma educação voltada para o social.  Para o pensador, se a criança tivesse uma valorização de suas especificidades, tendo o contato com as coisas, com a própria natureza, e fazendo desta, suas experimentações, poder-se-ia realizar um processo de reflexão sobre seu aprendizado.

 Apesar de Rousseau, propor o individualismo na sua proposta filosófica de educação, formando o homem natural separado do homem cidadão. Nota-se, a condução da educação para a formação cidadã: “que se destine o meu aluno à carreira militar, à eclesiástica ou advocacia, pouco me importa. Antes da vocação dos pais, a natureza chama-o para a vida humana. Viver é o ofício que lhe quero ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não será, concordo nem magistrado, nem soldado, nem padre, será primeiramente um homem” (ROUSSEAU, ?,p. ?)

Rousseau rompeu com as barreiras do seu tempo, propondo que a infância era um estado de transição para a vida adulta, visão esta, que não era valorizada na época, do qual fazia duras críticas à forma como a criança era vista e tratada: “mal a criança sai do seio da mãe, mal goza a liberdade de se mexer e distender seus membros, já lhe dá novas cadeias” (ROUSSEAU, 1995,  p.22).

Defendia que ao homem deveria ser o sujeito de sua própria educação, em que ao manipular os objetos, percebê-los, bem como, ao explorar suas características e possibilidades, estaria se educando. Assim como Rousseau, Descartes, acreditava que a criança era construída a partir do seu convívio com o meio, “seria muito bom se todo ser humano nascesse dotado de racionalidade” (DESCARTES,

 Kant, por sua vez, era contrário ao pensamento de Rousseau, que determinava a razão como instrumento do conhecimento, valorizando apenas, o mundo exterior, “é necessário uma representação e uma interação para que o objeto realmente exista. A priori, a representação e posteriori, a interação com o objeto”, sendo que Rousseau propunha, o sentimento como um elemento para se obter o conhecimento, valorizando a subjetividade humana. A concepção de educação em Kant, não incidia em ensinar os pensamentos já estabelecidos ao aluno, mas ensiná-lo a pensar por si mesmo, atingindo o amadurecimento.

A educação proposta por Rousseau era da natureza, em que o homem, a partir da sua interioridade, alcançava a liberdade, compreendendo a si mesmo e, conseguindo visualizar o outro como a alargamento de si mesmo, se defendendo contra todas as influências negativas da sociedade, sem a valorização, exclusivamente, do intelecto, mas sim, das próprias aptidões da criança.

John Locke acreditava que era a partir da experiência, que a criança alcançaria o conhecimento e, por conseguinte, a aprendizagem. A criança, ao imitar, repetir, ter recompensa ou castigo, estaria deixando que o adulto consentisse suas intenções, aceitando a impressão das marcas necessárias para a obtenção da razão. Para ele, a criança era como um tabula rasa, em que o recém-nascido era uma folha em branco que os adultos devessem “escrever” nela, tudo o que julgasse necessário.

O empirismo de Locke resultou na preocupação de transformar a criança num adulto civilizado tendo como ponto de partida, a razão, o autocontrole; a partir da própria educação; já Rousseau, buscou a partir das virtudes infantis um distanciamento dos riscos da sociedade, perfazendo da infância um período distinto da vida adulta.

Posteriormente à Rousseau, tiveram vários pensadores que contribuíram para o pensamento pedagógico sobre a infância, como os importantes trabalhos de Pestalozzi e Froebel. Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827). Já no final do século XIX e, início do século XX, temos inúmeros estudos sobre a criança, decorrendo em várias pesquisas que contribuíram amplamente para as questões de educação da infância e que propiciaram concepções que atualmente são estudadas, em que destacamos: Maria Montessori, John Dewey, Célestin Freinet, Walter Benjamin, Janusz Korczak, Edouard Claparède, .Jean Piaget, Lev S. Vygotsky e Paulo Freire.

Apesar, de percebermos um papel secundário da criança em seu meio social, com a Idade Moderna, a criança passa a ter maior importância nas relações familiares e sociais, “os pais se preocupavam com a saúde e a cura de seu filho, assim, devemos interpretar a afirmação do sentimento da infância no século XVIII”. (GÉLIS apud KUHLMANN JR, 1998, p. 23).

Tal perspectiva, permitiu ter uma nova visão da criança, em que esta estava dentro de uma coletividade. A infância moderna ocidental foi se estabelecendo a partir das modificações na estrutura dos sentimentos, ecoando nos comportamentos tanto familiares como sociais.

Sendo assim, conforme coloca Sarat (2004):

Ainfância, como uma fase da vida humana, tem sido discutida sob vários enfoques. Muito além de ser apenas um período definido biologicamente como parte do início da vida, a infância é uma construção cultural, social e histórica, definida em cada período por diferentes representações (SARAT, 2004, p. ?).

