BIOLOGIA, O ESTUDO DA VIDA PARA VIDA

A Educação precisa está conectada com a vida.
A Educação precisa está conectada com a vida.

Educação e Pedagogia

08/06/2015

BIOLOGIA, O ESTUDO DA VIDA PARA VIDA[1]

Palavras iniciais


A Educação precisa está conectada com a vida. A Biologia, como estudo da vida, desempenha papel fundamental para concretizar essa afirmação. Por que professores insistem em desenvolver um processo de ensino-aprendizagem desconectado da realidade que toca os sentidos dos educandos? Ou melhor, será que a afirmação inicial é verdadeira? Ou seja, a Biologia, o estudo da vida, pode se materializar em instrumento de conexão entre o mundo das ideias, do saber, escolar e a prática cotidiana para uma sociedade melhor, mais saudável, politizada, com cidadão consciente de seu papel para o bem da coletividade?

Este texto tem o escopo de refletir sobre a conexão entre o Ensino de Biologia e sua utilidade para o cidadão, para a sociedade, para a vida. A mídia e os instrumentos de controle da sociedade capitalista, dominada por poucos, oprime e embaça a visão do indivíduo, a educação seria um dos meios possíveis de propor uma libertação e ativar um espírito autônomo nos sujeitos. As reflexões expostas nesse texto nasceram da experiência do signatário dessas linhas, na seara educacional. Pensa-se no papel do educador para além dos muros escolares. Entende-se a Biologia como o estudo da vida, mas seu ensino precisa ser contextualizado e significado para promover uma sociedade com indivíduos autônomos e que tomem parte nas decisões. Percebe-se, a partir de estudos e da imersão pessoal, o interesse dos educadores e educandos numa educação com outro formato, mas as estruturas engessadas inibem as mudanças. Mesmo assim, focos de resistência são notados, há professores que mesmo contra a vontade de outros, levantam-se contra o sistema e realizam suas aulas de maneira diferente. Os alunos, por sua vez, compartilham as experiências de forma prazerosa. Dessa forma, o aprendizado é mais significativo. Vislumbra-se a possibilidade de utilizar o Ensino da Biologia como instrumento modificador da sociedade. Desenhar seu papel como ciência que ultrapassa a educação bancária[2] (FREIRE, 2004), trabalhando o indivíduo como parte importante da sociedade e não separado dela. Como fala Morin (2011, p.16): “É preciso ensinar os métodos que permitam estabelecer as relações mútuas e as influências recíprocas entre as partes e o todo em um mundo complexo”.

Kato e Kawasaki (2011) narram que durante oficinas realizadas em um curso de formação continuada de professores de Ciências e de Biologia, a questão da contextualização do ensino surgiu, pela primeira vez, como um importante tema de investigação. Ressaltam que, apesar da importância atribuída pelos professores ao ensino contextualizado, não havia, entre eles, uma mesma compreensão sobre este tema para o ensino de Ciências. Há diferentes concepções de formas de trabalho conduzidas pelos professores dentro dessa perspectiva. Eles apontam que os resultados encontrados para a pergunta "O que é contextualização do ensino e qual é o seu significado pedagógico para o ensino de ciências e de biologia?", a partir da análise dos textos dos documentos curriculares oficiais e a fala de professores das áreas de Ciências e Biologia, são de que não havia um conceito único e coeso de contextualização.
A Escola é um espaço atravessado pela Éris[3], nela pode-se docilizar[4] o corpo para adequação às imposições do que está estabelecido por classes dominantes, em outro giro, nela também pode se processar a mudança que se deseja ver para uma sociedade melhor. Nesse mesmo espaço, pode-se pensar para a formação de um ser autônomo, assim como moldar os indivíduos a modelos heterônomos de relações humanas. É um espaço em constante mutação, como a imagem do rio e do homem de Heráclito (SOUZA, 1996).


