Comandante, Capitão, Tio, Brother, Camarada....

Educação e Pedagogia

18/09/2014

Comandante, Capitão, Tio, Brother, Camarada....

convidei o pessoal do Skank para nossa conversa em adjetivar as inúmeras maneiras de exercermos esta nobre função: gestão! Ok! pessoal... sei que era para chamar o garçom...mas vamos combinar ... usemos, aqui, a criatividade do Skank para esmiuçar as múltiplas ações da arte de coordenar competências.

 

Sempre considerei que o melhor - chefe, gestor, brother...-, seria aquele que saberia reconhecer e lançar mão das melhores inteligências em suas respectivas equipes. Ainda considero isso. Explico.

 

Uma equipe onde todos estão executando funções que são exatamente o seu número...seria o ideal, num mundo ideal.

 

O líder propriamente dito, ao definir postos e seus respectivos colaboradores, tem em seu sacerdócio, vesti-los com funções que caibam exatamente em seus gostos e perfis. O velho dito popular vestir a camiseta da empresa em que estamos, por hora, (em)prestando nossas competências, requer que estejamos, ao menos, confortáveis no modelito. Não pode estar apertado, senão corta a corrente sanguínea das competências... não pode ser grande demais, tolhe os movimentos e deforma, e ainda há o desperdício ... muito pano para a manga...

 

A função a ser vestida terá que ser exatamente do tamanho das habilidades. Nem maior, nem menor. Aqui, não cabe o improviso e, se houver, que seja como roupa de festa...só para ocasiões especiais. Nada mais.

 

Traduzindo para as ações no dia a dia... vestir funções que se adequem ao nosso estilo, habilidades. Não serei coordenador se meu perfil pede para eu ser coordenado. E o inverso torna-se verdadeiro.

 

O gestor deverá propor situações novas que caibam vestir novas funções, mesmo que estas, a priori, não estejam em nossas gavetas de pertences ou closet's de conforto.

 

Temos que nos abrir para o novo. Revisitar outras modas. Vale a pena tentar outros estilos. E como tentar o novo: experimentando! não tem outro jeito!

 

Pessoal, temos que estar cientes que na vitrine...tudo combina e cai muito bem...formas, receitas, conselhos de como gerir encontramos em tais vitrines...cada dia mais ... entretanto, para incrementar seu pretinho básico de cada dia, cabe a cada gestor encontrar, dentre tantas, o seu acessório em especial, o seu tempero ideal.

 

Colaboradores insatisfeitos, deslocados, desconfortáveis em suas funções representam no curto prazo desgaste, insatisfação e o pior que se pode acontecer em uma empresa: falta de motivação e por consequência vinculação no médio e longo prazos. Aqui não entraremos na seara dos custos de termos que abrirmos mão de um colaborador... falemos disso em uma outra prosa...

 

O reconhecer das habilidades que dão forma às competências são tarefas diárias dos nossos gestores. Reconhecer, na pratica do dia a dia, no detalhe que desemperra a ação individual ou do grupo, é tarefa árdua, trabalhosa, que apenas pode ser executada com uma distância mínima entre gestor e colaborador. Lembremos que o colaborador precisa de espaço para desempenhar seus movimentos funcionais...mas este espaço, definitivamente, não significa distância...

 

O liderar exige movimentação ! física mesmo ! na procura dos melhores encaixes de habilidades, competências suas e de sua equipe. Lembram do prisma ... em sua definição primeira representa grupos infinitos de formas, luzes e cores. Então, líderes-prisma, sejam vocês potencializadores do brilho inato de todos e cada um. Seja você um potencializador de possibilidades.

 

Posso afirmar que este modelo, em especial, pode vestir muito bem!