Retomando o contexto sociológico da infância, outro grande estudioso sobre a infância em contexto contemporâneo e que deve ser destacado, é o sociólogo Norbert Elias, que ressalta a importante teoria sobre os processos civilizadores, do qual tem constituído as situações que configuram o período de infância das crianças.

Nos seus estudos, a partir do século XVI, Elias nos mostra como as redes de relações foram se constituindo e dando novo formato a uma nova sensibilidade, em que muitos comportamentos como as maneiras de se comportar e de sentir, denominados como naturais são completamente modelados pelo contexto histórico, social e cultural.

As relações interdependentes dos indivíduos formam as configurações, que são interpretadas como representações de seres humanos, ponderando tanto o indivíduo como a sociedade com formatos antagônicos e distintos.

Para Elias, ao se ter um maior controle dos instintos, ter-se-á um maior domínio do indivíduo sobre suas funções, alcançando assim, uma maior distância entre o comportamento do adulto e da criança, de forma que, quanto mais complicado for o processo civilizador individual, mais longo será o tempo das crianças para estas efetuarem suas funções adultas.

A sociedade tem divisões das funções sociais, acentuando a dependência das pessoas, alguns grupos utilizam da força ou da violência pra formalizar a sua existência social ou ainda se sobrepor sobre algum outro grupo. Um exemplo que podemos destacar é a forma como as crianças e jovens outsiders eram tratados na cidade fictícia de Winston Parva, que por estarem inseridos numa sociedade à margem, sofriam muito mais preconceito e exclusão em relação às outras crianças e adultos.

Elias refuta, dessa maneira, que as mudanças são exteriores ao ser humano, sendo o que muda na realidade é a vida na sociedade, externando ao indivíduo por meio de suas funções psíquicas. Assim, ocorre também na infância, como podemos observar na sua obra, Sociedade dos indivíduos:

A criança não é apenas maleável ou adaptável em grau muito maior do que os adultos. Ela precisa ser adaptada pelo outro, precisa da sociedade para se tornar fisicamente adulta. Na criança, não são apenas as idéias ou apenas o comportamento consciente que se vêem constantemente formados e transformados nas relações como outro e por meio delas; o mesmo acontece com suas tendências instintivas, seu comportamento controlado pelos instintos. Evidentemente, as imagens instintivas que evoluem lentamente na criança recém-nascida nunca constituem uma simples cópia do que é feito pelos outros. São lhe inteiramente próprias. São sua resposta à maneira como seus instintos e afetos, que por natureza se orientam para outras pessoas, são correspondidas e satisfeitos por esses outros. (ELIAS, 1994, p. 30)

Assim, defendem também Sarmento e Gouvea:

As crianças na sua interação com os adultos, recebem continuamente estímulos para a integração social, sob a forma de crenças, valores, conhecimentos, disposições e pautas de conduta, que, as invés de serem passivamente incorporados em saberes, comportamentos e atitudes, são transformados, gerando juízos, interpretações e condutas infantis que contribuem para a configuração e transformação das formas socias. Deste modo, não são apenas os adultos que intervêm junto das crianças, mas as crianças também intervém junto dos adultos. (SARMENTO, 2008, p. 29)

O método de repressão e privatização dos sentimentos, e as formas de expressão dos sentimentos, fizeram Elias compreender que, através da regulação das formas de expressão, o refinamento e formato de alguns sentimentos que anteriormente, era aceito no período medieval, tornou-se obsoleto e inaceitável no contexto atual. Também verificou que, o autocontrole do comportamento social e individual, é regido pelos avanços da civilização, em que se tem a modificação dos comportamentos dos indivíduos. As crianças são ensinadas por meio das limitações das suas próprias emoções e são apreendidas por elas através de regras e/ou proibições, dos quais as adaptam para o seu convívio social. Elias, ao propor os processos civilizadores nos fornece elementos para a apreensão da configuração da infância das crianças, pois as crianças estão introduzidas nas teias de configuração da sociedade, em um dado momento e local, mas que são marcadas por um processo que relaciona inteiramente aos processos civilizadores. Em que podemos observar:

As crianças são hoje advertidas a não pegar na mesa o que querem, a não se coçarem e não tocarem no nariz, orelhas, ouvidos ou outras partes do corpo quando se sentam para comer. São educadas para não falar ou beber com a boca cheia, derramar coisas na mesa, e assim por diante. (ELIAS, 1994, p. 145). A forma como a infância se configurou na modernidade está relacionada com os preceitos e normas sociais que também configuraram a sociedade. Elias, ao defender as configurações da infância, especifica que as crianças fazem parte das encadeamentos configuracionais da sociedade, deixando claro que, a criança não está apenas inserida na sociedade, mas também, nas relações e atos elaborados pelas crianças e pelos adultos. Sendo assim, as crianças devem ser compreendidas dentro das configurações a qual pertencem, porém, sem estarem descoladas de seu tempo, de seu espaço e das próprias relações com os outros grupos, seja de crianças com a mesma faixa etária como, também os adultos que desempenham as relações de poder.