Os engessamentos da Educação


A condição humana é muitas vezes esquecida nas salas de aula, esta deveria ser a principal consideração, o ponto de partida do ensino. Ter um olhar sensível o ser humano em sua complexidade. Morin (2011, p.16), afirma que: “O ser humano é, a um só tempo, físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico. Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano”.

A Escola vive um período de transição, mas os modelos de disciplina ainda mantém o controle sobre os corpos. Segundo Foucault (2009, p. 164): “A disciplina 'fabrica' indivíduos; ela é a técnica específica de um poder que toma os indivíduos ao mesmo tempo como objetos e como instrumentos de seu exercício”. O exame é um de seus procedimentos específicos, fruto dos seguintes instrumentos: o olhar hierárquico e a sanção normalizadora. As mudanças na linha hierárquica, a linearidade das relações assustam nesse novo formato. Assim como uma construção, a poeira ainda está no ar, a vista fica embaçada, o acabamento ainda não foi dado, dessa forma ainda não se percebe a beleza que irá surgir.
Gilles Deleuze, em conversa com Foucault, diz que:

"Vários tipos de categorias profissionais vão ser convidados a exercer funções policiais cada vez mais precisas: professores, psiquiatras, educadores de todos os tipos, etc. É algo que você anunciava há muito tempo e que se pensava que não poderia acontecer: o reforço de todas as estruturas de reclusão" (Foucault, 2011, p. 74).

Para fugir a essa estrutura sufocante é preciso posturas diversas das postas pelo medo. O conhecimento, como fenômeno cultural, não é estático, as formas de concebê-lo é constantemente revisado por olhares diversos. Um mesmo objeto é visto por inúmeras áreas, “[...] uma das tragédias do pensamento atual é que nossas universidades e escolas superiores produzem eminentes especialistas cujo pensamento é muito compartimentado” (MORIN, 2013, p.12).

O pensar cartesiano fragmenta o ato de conhecer para melhor analisar cada objeto, é preciso analisar e sintetizar para melhor conhecer (DESCARTES, 1996). Do simples para o mais complexo. Essa especialização não prejudica, mas limita, devido a falsas interpretações dadas ao método, o entendimento e a concatenação de ideias sofrem uma fragmentação difícil de realizar uma correlação entre saberes e/ou áreas. Essas falsas interpretações geram a ideia de ver o corpo dividido em pedaços, separado da mente. Como se o ser fosse dividido em vários. O método cartesiano foi concebido para melhor conhecer um objeto, no fito de ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o mesmo e não limitar a uma visão estreita e especializada. Pensando no papel do aluno e do professor

Entender a complexidade do ser humano e do conhecimento é algo necessário para esse educador. Morin (2013, p.12) afirma que:
"A inadequação, com efeito, tem crescido constantemente entre nossos saberes parcelados, compartimentados entre disciplinas, e entre os problemas multidimensionais, transnacionais, globais, planetários. A divisão das disciplinas nos torna capazes de apreender a complexidade, da palavra complexus, 'o que é tecido junto'. O desafio da globalidade é um desafio, da complexidade".

A visão de uma área do conhecimento, em diálogo com outras, amplia essa análise-síntese. Segundo Gonçalves (2007) essa questão começou a ser discutida na década de 1960 e seus estudos tem tomado maiores dimensões. A inter, multi, trans e pluridisciplinaridade colaboram para o caminhar científico.

Edgar Morin (apud CARBINATTO & MOREIRA, 2012) se contrapõe a separação e aponta religações necessárias para solução dos problemas apresentados à sociedade. A utilização de métodos variados, sob óticas diversas, proporciona a formação holística dos indivíduos. Temas transversais que estão além de uma determinada disciplina podem ser pensados em coletividade de diversidade científica. Em verdade, pode-se pensar em conexão a partir do olhar disciplinar, tendo em vista que este ainda não foi abandonado pelos currículos, nem pelos quadros de gestão escolar. É preciso formas de diálogos que possam materializar pensamentos teóricos que já são propostos em documentos como os Planos Curriculares Nacionais (1998) ou instrumentos normativos. Conforme Morin (2011, p. 13):

"[…] é importante ter o pensamento complexo, ecologizado, capaz de relacionar, contextualizar e religar diferentes saberes ou dimensões da vida. A humanidade precisa de mentes mais abertas, escutas mais sensíveis, pessoas responsáveis e comprometidas com a transformação de si e do mundo".

