A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NO CONTEXTO EDUCACIONAL

Criança com Síndrome de Down
Criança com Síndrome de Down

Educação e Pedagogia

20/07/2015

O objetivo principal deste estudo é fornecer informações que enalteçam a qualidade de vida das crianças com Síndrome de Down no âmbito escolar e como conseqüência, fora dele também. As páginas que seguem, resultam de uma pesquisa em livros, artigos, periódicos, blogs, entre outros materiais, considerando as contribuições de autores como ESCAMILLA (1998), VYGOTSK (1989), PIAGET (1996), PUESCHEL (2005), e outros, publicados sobre a Síndrome de Down e suas implicações na educação. Tal pesquisa possibilitou ainda, perceber as principais características das crianças com Síndrome de Down, tanto física, quanto intelectuais e cognitivas, e quais seriam os meios mais significativos na construção da aprendizagem e da autonomia destas crianças. Foi possível também, mediante a pesquisa, obter informações sobre garantias legais de acesso à escola regular da criança Down, bem como qual a importância disso no desenvolvimento dessas crianças. Conclui-se mediante a pesquisa, a importância do acompanhamento especializado juntamente com a participação no ensino regular das crianças com Síndrome de Down.

 

Palavras-chave: Síndrome de Down. Aprendizagem. Educação. Ensino Regular.

 

Introdução

 

O presente trabalho tem como tema as implicações educacionais em uma criança com Síndrome de Down.

A escola tem uma função reguladora e formativa na vida dos alunos e, em grande parte, é responsável pela passagem do aluno para o nível social, mas acima de tudo, a escola tem o dever de ensinar o aluno a trocar ideias e ideais, conviver com as diferenças, com as limitações, discutir e lidar com a s emoções.  Diante disso, construíram-se questões que nortearam este trabalho:

 

  • O que diz a legislação vigente sobre o acesso e a permanência de uma criança com Síndrome de Down na escola regular?
  • Como ocorre o processo educacional da criança com Síndrome de Down? Ela é capaz de apreender?

 

           Bossa (2000), afirma que a aprendizagem é fruto da história de cada sujeito e das relações que ele consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida.

          Neste contexto, o objetivo principal deste estudo é fornecer informações e agregar conhecimentos no âmbito educacional das crianças com Síndrome de Down.

          Utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise pormenorizada de materiais já publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico. Com o intuito de alcançar os objetivos propostos.

O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como:  ESCAMILLA (1998), VYGOTSK (1989), PIAGET (1996), PUESCHEL (2005).

        

Desenvolvimento

 

Características da criança com Síndrome de Down.

A Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética acusada por um erro na divisão das células durante o processo de divisão embrionária, desta maneira, os portadores da Síndrome, ao invés de dois cromossomos no par 21, possuem três, totalizando 47 cromossomos em suas células em vez de 46 como a maior parte da população.

          O diagnóstico da Síndrome de Down é feito através do cariótipo (estudo dos cromossomos), no entanto, algumas características específicas dão indicações da presença da síndrome.

          De acordo com Oliveira Filho (2010), as pessoas com Síndrome de Down, geralmente são menores, e seu desenvolvimento físico e mental é mais lento que os indivíduos sem a síndrome. A maior parte deles tem retardo mental de leve a moderado, no entanto, alguns apresentam retardo severo. Existe grande variação na capacidade mental e no processo de desenvolvimento motor e de linguagem das crianças com Síndrome de Down, contudo, é certo afirmar que todas elas possuem alguma dificuldade de aprendizagem.

          Ainda segundo Oliveira Filho (2010), algumas das características físicas das crianças com Síndrome de Down são:

 

 

“... Achatamento da parte de trás da cabeça; inclinação da fendas palpebrais; pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos; língua proeminente; ponte nasal achatada; orelhas ligeiramente menor; boca pequena; tônus muscular diminuído; ligamentos soltos; mãos e pés pequenos; pele na nuca em excesso.” (OLIVEIRA FILHO, 2010).