Porém, para Max Weber, os fenômenos sociais são fenômenos provocados pela maneira como as pessoas nas suas relações cotidianas interpretam as situações que estão envolvidas, a ação social é, portanto fundada no ato intencional do indivíduo, em que se tem a recusa de impor convicções pessoais, assim, ele questiona: por que a criança obedece aos seus pais? Por que o filho adolescente e, fisicamente mais forte, respeita o pai que é mais “fraco”? Ou seja, há uma obediência e respeito, porque existe as relações de poder, nas configurações da sociedade.

Para Bourdieu, os símbolos afirmam-se, assim como os instrumentos por excelência de integração social, tornando possível a reprodução da ordem estabelecida. No mundo social, estruturas objetivas podem coagir ação e a representação dos indivíduos, do qual Bourdieu chama de habitus, sendo o condicionamento do indivíduo pelo social. Observamos que atualmente, temos um período de transição entre um outro período em que as relações eram instituídas de maneira mais autoritária, para um momento, em que as relações entre as crianças, adolescentes e seus, estão mais igualitárias. Compreendemos que os diversos significados feitos às representações simbólicas constituídas pelas crianças acarretaram consideráveis e significativas mudanças em tempos atuais.

Contudo, ao elaborarmos um contraponto entre os estudos sobre a criança e a infância, abarcando um contexto sociológico, entre Jean Jackes Rousseau e Norbert Elias, temos a seguinte perspectiva:

Rousseau, por buscar a educação natural, mesmo sob um aspecto individualista, almejando a compreensão da criança dentro das suas especificidades infantis, distinguindo a educação proposta para a criança, e para o seu convívio com a sociedade, acaba por nos fornecer tanto uma contribuição pedagógica como histórica para a educação. Para ele, a educação natural, acaba por ser o instrumento essencial na formação do indivíduo moral, livre e autônomo. Destaca como ponto primordial e de grande importância, o respeito à criança desde o seu nascimento, compreendendo as suas necessidades e seus sentimentos. Percebemos assim, que Rousseau proporcionou grande mudança na educação de sua época, defendendo o respeito e a valorização à infância como condição necessária para que a sociedade se transformasse em um processo democrático.

E, Elias por propor, que a adaptação da criança está moldada ao comportamento e estrutura da sociedade a qual pertencem. E expõem, ao mesmo tempo, através da censura ou do elogio, a desarmonia entre o que era até então, considerado em épocas diferentes, maneiras boas e más (ELIAS, 1990, p. 95). Considera que é através do processo civilizador, que ocorre uma mudança gradual dos comportamentos da criança advinda dos controles externos (ELIAS, 1990). E conclui,

O que toca ser frisado aqui é o simples fato de que, mesmo na sociedade civilizada, nenhum ser humano chega civilizado ao mundo e que o processo civilizador individual que ele obrigatoriamente sofre é uma função do processo civilizador social. (ELIAS, 1990, p. 15).

Enfim, compreendemos que Rousseau ao propor uma quebra de paradigma em seu tempo, destacando as particularidades da criança, e mesmo propondo uma educação individual, acaba por voltar-se a inserção da criança dentro do contexto social, e Elias, por nos conduzir à concepção de que a criança, não está apenas inserida no seu meio social, ela também participa ativamente deste meio, perpassando no processo civilizador como ator principal desta cadeia configuracional, sendo moldada e atuando sobre ela.
Fontes e referências bibliográficas

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GOUVÊA, Maria Cristina Soares A escolarização da “meninice” nas Minas Gerais oitocentistas: a individualização do aluno. In: VEIGA, Cynthia Greive, FONSECA, Thais Nivia de Lima (Orgs.). Historia e historiografia da educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica. 2003.

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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Nubea Rodrigues Xavier

por Nubea Rodrigues Xavier

Professora multiplicadora do Núcleo de tecnologias educacionais de Dourados/MS, coordenadora do curso técnico Profuncionário, tutora presencial do curso técnico em Serviços Públicos da rede Etec-Brasil. Mestre em Educação, especializações nas áreas de gestão em Ead, Formação dos profissionais em Educação, Mídias educacionais e Tecnologias de Informação e Comunicação.

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