Sobre os PCN's, pode-se analisar a partir dos documentos e da leitura de Kato e Kawasaki, (2011) que os mesmos tratam de fazer referências, implícitas ou explícitas, sobre a necessidade e importância da contextualização dos conteúdos escolares. Sobre o PCNEM (BRASIL, 1999), os autores supramencionados dizem que:

"[…] são o documento que mais reúne concepções diferenciadas de contextualização do ensino, relacionadas às cinco categorias de análise. Ao final das discussões de cada uma das áreas específicas do Bloco 'Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias', propõe-se o desenvolvimento de um tópico denominado 'Contextualização sociocultural', no qual se definem objetivos e conteúdos de ensino que incluem aspectos da sociedade e do modo de vida contemporâneo, envolvendo, assim, todos os contextos encontrados nestas cinco categorias" (KATO & KAWASAKI, 2011). Sobre os PCNEF (BRASIL, 1998), os mesmos autores dizem o seguinte:

"[…] não há referência direta ao termo contextualização, mas há diversos elementos que remetem à ideia de contextualização. A proposta de organização do currículo de ciências por meio de eixos temáticos é um desses elementos, já que permite romper com uma visão fragmentada das áreas das Ciências, propondo situar e abordar o conteúdo escolar de forma integrada dentro da própria área de ciências (intradisciplinar) e com outras áreas curriculares (interdisciplinar). Além disso, ao propor os temas transversais, busca trazer a realidade sociocultural do aluno para o ensino e, também, abordar este conteúdo de forma mais integrada" (KATO & KAWASAKI, 2011).

O Ensino de Ciências da Natureza e Biologia possui um rico diálogo em sua área de atuação, pois também se tratam de temas relacionados às ciências humanas, tecnológicas, das linguagens e outras mais, pois o homem é um fenômeno biológico e cultural. O educador tem à sua disposição um leque diverso de situações e exemplos que permitem contextualização com os problemas de diversas ordens enfrentados pela sociedade, desde sentimentos, dores da alma, pecados capitais até problemas concretos com repercussão material objetiva como pobreza, fome ou violência.

A grade curricular que temos é herança da ditadura militar baseado no modelo de produção. Hoje, vivemos a era do conhecimento, uma revolução de ideias, o indivíduo precisa ter atitude para sobreviver, desenvolver autonomia. Não é apenas uma questão de mudança de paradigmas, mas estar disposto a observar o mundo sensível sob outras visões. No discurso prega-se autonomia, mas na prática temos heteronomia.

"Se trabalho com crianças, devo estar atento à difícil passagem ou caminhada da heteronomia para a autonomia, atento à responsabilidade de minha presença que tanto pode ser auxiliadora como pode virar perturbadora da busca inquieta dos educandos; se trabalho com jovens ou adultos, não menos atento, devo estar com relação a que o meu trabalho possa significar como estímulo ou não à ruptura necessária com algo defeituosamente assentado e à espera de superação. Primordialmente, minha posição tem de ser a de respeito à pessoa que queira mudar ou que recuse mudar" (FREIRE, 2005, p. 70).

É preciso que profissionais da educação tenham uma postura revolucionária contra qualquer tipo de comportamento reacionário. A reflexão das ações precisa ser uma prática constante. Dessa forma, pode-se materializar um amanhã diferente do passado de opressão e de silêncio.
Os livros didáticos trazem o novo desenho que relaciona os conteúdos oferecidos em sala de aula com o mundo em que todos vivem. Gravidez, Escassez de Água, Ecologia, Educação Sexual, Clonagem e muitos outros são questões relacionadas à Bioética, Biodireito, Biotecnologia que estão diretamente relacionadas com a vida cotidiana dos cidadãos. O Ensino da Biologia, a nível fundamental, médio ou qualquer outro que se exista ou se queira criar, precisa ser desenvolvido com influência da e na realidade. O professor não é um mero repassador de conteúdo. É antes de tudo um agente político, não neutro, que interveem na realidade e é influenciado por esta.