 

          

 

Pueschel (1993, p.77) afirma que tais características físicas são alteradas a medida que o indivíduo cresce e que, algumas destas características que comprometem o desenvolvimento físico e cognitivo da criança Down, podem variar de acordo com o tipo de Síndrome de Down que apresenta, que, uma vez estimulada por meio de exercícios que envolvam a psicomotricidade, podem ser amenizadas ou corrigidas. Sendo assim, é possível afirmar que, as crianças com Síndrome de Down têm níveis intelectuais que sendo avançados ou não, necessitam cada vez mais estímulos que possibilitem uma inversão do quadro apresentado.

           No que se refere ao sistema nervoso central de crianças portadoras da síndrome, este apresenta anormalidades funcionais e estruturais, que resultam em disfunções neurológicas variando quanto às manifestações e intensidade.

         O processo de maturação e desenvolvimento do sistema nervoso central em uma criança com Síndrome de Down é bastante complexo e se manifesta desde os primeiros meses de vida. Com o passar do tempo, as alterações de crescimento e estruturação das redes neurais tornam-se mais evidentes e acentuadas, assim como as alterações do hipocampo.  A partir do quinto mês de vida quando se inicia o processo de desaceleração do crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso ocorre uma diminuição da população neuronal, comprometendo funções específicas como linguagem, esquema corporal, percepção, orientação espacial, lateralidade, entre outros.

         São inúmeras alterações estruturais e funcionais do sistema nervoso central da criança com Síndrome de Down que determinam algumas de suas características mais marcantes como distúrbios de aprendizagem e de desenvolvimento.

 

Onde ocorre o processo de aprendizagem da criança com Síndrome de Down. Vamos falar de inclusão?

          O atraso no desenvolvimento motor e mental levará a criança com Síndrome de Down a um processo de aprendizagem mais lento com relação a outras de mesma faixa etária, mais isso não significa que ela não seja capaz de aprender e adquirir conhecimentos.

           Para Piaget (1996), todos os indivíduos nascem com capacidade e potencial para aprender, devendo ocorrer estímulos advindos do meio em que vivem. Este estímulo, ainda de acordo com Piaget (1996), é encarado como uma estrutura que será assimilada pelo indivíduo através da capacidade de aprender.

          Dessa forma, vemos a importância de se estruturar os Sistemas de Ensino para atender de forma adequada a criança com Síndrome de Down, oportunizando à ela desenvolver novas competências e habilidades.

          Na “Declaração de Salamanca”, originada da “Conferência Mundial da Educação Especial”, que ocorreu em 10 de junho de 1994, foi reafirmado o compromisso em prol da educação para todos, reconhece-se a necessidade e a urgência de garantir a educação para pessoas com necessidades educacionais especias no quadro do sistema regular de ensino, fazendo tais recomendações aos governos e estabelecendo que:

 

 

  • Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem;
  • Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são pr´prias;
  • Os sistemas de educação devem ser planejados e os programas educativos implementados tendo em vistas a vasta diversidades destas características e necessidades;
  • As crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através de uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades;
  • As escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociaedade inclusiva e atingindo uma educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.10).

 

 

          A igualdade de oportunidade, bem como o direito ao acesso escolar para crianças com Síndrome de Down está garantido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Capítulo V, Art.59. que afirma:

 

 

Os sistemas de ensino assegurarão aos educando com necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às necessidades especiais;

II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educando nas classes comuns, (...) (BRASIL, 2001, p.12.).

 

 

          Essa mesma Lei em seu Artigo 60 responsabiliza o Poder Público por tal atendimento.

          No entanto, para que esta perspectiva se expanda da teoria legislativa para a prática real, são necessárias adequações alternativas que possam atender com funcionalidade às necessidades dos alunos com Síndrome de Down, por meio de atividades significativas voltadas para a autonomia do educando e o mais próximo possível da vida real e do cotidiano da criança, pois ao freqüentar a escola, ela terá a oportunidade de adquirir conhecimentos mais complexos cujas bases são indispensáveis para sua formação.

            A escola é um direito de todos, inclusive dos alunos com Deficiência Intelectual, daqueles que participam do processo de aprendizagem sem exercitarem plenamente sua capacidade crítica e reflexiva. E esta, seja regular ou comum, tem o dever de introduzir a criança em uma realidade cultural, diversificada e crítica. No entanto, é comum que a escola regular possua dificuldades para tratar com a subjetividade das crianças com a Síndrome de Down. Tal fato demonstra a necessidade de um espaço além da escola que resguarde uma característica tipicamente educacional, haja vista que o aluno Down tem suas limitações especificas na construção do saber e encontra muitos obstáculos para assimilar coisas simples do cotidiano da educação na escola regular que para outras crianças sem a síndrome são tarefas fáceis.