"E não se diga que, se sou professor de biologia, não posso me alongar em considerações outras, que devo apenas ensinar biologia, como se o fenômeno vital pudesse ser compreendido fora da trama histórico-social, cultural e política. Como se a vida, a pura vida, pudesse ser vivida de maneira igual em todas as suas dimensões na favela, no cortiço ou numa zona feliz dos 'Jardins' de São Paulo. Se sou professor de biologia, obviamente, devo ensinar biologia, mas, ao fazê-lo, não posso selecioná-lo daquela trama" (FREIRE, 2003, p. 79).

A lutar pela vida, essa não pode ser realizada senão pela via da educação. Mas como convencer alunos ou professores apáticos de que a luta é deles, ou melhor, é de todos nós? A disciplina não pode resultar de um trabalho feito nos alunos pelo professor, mesmo com a presença marcante e fundamental dos mestres, essa disciplina de estudos deve ser construída e assumida pelos alunos. Então, a partir daí, municiados pela luz do conhecimento, além dos que já possuem, pode-se dialogar para firmar caminhos de luta válidos para imprimir a sociedade novo olhar sobre a realidade.

"Diferentemente dos outros animais que não se tornaram capazes de transformar a vida em existência, nós, enquanto existentes, nos fizemos aptos a nos engajarmos na luta em busca e em defesa da igualdade de possibilidade pelo fato mesmo de, como seres vivos, sermos radicalmente diferentes uns das outras e umas dos outros" (FREIRE, 2003, p.98).

É preciso um olhar sensível às diferenças e os diferentes contextos que o professor é chamado a exercer sua profissão. Os conteúdos abordados em sala de aula falam da realidade de todos, porém há nuances que fogem aos olhos do autor, para isso o professor deve estar atento. Pronto para escuta sensível, disposto a pensar em soluções junto aos educandos que vivenciam aquela realidade. Não há fórmulas acabadas e aplicadas em qualquer situação. Não se pode caminhar sobre o solo do preconceito, imaginar que o conhecimento só brota da elite.

"Chamamos favela no Brasil ao aglomerado de casas que foram construídas, inicialmente, com restos de material de construção, tábuas velhas, folhas de zinco, enfim com sucatas diversas, e que até bem poucos anos atrás era desprovido totalmente dos serviços de água, luz, esgotos, recolhimento de lixo e transportes.

As primeiras favelas foram formadas pelos contingentes de escravos libertos nos fins do século passado que, sem oferta de trabalho, sem instrumentos e sem qualificação para o mesmo, invadiram os morros das cidades grandes. Deixando nas estradas, caminharam para os núcleos urbanos na esperança da sobrevivência" (FREIRE, 2003, p.226).

Sabe-se que muitos trabalham a partir do slogan “Não há lugar para a educação. Só para o adestramento” (FREIRE, 2003, p.92). Um engajamento político por parte do professor sensível aos contextos que se apresentam também forma cidadãos políticos que se questionam de como vivem. Pensa-se que é importante enfatizar o papel do professor de Ciências, de Biologia e de diversas áreas nesse processo de discussão democrática da educação. Talvez se houvessem reuniões com os pais, onde os mesmos fossem mais participantes, onde os temas abordados com os filhos fossem compartilhados.

"O que quero deixar claro é que um maior nível de participação democrática dos alunos, dos professores, das professoras, das mães, dos pais, da comunidade local, de uma escola que, sendo pública, pretenda ir tornando-se popular, demanda estruturas leves, disponíveis à mudança, descentralizadas, que viabilizem, com rapidez e eficiência, a ação governamental" (FREIRE, 2001, p. 74).

A participação cidadão precisa ocorrer para a gestão da escola, na eleição não apenas dos leitores, mas na responsabilidade de todos pelo aprendizado das gerações e os papéis que irão desempenhar. Entender o ser humano, seu corpo, sua saúde, diferenças entre meninos e meninas, homens e mulheres, indo para além dessas dicotomias apresentadas no fenótipo cultural; a reprodução humana; relacionar temas como sexo, saúde e sociedade é significar o estudo da vida, pois são temas relacionados com o cotidiano. E isso, torna o aprendizado mais significativo.
A vida continua ensinando...

O Ensino de Biologia deve ser pautado na realidade dos educandos. O conteúdo precisa ser relacionado com seus problemas para que o processo de ensino-aprendizagem possa atingir as expectativas desejáveis para a construção de uma nova sociedade. Uma sociedade que pense a vida em todas as suas dimensões, sem as fragmentações impostas pelos modelos de consumo.

Ensinar Biologia ou qualquer outra área do saber é dialogar sobre como viver. Os conteúdos são significantes desde que contextualizados e diretamente relacionados a partir de ilustrações que os próprios alunos podem oferecer. A aprendizagem participativa é bem mais produtiva para todos os envolvidos no processo.

Que o Ensino da Biologia seja utilizado como instrumento capaz de despertar reflexões sobre as veredas que a sociedade percorre.


Referências

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________________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

________________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. CARBINATTO, Michele Viviene; MOREIRA, Wagner Wey. A Religação dos Saberes na Educação Física à Luz da Teoria da Complexibilidade de Edgar Morin. In: MOREIRA, Wagner Wey (et al.) Ciência do esporte: educação, desempenho e saúde. Uberaba: UFTM, 2012.

CANTO, Eduardo Leite. Ciências Naturais 7º ano: Aprendendo com o cotidiano. 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2009.

DESCARTES, Rene. Discurso do Método. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Tradução de Roberto Machado. 29ª Ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2011.

________________. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 37.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

________________. Pedagogia do Oprimido. 39ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

________________. Pedagogia da Autonomia. 31ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

________________. Política e Educação: Ensaios. (Coleção Questões da Nossa Época) 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 2001.

GONÇALVES, Jairo. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. Dissertação. 172p. Universidade de Brasília. 2007.

KATO, Danilo Seithi; KAWASAKI, Clarice Sumi. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132011000100003>. Acesso em: 05 de janeiro de 2015.

MORIN, Edgar; VERVERET, Patrick. Como viver em tempo de crise? Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários para educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonor F. da Silva e Jeane Sawana. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011.

SHIMABUKURO, Vanessa (org.). Projeto Araribá 7º ano: Ciências (obra coletiva). 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2010.

SOUZA, José Cavalcante (org.). Os Pré-Socráticos: fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Nova Cultural, 1996.


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[1] O texto original é um Artigo Científico de José Olímpio Ferreira Neto, intitulado O ENSINO DE BIOLOGIA E SEU SIGNIFICADO PARA VIDA, encaminhado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ensino da Biologia.

[2] Trata-se de uma educação onde acontece uma doação, ato de depósito, transferência de conhecimento dos que sabem para os que não sabem. Esta educação não considera os saberes diversos, os saberes particulares dos indivíduos. De um lado há os saberes do opressor e do outro a ignorância dos oprimidos (FREIRE, 2004).

[3] Deusa da discórdia, marca a contradição.

[4] Segundo Foucault (2009) Dócil é o corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Jose Olimpio Ferreira Neto

por Jose Olimpio Ferreira Neto

Especialista em Educação (2008 e 2009), Especialista em Ensino de Biologia (2015), Bacharel em Filosofia - UECE (2011), Licenciado em Biologia - UVA (2006) e acadêmico de Direito na Universidade de Fortaleza. Mestre de Capoeira, praticante desde 1992. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais e da Rede de Capoeira Cearense.

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