         Sendo assim, além de exercer o direito de estar em uma escola regular e participar da convivência e das rotinas diárias do ensino, é muito importante que a criança com Síndrome de Down tenha um acompanhamento Psicopedagógico além dos muros da escola. Este profissional é quem tem a capacidade de avaliar as possibilidades de aprendizagem  e a melhor forma de conduzir estas crianças dentro do  contexto escolar.

 

Como ocorre a aprendizagem na criança com Síndrome de Down.

          Para compreender de que forma a criança com Síndrome de Down aprende, é necessário antes entendermos os processos cerebrais que levam ao aprendizado.

          No que diz respeito à Neurofisiologia, sabe-se que o cérebro humano recebe, processa, armazena e transmite informações complexas.

Emoto (2008) nos diz que:

 

 

 “ ...A rede neural que dá o suporte de tais funções é formada, numa pessoa dita “normal”, estimativamente  por 1011 neurônios ligados a 1014 conexões sinápticas entre axônios e dendritos, que são estruturalmente  e funcionalmente diferentes. A modelação precisa do dendritos assim como dos axônios, é essencial para a fiação e a função corretas dos circuitos neurais. Os dendritos são uma causa determinante e fundamental na fiação neural, e na Síndrome de Down existem defeitos dos dendritos que são associados a uma variedade de ocorrências.

 

 

 

           Alguns destas ocorrências ocasionam em dificuldades que afetam todas as capacidades: autonomia, motricidade, linguagem e interação social, manifestadas em maior ou menor grau.

          As crianças com Síndrome de Down não desenvolvem estratégias espontâneas e este fato deve ser considerado no seu processo de aquisição da aprendizagem, pois esta criança terá extrema dificuldade em resolver problemas e buscar soluções sozinhas.

            No entanto, Escamilla (1998) afirma que dificilmente a criança portadora da síndrome esquece o que aprende bem. O autor descreve que sua memória pode acompanhar a seguinte classificação: 

 

 

“Sensorial: reconhece imagens correspondentes a cada um dos sentidos. Mecânica: repetição de uma sequência de imagens sem correlação. Memória lógica intelectual: que intervém na capacidade de armazenar e reproduzir os conhecimentos adquiridos anteriormente e implica na compreensão dos significados das coisas e sua relação mútua.” (ESCAMILLA, 1998).

          Cada criança é única, e apresenta suas especificidades, suas características próprias, portanto, o perfil e o estilo de aprendizagem da criança com Síndrome de Down precisam ser considerados quando ligados às suas necessidades individuais e as mudanças dentro de seu perfil. Vygotsk (1989), diz que a forma de atividade intelectual, verbal e motriz entre a criança “normal” e a criança com atraso mental, é peculiar e qualitativo. Para ele, ambas possuem a mesma base de desenvolvimento. Portanto, o atraso não necessariamente afeta na mesma medida todas as funções e muito menos à todas as crianças igualmente.

          Contudo, é fato afirmar que a criança com Síndrome de Down apresenta dificuldades generalizadas na maioria dos casos. Sua idade cronológica é diferente de sua idade funcional, dessa forma não podemos esperar respostas idênticas à das crianças que não apresentam alterações de aprendizagem. De modo geral, sabe-se que a criança portadora desta síndrome apresenta seus níveis de desenvolvimentos mais lentos, necessitando de estímulos que devem começar desde o nascimento visando prepará-las para a aprendizagem de habilidades mais complexas e integrá-las progressivamente ao meio ambiente e à vida social. Sobre isso, Shwartzman (1999), afirma:

 

 

“O fato da criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativa a outras com idênticas condições genéticas, não significa impedimento para adquiri-las mais tarde, pois é possível que madure lentamente.”

         

 

          É certo afirmar ainda que, apesar das limitações intelectuais de uma criança com Síndrome de Down, ela pode alcançar resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem. E isto é possível porque as dificuldades podem ser amenizadas quando existe o acompanhamento da família e a participação efetiva do professor, do fonoaudiólogo, do neuropsicopedagogo, do psicólogo entre outros profissionais que possam contribuir para o desenvolvimento dos aspectos físicos, cognitivos, sociais e afetivos destas crianças.

          O trabalho pedagógico com a criança com Síndrome de Down deve primordialmente respeitar o ritmo de cada criança. O ensino deve seguir passos previamente estabelecidos e organizados de forma sistemática. Ele não deve ser teórico tão pouco metódico. Precisa despertar interesse. As informações devem ocorrer de forma gradual e as atividades precisam ser centradas em coisas concretas, manipuláveis.

          Atividades lúdicas, recreativas, brincadeiras e jogos contribuem muito para o desenvolvimento intelectual e motor da criança com Síndrome de Down. Vallett (1977) afirma que o brincar influencia na eficiência motora, que por sua vez se refere ao movimento dos grandes conjuntos musculares que, quando são bem estimulados, contribuem para a postura e o equilíbrio do corpo. Tal eficiência motora refere-se ainda aos movimentos dos músculos finos e precisos, o que por sua vez, desenvolve a coordenação motora fina, habilidade essencial no processo de aquisição da escrita.

        É coerente afirmar que o processo de abstração na criança com Síndrome de Down é lento e difícil, contudo, possível. Que tal processo não pode ser isolado,  deve acompanhar a vida prática, precisa estar inserido no contexto da realidade da criança afim de que ela  possa perceber o seu significado concreto, na vida real e com isso, avançar no processo educacional. 

 

Conclusão

 

 Partindo das ideias anteriormente expostas, posso afirmar que a razão da criança com Síndrome de Down avançar de maneira diferente daquela que não possui a síndrome, não a impossibilita de progredir no processo educacional, contudo, é importante que exista uma intervenção na aprendizagem com o intuito de possibilitar a inclusão educacional e social dessa criança.

Faz-se necessária a uma combinação de esforços de diferentes profissionais, todos com o objetivo de buscar avanços positivos no desenvolvido dos mais diversos aspectos da criança com Síndrome de Down a fim de melhorar sua qualidade de vida, social e educacional.

  Percebe-se ainda pela análise feita a preocupação das autoridades em garantir, através da legislação vigente, o acesso e permanência do aluno Down em um ambiente que proporcione seu desenvolvimento.

É certo afirma ainda que, não podemos hoje precisar até onde um indivíduo com Síndrome de Down pode chegar com sua autonomia, mas é digno afirmar que seu potencial é muito maior do que se considerava há alguns poucos anos atrás.

REFERÊNCIAS

 

 

ESCAMILLA, S. G. El niño con Síndrome del Down. México: Diana, 1998.

 

BISSOTO, M. L. O desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de Síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais. Ciências & Cognição; vol. 4, nº. 2, março 2005.

 

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Tradução: Edílson A. da Cunha. Brasília: CORDE, 1994.

 

______. Ministério da Educação: Diretrizes nacionais para educação especial na educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP. 2001.

 

EMOTO, K. Molecular basis for establishment and maintenance of dendritic trees. Brain Nerve;60(4):351-64, Japan, 2008.

 

OLIVEIRA FILHO, ÉRICO AMARO DE. Síndrome de Down. Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/pediatria/sindrome-de-down | Acesso em: 20/04/2015

 

PUESCHEL, SIEGFRIED M. Org. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas, SP: Papirus, 1993.

 

PIAGET, JEAN. A equilibração das estruturas cognitivas: problem central ao desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar. 1996.

 

SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Markenzie, 1999.

 

VALETT, ROBERT E. Tratamento de distúrbios da aprendizagem: manual de programas psicoeducacionais. São Paulo, EPU, Ed. Da Universidades de São Paulo, 1977.

 

VYGOTSKY, LEV S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

 



[1] Pedagoga, graduada pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Professora alfabetizadora da rede particular de ensino. Tutora presencial do curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina – UAB.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Michele Conti Jakobowski

por Michele Conti Jakobowski

PEDAGOGA. NEUROPSICOPEDAGOGA INSTITUCIONAL. TUTORA PRESENCIAL DE CURSO DE PEDAGOGIA. MINISTRANTE DE PALESTRAS NA ÁREA DE NEUROEDUCAÇÃO/NEUROAPRENDIZAGEM PARA PROFESSORES, PAIS E ALUNOS.

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